O tempo pede uma Nova Evangelização
Paulinas
2013
10,00 €
Envio previsto até
«A crise da nossa vida é de particular profundidade e exige uma compreensão não meramente
circunstancial, para podermos ensaiar respostas capazes de criar futuro. É como se tudo tivesse
de ser explicado desde o princípio.»
Para que o leitor sinta a frescura e a intensidade de uma palavra carregada de profecia, foram
aqui reunidos alguns dos textos mais recentes de D. Manuel Clemente, pronunciados dentro e
fora do contexto eclesial, em espaços universitários e de cultura, em âmbitos institucionais ou
simplesmente civis. Mas todos os textos foram revistos em função deste livro.
| Editora | Paulinas |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Paulinas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Manuel Clemente |
Manuel Clemente
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Igreja e Sociedade Portuguesa"Os estudos e intervenções reunidos neste volume abrem uma porta fascinante sobre a história contemporânea de Portugal. Não era uma porta fechada, mas era uma porta que precisava de ser aberta assim, com este saber e largueza de vistas. d. Manuel Clemente é um dos nossos maiores especialistas de história do catolicismo contemporâneo. Neste livro, a sua atenção incide principalmente sobre a relação da igreja com o Estado durante a época do Liberalismo, entre o princípio do século XiX e o princípio do Século XX. Mas estão também incluídas aqui importantes e sugestivas investigações e reflexões sobre a vida paroquial em Lisboa no século XX, as esperanças e as angústias de raul Brandão num mundo anticristão, ou a nova religião desejada por alguns líderes da i república, como Bernardino Machado. Este é um livro que trata de muitos temas, iluminando todos de um modo seguro e estimulante. " -
Portugal e os Portugueses«É habitual insistir-se na nossa infinita capacidade de adaptação, seja aonde for. Pergunto-me se não se trata antes do contrário. Se não devíamos falar até da impossibilidade de deixarmos de ser quem somos, tal a densidade interior que acumulámos. Não temos de nos adaptar por aí além, porque já temos dentro e acumulados os infinitos aléns que nos formaram. Aqui, neste recanto ocidental do continente, sedimentaram-se, milénio após milénio, os variados povos que, do Norte de África ou do Leste da Europa, tiveram forçosamente de parar numa praia que só no século XV se transformou em cais de embarque. Aqui chegaram outros, que depois vieram e continuam a vir das mais diversas procedências. Tanta gente em tão pouco espaço só pode espraiar-se numa geografia universal. Assim foi e assim é.»Excerto do primeiro capítulo -
1810 - 1910 - 2010 - Datas e DesafiosEm 1810 foi a 3.ª Invasão Francesa, derradeiro episódio duma guerra que pôs fim a muito do que Portugal fora até aí. Em 1910, a República, enquanto mudança de regime. Em 2010, confrontamo-nos com outros desafios. No entanto, a sua consideração religiosa e cultural é necessária. O presente volume junta uma parte do significativo avulso ensaístico do autor. A organização, da responsabilidade dos editores, expressa a hipótese seguinte: o texto inicial, que se destaca do conjunto por características talvez mais próximas da proposição, funciona como tese; os restantes ensaios ligam, adensam e debatem, com conhecimento e paixão invulgares, quanto ali é sugerido. -
Porquê e para Quê?Porquê e Para Quê? Pensar com esperança o Portugal de hoje reúne as principais intervenções de D. Manuel Clemente no campo plural que é o da cultura, entre 2009 e 2010. Conservam-se as referências temporais, mas não são elas a determinar a sequência. Antes, ousamos sublinhar afinidades e correspondências entre os textos, sem contudo forçar uma compartimentação. De facto, um traço maior do pensamento do actual Bispo do Porto é precisamente o contrário: ele coloca em relação passado e presente, comum e singular, religioso e profano, as verdades penúltimas que seguimos e aquelas que se desenham misteriosamente últimas. Neste tempo português carregado de incertezas, esta antologia pretende documentar a vivacidade de um pensamento rigoroso e polifónico que se abre, e nos abre, à esperança. -
Joga-se Aqui o EssencialD. Manuel Clemente sintetiza nestas páginas a sua visão do presente português e europeu, identificando os grandes desafios que hoje enfrentamos. É notável a capacidade que o Patriarca de Lisboa tem de tocar o nó do problema e de abrir perspetivas surpreendentes, numa viagem pela história, pela sabedoria do cristianismo e pela cultura ocidental. O seu é um olhar profundo e indispensável à construção do presente. -
A Nascente: Em Louvor de São José"A nascente": primeiro livro do "cardeal" D. Manuel Clemente homenageia crianças e evoca S. José. O livro infantil "A nascente - Em louvor de São José", de D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, vai ser a primeira obra em que o prelado é apresentado como cardeal. O volume da Paulinas Editora, com ilustrações de Abigail Ascenso, vai ser lançado por ocasião da celebração que ocorre este sábado, no Vaticano, durante a qual o patriarca vai ser criado cardeal pelo papa Francisco. O texto é baseado numa das várias peças teatrais redigidas por D. Manuel Clemente para serem interpretadas por seminaristas, especialmente em momentos significativos da vida comunitária dos seminários. S. José, pai adotivo de Jesus, é patrono da Igreja universal, dos pais (o Dia do Pai assinala-se a 19 de março, data em que a Igreja católica celebra a sua solenidade) e dos carpinteiros, em referência à sua profissão. Ele é também evocado a 1 de maio, Dia do Trabalhador, como S. José Operário. E um dos seminários pertencentes ao patriarcado de Lisboa, localizado em Caparide, tem como padroeiro S. José. «Eu vou também, José. A nascente que guardas é maior do que esta!» São as últimas e intrigantes palavras desta aventura escrita para acordar, em todas as idades, a alegria da descoberta de Deus. Iremos nós também na companhia de José? -
O Evangelho e a Vida Ano B Conversas na Radio no Dia do Senhor«A primeira obrigação de um bispo é evangelizar!». Foi com estas palavras e esta convicção que D. Manuel Clemente aceitou em 2001, no rescaldo do Jubileu do Ano 2000, o convite para assumir um programa ao Domingo, na Renascença. «Cristo, ontem, hoje e sempre» era o mote desse ano jubilar. Assim, foi fazendo seu o desejo de João Paulo II de reconduzir os homens a Cristo no início do terceiro milénio que D. Manuel Clemente se propôs incentivar os cristãos portugueses a redescobrirem o valor do Dia do Senhor, explicando-nos, domingo a domingo, na rádio, o Evangelho.Ao longo de 12 anos, sem falhar um único domingo, D. Manuel Clemente falou na Renascença para quem tinha sede de Deus, procurando aumentar em nós a fé, avivar em nós o amor a Cristo e a confiança no Senhor que é o Bom Pastor, despertar em nós o desejo de conversão. Este livro, correspondente aos Evangelhos do Ano B, regista o muito que foi dito e partilhado por D. Manuel Clemente, hoje Patriarca de Lisboa, a seu propósito. Em boa hora chega, porque é sempre tempo de se deixar tocar por Deus e de se fazer à estrada, deixando-se conduzir por Jesus e respondendo ao seu desafio para que mudemos o coração e a vida, abrindo-nos às suas palavras e ao seu amor - numa palavra, à Salvação! -
É Este o TempoA Diocese do Porto, uma das mais emblemáticas do país, foi desafiada, ao longo do ano de 2010, a viver uma experiência de Missão. Tratava-se de reunir e reanimar o conjunto dos actores eclesiais, corresponsabilizando-os em vista da Nova Evangelização. Tal veio a constituir um marco histórico, cujas consequências certamente se prolongarão, e que, para já, nos traça um retrato do vigor, relançamento e expectativas da presença dos cristãos na Igreja e no mundo. Os contornos inovadores de que esta experiência se revestiu têm despertado o interesse de muitos,mesmo para lá das fronteiras territoriais e temporais da sua realização. Também por isso este livro representa um acontecimento, antologiando textos fundamentais que um dos seus protagonistas assinou. Ler D.Manuel Clemente é ouvir a experiência da Missão em primeira pessoa. -
Em Caso de Dúvida, Escolhe o que te faz Feliz"Sermos nós próprios pode parecer simples, mas nem sempre é fácil.Desde que nascemos, fomos profundamente condicionados e totalmente formatados. Somos o resultado de uma sociedade regida pelo medo e pela ignorância, e a empatia é sinal de vulnerabilidade e a bondade facilmente se confunde com fraqueza.Dizem-nos que não corramos riscos, que não fujamos à regra e que façamos o que é suposto. Mas e se tudo isto não passar de uma tremenda mentira?Porque será que a maior parte das pessoas não vive satisfeita com a vida que tem e sente-se perdida ou sofre com medo de arriscar?Através da sua experiência pessoal e depois do êxito do seu primeiro livro, Se Sentes, Não Hesites, Manuel Clemente convida-nos a ver o mundo através de uma lente mais nítida, pragmática e otimista. Motiva-nos a respeitar a nossa essência, a relativizar os receios que nos bloqueiam e a aceitar a vida como uma enorme sala de aula. Nada acontece por acaso, nem o simples facto de o leitor estar, neste momento, a ler esta sinopse.Em Caso de Dúvida, Escolhe o Que Te Faz Feliz não oferece fórmulasmágicas para a felicidade — até porque elas não existem. O que este livro nos dá é a oportunidade de nos despirmos daquilo que já não nos serve e de percebermos que não nos falta nada, porque já somos tudo o que precisamos.*A vida consegue ser bastante implacável. Se nos distraímos, mesmo que por breves instantes, tendemos a abafar aquilo que sentimos. Por cada decisão que deixamos de tomar, a cobardia marca mais um ponto.Julgamos ser possível caminhar por entre os pingos da chuva, sem que nada nem ninguém se dê conta. Mas a verdade é que não é isso que viemos cá fazer. Aceitar uma existência morna é meio caminho andado para arrefecer a chama que carregamos.Nas páginas do seu segundo livro, Manuel Clemente faz um novo convite aos leitores — que parem para refletir e que questionem não só o propósito da sua existência, mas também as escolhas simples do dia a dia."
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
Vem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
Construindo uma Ponte - Como a Igreja Católica e a Comunidade LGBT podem Estabelecer uma Relação de Respeito, Compaixão e SensibilidadeEste livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»