O Processo 95385
Dom Quixote
2011
9,99 €
Ebook Adobe Digital Editions
Instruções de funcionamento
Stock Online Temporariamente Indisponível
A história do final da Universidade Independente e da licenciatura de Sócrates contada por Rui Verde, vice-reitor daquela instituição. Conta a história da divergência entre accionistas daquela instituição, as jogadas de bastidores para apear o primeiro-ministro José Sócrates, a tentativa de criação de uma grande universidade privada e as guerras judiciárias. Fala ainda das ligações de Sócrates e Armando Vara à Independente, as ligações do PS e do PSD e do poder político em geral àquela instituição, as alianças ocultas de poder e a crítica aos mass media. «Em Portugal há um sistema de poder opaco que se entretém em disputas florentinas que levam o país ao caos. Esse sistema vive numa constante luta interna, mas reage com violência a tentativas de alteração do status quo. Necessita desesperadamente de dinheiro. Da Europa, de Angola, do Brasil, de Macau, seja de onde for. E domina toda a sociedade e o Estado. Por azar, a Universidade Independente caiu na mira desse sistema. Foi usada por uns e por outros e no fim sucumbiu. Mas o que mais assusta é o poder do Estado estar cativo desses indivíduos. De um momento para o outro pode-nos tirar tudo. Num minuto. E nós estamos indefesos.» Rui Verde
Ver por dentro:
| Editora | Dom Quixote |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rui Verde |
Rui Verde
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
O Processo 95385A história do final da Universidade Independente e da licenciatura de Sócrates contada por Rui Verde, vice-reitor daquela instituição. Conta a história da divergência entre accionistas daquela instituição, as jogadas de bastidores para apear o primeiro-ministro José Sócrates, a tentativa de criação de uma grande universidade privada e as guerras judiciárias. Fala ainda das ligações de Sócrates e Armando Vara à Independente, as ligações do PS e do PSD e do poder político em geral àquela instituição, as alianças ocultas de poder e a crítica aos mass media. «Em Portugal há um sistema de poder opaco que se entretém em disputas florentinas que levam o país ao caos. Esse sistema vive numa constante luta interna, mas reage com violência a tentativas de alteração do status quo. Necessita desesperadamente de dinheiro. Da Europa, de Angola, do Brasil, de Macau, seja de onde for. E domina toda a sociedade e o Estado. Por azar, a Universidade Independente caiu na mira desse sistema. Foi usada por uns e por outros e no fim sucumbiu. Mas o que mais assusta é o poder do Estado estar cativo desses indivíduos. De um momento para o outro pode-nos tirar tudo. Num minuto. E nós estamos indefesos.» -
Angola e Dinheiro: novos negócios na mira da União EuropeiaO dinheiro do petróleo e dos diamantes construíram uma nova Angola a partir de 2002. Essa Angola, sem guerra, pertence a uma nova elite endinheirada e corrupta que convive com um povo pobre e sem liberdade.A súbita diminuição da receita do petróleo revelou a decadência do regime, acelerando o lançamento de ligações opacas com Portugal, bem como a criação de uma nova casta de avençados, entre os quais Paulo Portas.EFACEC, BES, BCP, BPI e GALP são cinco exemplos de empresas com avultados investimentos angolanos problemáticos, à luz da lei portuguesa e internacional, alguns dos quais já estão na mira da União Europeia.No momento em que a transição do regime mobiliza uma nova geração de angolanos, este livro analisa os fundamentos e os movimentos financeiros dos políticos multimilionários angolanos, as suas relações com Portugal e os perigos que representam para ambas as economias.Como enriqueceram os políticos angolanos, os seus circuitos financeiros e a degradação do regime são descritos e analisados, considerando também a conivência das instituições e da classe política portuguesa. -
Juízes: O Novo Poder"Se há um tempo para tudo, este é o tempo dos juízes. Prenderam um antigo primeiro-ministro, condenaram um ex-ministro, alteraram e definiram a política económica e financeira do Governo. Mas é no esplendor que surgem as misérias. A visibilidade torna-se simultaneamente um conforto e uma responsabilidade. Assistimos a um protagonismo político inovador por parte da magistratura portuguesa. Esse protagonismo está dentro da esfera das atribuições e competências, no entendimento que a Constituição é uma Constituição harmoniosa, contudo esta intervenção deve ser equilibrada. E este é um perigo da presente situação, pois a espada militar não deve ser substituída pela espada da Justiça, mas sim pela balança. Como decidem os juízes? São influenciados pela política? Para que servem os juízes? O que se deve esperar deles? Qual a sua função? Os juízes portugueses são bons e cumprem a sua função?" -
Os Três Magníficos: Sócrates, Lula e José Eduardo dos SantosJosé Sócrates, Lula da Silva e José Eduardo dos Santos surgem como os principais rostos de um novo arranjo espontâneo do triângulo do Atlântico que durou séculos e garantiu a riqueza de reis e de mercadores. Os três magníficos, que alcançaram os píncaros da popularidade, caíram em desgraça por causa de interesses e de negócios manchados pelas suspeitas de corrupção, tráfico de influências, branqueamento de capital e fraude fiscal. Com os escândalos políticos e financeiros que rebentaram em Portugal, Brasil e Angola, entre os quais se destacam os casos BES, Portugal Telecom, Lava Jato e Diamantes de Sangue, a Justiça começou a apertar o cerco. O património e o estilo de vida, sem justificação nos rendimentos declarados, aumentam a desconfiança relativamente a muitas decisões de Estado, designadamente se foram assumidas em função dos seus interesses pessoais, familiares e partidários. -
Angola e Futuro - Isabel dos Santos, SONANGOL e João Lourenço em riscoAngola atravessa um momento decisivo, após a nomeação de um novo presidente da República: João Lourenço é um líder à altura dos desafios de Angola ou é mais um cuidador da "captura do Estado" angolano pelos interesses privados de uma reduzida oligarquia?Dos negócios passados aos actuais, sempre liderados pelo "governo de poucos", às estreitas e polémicas ligações a Portugal, sem esquecer o contencioso judicial que continua a "unir" os dois países irmãos, Angola e Futuro é um rigoroso documento que identifica e analisa as hipóteses e os riscos a curto prazo, a última oportunidade para fazer vingar a democracia.Como não tem de ser um país pobre e corrupto, nem tão-pouco condenar os seus cidadãos à miséria, Rui Verde considera que a Angola actual poder gerar uma Angola muito diferente, condição primordial para conceder ao povo angolano uma terra onde viva feliz. -
Brexit - Triunfo do Caos?O Brexit não é apenas um problema britânico, é sobretudo um falhanço europeu, é o resultado da falta de uma estrutura flexível para acolher os diferentes povos e nações da Europa. Os britânicos esperavam simplicidade e flexibilidade da União Europeia. Complexidade e dureza foram a única resposta que obtiveram. Sem inteligência e sentido da perspetiva histórica, fica a dúvida se não estaremos a caminhar para uma sociedade ingovernável que será pasto para novas (ou velhas) soluções autoritárias. -
Há Mais Democracia Além das Eleições - E Outros EscritosDesce um indistinto, mas amplo, manto autoritário por toda a Europa.São os velhos autoritarismos dos anos 30 do século XX, agora reciclados, bebendo no mesmo nacionalismo, racismo e xenofobia do passado, a par com novas e insuspeitas tentativas de controlo do pensamento e da sociedade.Os ventos contrários à Democracia sopram fortes pelo que é fundamental encontrar novas formas de a exercer.Tome‑se Portugal, como exemplo, com a diminuição drástica da liberdade individual nos últimos anos.Quando as grandes questões se resumem ao futuro do presidente, do treinador ou do jogador de futebol, enquanto a imprensa livre definha e a filosofia é apresentada de forma escolástica e maçadora, não admira que o pensamento vá estiolando em pequenos Outonos deprimentes, sem Primaveras à vista.É neste contexto que surge este livro, um texto de ideias, procurando novos caminhos e debates para garantir a Democracia e a Liberdade, essenciais para assegurar a Educação, a Economia, a Justiça e a Saúde. -
João Lourenço - Herança, frustrações, sucessos (e a derrota em Luanda)João Lourenço garantiu mais cinco anos na presidência de Angola, apesar da COVID-19 e da Guerra na Europa. Resistiu à herança política de José Eduardo dos Santos, obteve sucessos no combate à corrupção e enfrentou as frustrações de erros na Economia, Finanças e Justiça. Superou a intervenção recessiva do FMI, assumiu o dilema chinês e promoveu a aproximação aos Estados Unidos da América, remetendo Portugal para um papel secundário. As estratégias, os caminhos, os obstáculos e os resultados obtidos no primeiro mandato são avaliados no quadro da disputa eleitoral de agosto de 2022 e da juventude que exige mais e melhor.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
Manual de Filosofia Política - 3ª EdiçãoEnquanto outros livros optam por uma visão histórica, este manual guia os leitores pelos meandros da Filosofia Política tal como ela é praticada nos dias de hoje.Esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos aqueles que se interessam por uma reflexão teoricamente alicerçada acerca das sociedades em que vivemos.Aborda muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. -
Por Uma Social-Democracia Portuguesa"30 anos depois da morte de Sá Carneiro, este livro comemora a sua vida e obra política. «Estamos perante um livro que vale a pena reeditar e ler ou reler. A trinta anos da morte de Francisco Sá Carneiro, é difícil saber o que mais nos impressiona no seu vertiginoso percurso político: Se o contraste entre a brevidade da duração e a perenidade do testemunho; Se o contributo decisivo que dá para a criação e idiossincrasia do PPD-PSD, um dos pilares essenciais da nossa Democracia; Se a antevisão que revela dos grandes riscos da deriva da Revolução em 1975; Se a aposta que formula quanto aos maiores desígnios decorrentes daquela deriva: civilizar a Democracia, reformular o regime económico, integrar a Europa e refazer a Lusofonia; Se o exemplo que deixa de uma maneira única de intervir na política: com sentido de Estado, mas alegria e prazer lúdico; com visão estrutural, mas sensibilidade táctica; com coragem e gosto da ruptura, mas sentido humano e dimensão afectiva; com rica conjugação de inteligência, cultura e preocupação com valores. Tudo impressiona, de uma forma ou de outra. » Marcelo Rebelo de Sousa"Ver por dentro: -
Manual de Geopolítica e GeoestratégiaNas páginas de «Manual de Geopolítica e Geoestratégia», agora numa nova edição revista e melhorada, a geopolítica é estudada numa perspetiva de inovação discursiva e analítica. À geopolítica clássica - assente em doutrinas sobre o poder nacional, sobre o poder mundial ou sobre a especificidade do poder nuclear - Pezarat Correia contrapõe a nova geopolítica com abordagens desafiantes, como as da ecopolítica, da demopolítica, da geoeconomia ou da biopolítica. E, muito significativamente, debruça-se sobre aquela que é afinal a única razão de ser da disciplina de Relações Internacionais: a Paz. Por outro lado, Pezarat Correia deixa também um desafio à sociedade portuguesa ao constituir um manual no qual se veiculam conceitos e formas de pensar que têm sido frequentemente ignorados pela generalidade das instituições. VER POR DENTRO Ver página inteira