Olimpo Tropical
Um inferno particular, onde o respeito se conquista pelo crime e a paz pela vingança: é este o Olimpo de Biúca. Embora manco, torna-se vigia do tráfico de drogas, com a missão de disparar sobre os polícias que ousarem invadir a favela pela única escada de acesso. Um Inferno camuflado de Paraíso através dos olhos enganosos de um jovem sonhador. Uma tragédia particular, mais uma entre muitas deste Olimpo Tropical.
| Editora | Polvo |
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| Editora | Polvo |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Laudo Ferreira, André Diniz |
André Diniz (Rio de Janeiro, 1975) é argumentista e desenhador de Banda Desenhada e autor e ilustrador de livros infantojuvenis. No Brasil, já ganhou mais de uma dezena de prémios, entre eles o de melhor roteirista, melhor graphic novel, melhor edição de quadrinhos, melhor site de quadrinhos, entre outros. Em 2012 venceu o conceituado prémio HQ MIX, como melhor roteirista nacional, através de Morro da Favela, editado em Portugal pela Polvo, em 2013. Nesse mesmo ano e em exclusivo para Portugal editou, também pela Polvo, Duas Luas, com desenhos de Pablo Mayer.
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Entre Cegos e InvisíveisBrasil, 1971. Enquanto percorrem a longa estrada de regresso a casa após o enterro do Coronel Gilberto Couto, o pai que nunca os reconheceu oficialmente, Jonas e Leona tentam observar o fenómeno da super-lua, anunciado pela rádio. Com eles seguem a mulher de Jonas e um misterioso estrangeiro, a quem deram boleia e do qual não se entende uma palavra. No decorrer desta viagem, a verdade sobre cada um vai sendo aos poucos revelada e vem-se a constatar que, afinal, as coisas não são exactamente aquilo que aparentam ser... -
Malditos AmigosRamsés, tatuador quarentão, dorme e acorda todos os dias no centro velho de São Paulo, essa selva brasileira de betão onde sobrevivem 20 milhões de pessoas expostas à violência, aos contrastes sociais, à poluição sonora e aos fumos gerados por 7 milhões de veículos.Entre o caos urbano e as exigências da vida moderna, Ramsés vê o seu quotidiano ser aos poucos paralisado por uma fadiga física e mental crónica, por uma paranóia crescente e por ódios e rancores desajustados. De entre estes, destaca-se um alvo em especial: Jupará, seu ex-amigo-irmão.A epidemia de depressão galopante nas grandes urbes e a solução fácil, embora muitas vezes necessária, dos medicamentos, são os ingredientes desta história meio fictícia, meio inspirada na experiência pessoal do autor André Diniz, que não tem uma tatuagem no corpo, mas sabe bem o que é viver e morrer - ainda que só um pouquinho - numa metrópole caótica. -
Morro da FavelaOriginalmente publicado no Brasil em 2011 e em Portugal pela Polvo em 2013, este livro retrata as memórias do fotógrafo Maurício Hora, gerado e criado no Morro da Providência (Rio de Janeiro), também conhecido como Morro da Favela, a primeira favela brasileira, nascida em 1897. É uma narrativa necessária para se entender o dia a dia das favelas do Rio através do ponto de vista de um morador, que procurou na fotografia a sua identidade e acabou por fazer um registo que entrou para a história da cultura carioca.André Diniz usa o contraste seco do preto e do branco para mostrar os tons de cinza do quotidiano de Maurício, a sua relação com a vida e a morte, com a polícia e os bandidos, com a prisão e a liberdade e com o morro e o asfalto.Em 2017 André Diniz regressa ao Morro da Providência e, mais uma vez guiado por Maurício Hora, complementa em 12 novas páginas, que muito enriquecem esta 2ª edição, as enormes mudanças sofridas no Morro e a criação da “Casa Amarela”, um centro cultural comunitário reconhecido internacionalmente, fundado por Maurício e pelo artista plástico francês JR (Jean René). O livro inclui ainda 14 páginas com fotos de Maurício Hora.“Morro da Favela” é um dos melhores exemplos do trabalho de André Diniz enquanto argumentista e desenhador.Conquistou o PRÉMIO HQMIX 2012 (Brasil) nas categorias “Melhor Edição Especial Nacional” e “Melhor Roteirista Nacional”. -
A Revolta Da VacinaEm 1904, como fizeram tantos outros trabalhadores da sua cidade natal, Fortaleza, Zelito ruma à capital do país em busca de um emprego. Mas não um emprego qualquer. Contrariando a vontade do pai, decide seguir o seu sonho e tornar-se ilustrador num jornal de referência. Mas o que ele não esperava era vir a encontrar o Rio de Janeiro no meio de um verdadeiro motim popular (a Revolta da Vacina) cujo pretexto foi uma lei que determinava a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola e que exigia comprovativos de vacinação para a efectivação de matrículas nas escolas, para a obtenção de empregos, realização de viagens, hospedagens e casamentos. A aplicação de multas a quem resistisse à vacinação estava também prevista. Tudo isto trouxe à tona medo, notícias falsas, autoritarismo e ignorância. A HISTÓRIA REPETE-SE? -
Matei o Meu Pai e Foi EstranhoZaqueu começa com Z, a última letra do alfabeto. Deslocado por natureza e vocação: Zaqueu nasceu albino no seio de uma família de gente morena. Nasceu artista, embora a sua família nem imagine o que isso seja. É pobre, mas estuda em escola de ricos - o patrão do seu pai é mesmo um sujeito generoso. Conhecemos e tornamo-nos Zaqueu nos seus momentos mais comuns e também nos mais marcantes: a descoberta de que o seu pai tem outra família, os atritos com o irmão armado em marginal, as tentativas patéticas de desvendar o sexo oposto. Mesmo estando numa cidade de 12 milhões de habitantes, Zaqueu procura encontrar o seu lugar, talvez em vão, mas procura. Ele sabe que São Paulo o irá devorar mais cedo ou mais tarde. Pois que o devore, então. -
O IdiotaA narrativa gira em torno do príncipe Míchkin, um homem criado longe da Rússia devido a graves crises de epilepsia. Após longo período internado na Suíça, o príncipe então com vinte e sete anos decide reinserir-se na sua sociedade natal, sem que tenha a menor ideia do que o aguarda. Sincero, bondoso e complacente, o príncipe é atirado com rapidez surpreendente para situações sobre as quais pouco entende e nas quais as suas elevadas qualidades mais causam tumulto do que solução. O Idiota usa uma linguagem quase exclusivamente contada por imagens, num registo em que o texto está praticamente ausente (das mais de 400 páginas, pouco menos de 30 contêm curtos diálogos). Com prefácio do jornalista brasileiro Sidney Gusman, editor da Mauricio de Sousa Produções e editor-chefe do site Universo HQ.
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Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão. -
MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
Espanha e Catalunha - Choque entre NacionalismosA Constituição espanhola, aprovada em referendo em 1978, num período de transição para a democracia, consagra a Espanha como uma nação que pode comportar várias nacionalidades. Esta foi, à época, a formulação jurídico-constitucional encontrada para acomodar as diferentes aspirações de autonomia ou independência (como no caso do País Basco) de várias regiões, em especial a Catalunha, o País Basco e a Galiza. Durante décadas, estas aspirações estiveram adormecidas, com a excepção evidente do País Basco, onde uma facção radical, a ETA, quis impor o seu projecto independentista através da luta armada.Foi a crise económica, a par de uma revolução gradual no sistema político bipartidário espanhol, que reavivou a aspiração independentista da Catalunha, culminando nos acontecimentos de 2017: um referendo (considerado ilegal à luz da Constituição) e a declaração unilateral de independência (a DUI). O Estado espanhol, dominado por algumas franjas nacionalistas, reagiu, a sociedade catalã dividiu-se e os acontecimentos precipitaram-se.Esta obra visa facultar ao leitor o necessário enquadramento histórico-político para perceber a evolução dos acontecimentos.