O Que Dói às Aves
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Um livro de poesia que denuncia sentimentos, relações, vivências através de palavras, frases, versos.
A epígrafe do livro açambarca o conteúdo do livro:
Com os meus amigos aprendi que o que dói às aves
Não é o serem atingidas, mas que,
Uma vez atingidas,
O caçador não repare na sua queda
Daniel Faria, Poesia
| Editora | Editorial Caminho |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Editorial Caminho |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alice Vieira |
Alice Vieira
Alice Vieira nasceu em 1943, em Lisboa. É licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa. Iniciou a sua carreira de jornalista aos 18 anos, no Diário de Lisboa .Em 1979 publicou o seu primeiro romance juvenil - Rosa, Minha Irmã Rosa - que nesse ano ganhou o Prémio de Literatura do Ano Internacional da Criança. Desde então tem publicado regularmente romances juvenis, poesia, teatro, recolhas de histórias tradicionais, livros infantis, que lhe têm valido inúmeros prémios nacionais e internacionais.
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O Meu Primeiro Dom QuixotePlano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais. O engenhoso fidalgo Dom Quixote cavalga através das páginas de um álbum, magnificamente ilustrado pelo famoso humorista Mingote e traduzido do castelhano por Alice Vieira, que convida o leitor a descobrir de forma simples e divertida uma das melhores obras de todos os tempos. -
Olha-me Como Quem ChoveA poesia intimista de um grande nome da nossa literatura.O novo livro de poesia de Alice Vieira, Olha-me Como Quem Chove, ganha o título e inspira-se num verso de Ruy Belo, que serve também de epígrafe a este livro.O quotidiano de amores reencontrados e perdidos, de recordações como apoio da vida, da aprendizagem de novos lugares e de novas sensações, das perdas que se enraízam na nossa pele e nos ajudam a sobreviver, são alguns dos temas destes poemas que também inspiraram os seus anteriores livros de poesia, bem como o espectáculo Toda a Cidade Ardia, recentemente levado à cena no Teatro Aberto. -
Se Perguntarem por Mim Digam que VoeiSe Perguntarem Por Mim Digam que Voei é talvez o livro em que a autora mais se distancia dos modelos narrativos a que o romance juvenil nos habituou. Das vidas das várias mulheres que constituem o núcleo das personagens principais, retém-se sobretudo o fim da adolescência e a idade adulta. Ao longo de sucessivas gerações e de cerca de quatro décadas, acompanha-se as ligações entre duas casas de província que servem de cenário à quase totalidade da acção. Trata-se de uma narrativa de alguma complexidade, tendo por base uma sucessão de nomes femininos cuja perfeita articulação só se torna perceptível já em fase avançada do relato. É um teatro de amores e desamores, de submissões e fugas, de frustrações, ressentimentos e preconceitos. Para algumas personagens, escapar à atmosfera sufocante desse mundo provinciano e fechado é tarefa impossível. O sonho, por vezes a morte, são as únicas saídas. -
Trisavó de Pistola à Cinta e Outras HistóriasLivro recomendado PNL2027 dos 9-11 anos - leitura medianaUm conjunto de 10 histórias muito diferentes umas das outras. Histórias deste nosso tempo de famílias complicadas, de programas de televisão que nos prometem felicidade para sempre, de avós trazidos para a grande cidade e que morrem de saudades das árvore do quintal, de heroínas familiares que de repente, se descobre não terem sido tão heróicas como isso, e de outro tipo de heróis para quem a escola se resume a meia dúzia de palavras bué da complicadas . -
Vinte Cinco a Sete VozesLivro recomendado no programa de português do 6º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade III. Que foi que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974? Aparentemente a resposta é fácil. Mas só aparentemente, pois tudo vai depender da idade que têm os que a ela respondem... Para os mais novos, aqueles a quem 1974 é a Pré-História, 25 de Abril, 10 de Junho, 5 de Outubro ou 1.º de Dezembro é tudo o mesmo, ou seja, é feriado e isso é que importa. Mas para os mais velhos, as coisas não são assim tão simples. Do conjunto de sete vozes diferentes se faz esta história com um final feliz, já que a liberdade também se pode festejar de mãos dadas num centro comercial da cidade... -
Rato do Campo, Rato da Cidade«Duas histórias muito antigas... Numa delas pretende-se provar que, grandes ou pequenos, todos têm lugar e préstimo nesta vida. Na outra fala-se sobretudo do lugar onde vivemos e de que conhecemos todos os cantos. Viajar é muito bom - mas o regresso é, às vezes, bem melhor.» -
Dois Corpos Tombando na ÁguaExcertoentrego-te as palavrasque entre meus dedos construípara alimentar de ti os recantos da casainvadindo o coração da noiteentrego-te as palavras com a redonda luzdas maçãs sobre a mesa e o rumor da águarasgando o caminho da paixãoem horas que já não conseguimos sem ajuda recordarmas que habitam a mais frágil memória de nós própriospalavras jorrando dos meus olhosinvadindo-te o sono e tropeçandonas esquinas das frases que decoroao longo dos veios da tua pele -
O Menino da Lua e Corre, Corre, CabacinhaPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.Acreditavam os antigos que tudo está escrito na Lua. Também, nesta primeira história, a Lua vai determinar o futuro de um menino que escapa de um destino de miséria e maus-tratos e acaba em filho de rei.A segunda história tem a ver com a esperteza de uma velha avó, que consegue escapar a um lobo esfomeado…Nesta colecção, Alice Vieira recria com talento histórias da tradição popular portuguesa. -
Meia Hora Para Mudar a Minha VidaEla ficou a olhar para o carro, até que ele desapareceu ao fundo da rua.Depois correu para casa abriu a porta, atravessou o corredor, entrou no quarto, abriu a gaveta, encontrou a agenda. Teclou o número no telemóvel. Ela sabe que vai finalmente regressar a casa.Diz-se muitas vezes que a nossa vida é um palco. No caso de Branca, que nasceu no meio de uma enorme salva de palmas, a expressão é mesmo para ser levada à letra como, mais tarde, ela acabará por perceber. -
Aguas de VeraoÁguas de Verão é uma curta viagem ao passado. A narradora recorda a sua infância e a vida no seio de uma família muito tradicionalista. Um dos romances mais poéticos de Alice Vieira, esta narrativa mostra como as ideias de respeito e de bom comportamento podem inquinar a alegria de viver, se impostas de forma rígida e como simples convenções. Apesar disso, os vários irmãos desta família acabam por descobrir o sabor da alegria e o prazer do divertimento na personagem de um saxofonista bem-humorado com quem travam conhecimento num hotel de termas.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
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Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis).