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"Este é um livro sobre a alegria de observar o mundo. É autobiográfico, mas não é sobre mim. É sobre o que observei. Sem introspeções amarguradas, sem revelações sensacionalistas, sem viagens pretensiosas para encontrar o meu ‘verdadeiro eu’. Não estou interessado em mim. Porém, sou fascinado pelo mundo que me rodeia e pelo que consegui ver e registar ao longo de seis décadas de observação profissional, primeiro como estudioso do comportamento animal e, mais tarde, do comportamento humano."
Desmond Morris
| Editora | Guerra & Paz |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Desmond Morris |
Desmond Morris
Desmond Morris nasceu em 1928 em Wiltshire, Inglaterra, e desde muito cedo se mostrou interessado em História Natural, na escrita e na pintura. Doutorado em comportamento reprodutivo animal, foi professor de Zoologia na Universidade de Birmingham e orientador de teses de doutoramento nessa área. Paralelamente, concebeu e realizou vários programas de televisão e rádio para a BBC, foi crítico de livros de animais no TLS e tem exposto o seu trabalho artístico ininterruptamente. Viveu em Malta entre 1968-1974 e tem viajado por todo o mundo, explorando o mundo dos seres humanos e de outros animais.
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A Mulher Nua: um estudo do corpo femininoNeste estudo o autor foca a sua atenção e conhecimentos na forma feminina e leva o leitor numa visita guiada da cabeça aos pés. Destacando as funções evolutivas da fisionomia biológica que todas as mulheres partilham, Morris explora os processos que as sociedades têm desenvolvido na luta pelo controlo e perfeição da natureza e do corpo. -
O Desenvolvimento da CriançaComo a criança pensa, aprende e cresce nos primeiros anosO Desenvolvimento da Criança explora o mundo das crianças dos 2 aos 5 anos, desde que dão os primeiros passos até que começam a trilhar a longa estrada da independência. A propósito destes primeiros anos em que a sua capacidade de aprendizagem e puro entusiasmo são ímpares, este guia contém uma vasta informação sobre todos os aspetos do seu desenvolvimento. Os padrões de crescimento, o comportamento social e emocional, e as capacidades físicas e cognitivas, específicas de cada um dos diferentes estádios etários, encontram-se organizados por perfis através de práticos desdobráveis. A interpretação dos gestos e da linguagem corporal ajudam a compreender melhor a personalidade e aquilo que as crianças estão a pensar e a sentir. -
O Macaco NuA reedição muito esperada de um dos livros mais vendidos de todos os tempos, com mais de 10 milhões de exemplares. Uma nova forma de olhar o animal humano. Imperdível.Há um reverso lúdico nas teses de Desmond Morris que nos leva a olhar para um financeiro de Wall Street como um macaco engravatado a que é difícil resistir. Com uma nova tradução de Carla Morais Pires, num momento em que se comemoram 50 anos da sua publicação. -
O Macaco CriativoA primeira edição em Portugal de um dos últimos livros de Desmond Morris, um estudo claro, conciso e impactante sobre a Arte Humana desde os seus primórdios até à actualidade.O Macaco Criativo é um livro profundamente pessoal. Foi escrito por um cientista que pertencia ao mundo académico antes de se tornar uma personalidade conhecidíssima da televisão e que, ao mesmo tempo, se dedicou à pintura surrealista, sendo o seu trabalho exibido e colecionado no mundo inteiro. -
A Tribo do FutebolNa altura em que se joga mais um campeonato do mundo de futebol, é reeditado numa edição revista e aumentada - o grande clássico A Tribo do Futebol.Desmond Morris, eminente zoólogo e divulgador de ciência, analisa todas as componentes do jogo numa perspectiva única, tendo como base os significados adaptativos do jogo que continua a encantar milhões. -
Poses, Linguagem Corporal na ArteDo sempre estimulante autor de O Macaco Nu, uma exploração pioneira e brilhante da importância da linguagem corporal na arte.Pela primeira vez, Desmond Morris reúne as suas duas áreas de interesse: a Ciência e a Arte.Abarcando uma vasta gama de criatividade, das estatuetas pré-históricas, artefactos romanos e frescos renascentistas, até à arte contemporânea e ao graffiti, Poses – Linguagem Corporal na Arte revela-nos novas maneiras de olhar para a Arte e mesmo as obras mais familiares nos surgirão as uma nova luz. -
A Olho NuÉ verdade que o processo de envelhecimento envolve sempre um acentuar do pensamento rígido, das opiniões firmemente mantidas e das atitudes endurecidas. Mas embora não consigamos derrotar o envelhecimento físico de modo a permanecermos jovens de corpo, não necessitamos de grande esforço para nos mantermos jovens de espírito. O truque é nunca deixar de fazer perguntas e nunca deixar de explorar, sejam novos lugares, sejam novas ideias. Do autor de O Macaco Nu e O Zoo Humano chega-nos agora um registo fascinante de três décadas de viagens em busca da espécie humana, onde se misturam a literatura de viagens, o estudo antropológico e a autobiografia. Aceitamos o convite de Desmond Morris e acompanhamo-lo deliciados nas suas aventuras à volta do mundo: visitamos os bordéis de Malta, a zona dos gangs em Los Angeles, os templos balineses e as casas de gueixas japonesas. Pelo caminho, encontramos Stanley Kubrick, Anthony Burgess, David Attenborough e Marlon Brando, que ora nos fazem rir, ora nos comovem com as suas inquietações e espíritos curiosos. A Olho Nu oferece uma leitura divertida repleta de histórias pessoais do autor, do seu quotidiano e peripécias profissionais, e das conclusões do seu olhar atento sobre as lendas, os costumes, as superstições e, especialmente, os gestos dos mais diversos povos. Desmond Morris nasceu em 1928 em Wiltshire, Inglaterra, e desde muito cedo se mostrou interessado em História Natural, na escrita e na pintura. Doutorado em comportamento reprodutivo animal, foi professor de Zoologia na Universidade de Birmingham e orientador de teses de doutoramento nessa área. Paralelamente, concebeu e realizou vários programas de televisão e rádio para a BBC, foi crítico de livros de animais no TLS e tem exposto o seu trabalho artístico ininterruptamente. Viveu em Malta entre 1968-1974 e tem viajado por todo o mundo, explorando o mundo dos seres humanos e de outros animais. -
O Zoo HumanoDesde sempre, os homens de poder controlaram a informação. Durante muito tempo, censuraram as verdades que punham em perigo o seu domínio. Antigamente amordaçava-se o mensageiro. Um método que viria a tornar-se contraprodutivo. Num universo mediático de proliferação descontrolada, a censura brutal chama a atenção e multiplica o impacte da informação que se quer esconder. Hoje em dia, o alarido mediático tornou-se o melhor aliado dos novos censores. Profissionais aguerridos têm por missão fazer com que o cidadão não entenda aquilo que ouve… Já não se censura, «gere-se a percepção» do público. Nasce uma verdadeira censura com os seus estrategas: os spin doctors, como lhes chamam nos países anglo-saxões. A sua razão social: vender-nos a verdade do mais forte. As técnicas de manipulação de informação empregues quotidianamente sob os nossos olhos são múltiplas e extraordinariamente inteligentes. Aplicam-se a toda a cadeia da informação. Primeiro, há que esconder a verdade. Se a verdade aparecer, há que fazer pressão sobre os mediadores capazes de a substituir, ameaçá-los, aterrorizá-los, seduzi-los, comprá-los. Se a verdade for difundida pelos media, há que controlar o impacte sobre a opinião e tudo fazer para que não seja ouvida e, sobretudo, para que não crie uma emoção popular. Através de exemplos concretos, vividos, que narra com a inspiração de um contador talentoso, Paul Moreira pinta um retrato impressionante deste universo da desinformação. Quer se trate de militares (americanos no Iraque ou franceses na Costa do Marfim), de financeiros ou industriais (a indústria farmacêutica é uma mina de ouro nesse domínio) ou de políticos (os staffs de George Bush e Nicolas Sarkozy são especialistas temíveis), todos empregam os mesmos métodos fundados sobre uma convicção simples: o cidadão, como o consumidor, é manipulável se se souber carregar nas teclas certas. -
Mistérios do Natal - Uma Viagem Fascinante à Origem e Tradição do NatalDesmond Morris, bem conhecido pelo seu estudo do comportamento de pessoas e animais, debruça-se agora sobre a origem e os mistérios da festa do Natal:Por que festejamos o Natal a 25 de Dezembro?Qual é a origem da árvore de Natal?Por que oferecemos presentes à família e aos amigos?Quem é São Nicolau?Por que enviamos cartões de Natal?Tão cheio de surpresas como uma prenda, este livro sobre o Natal é para ser lido sempre que se queira reviver a magia dos Natais passados a viver dos Natais presentes ou futuros. -
Guia Essencial do Comportamento do CavaloHá milhares de anos que o cavalo excerce um enorme fascínio no Homem. Na agricultura, em guerra, em competição, como estatuto social, o cavalo continua a ser o melhor amigo de grande porte do Homem. Escrito por Desmond Morris, o célebre autor de O Macaco Nu e, mais recentemente, de A Olho Nu, este é um livro para todos os que gostam de cavalos e os que o querem compreender melhor. É tanto para aqueles que passaram cinquenta anos numa sela como para os que só conhecem o cavalo de fotografias ou da televisão.Além de contar um pouco da história e evolução deste belo animal, Desmond Morris responde a questões que nos ajudam a compreender melhor o seu comportamento:Que diz o cavalo com as orelhas?Quantos sons emite um cavalo?O focinho do cavalo exprime sentimentos?Os cavalos são inteligentes?Como lutam os cavalos?Um cavalo sabe que ganhou uma corrida?Os cavalos afeiçoam-se aos tratadores?Conheça a resposta a estas e outras perguntas, lendo um dos poucos livros sobre cavalos existente em Portugal.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.