Origens da Guarda Nacional Republicana
Esta obra “Origens da Guarda Nacional Republicana”, mais do que uma narração da história da Guarda, dignifica a guarda da história, alicerçada num harmonioso respeito factual de acontecimentos passados e das memórias daqueles que nos antecederam…
Não recuando aos primórdios da história, nem à Idade Média ou Moderna, onde pontificaram sobretudo os Quadrilheiros (desde 1383) e muitos outros corpos militares e policiais, existe um amplo consenso entre a historiografia nacional acerca do pioneirismo da Guarda Real da Polícia como primeiro corpo policial nacional aquartelado, uniformizado, armado e assalariado em Portugal.
Nesta senda, a Guarda Real da Polícia de Lisboa, criada a 10 de dezembro de 1801, é considerada o primeiro corpo policial profissional em Portugal e como tal, está na origem da GNR…
Estou convicto que esta obra, “Origens da Guarda Nacional Republicana”, contribui para o aprofundamento da história da nossa Instituição, mas também das demais policias nacionais, especialmente as de estatuto militar, como é o caso da GNR, que foi, e continuará a ser, um dos pilares da República e da segurança dos portugueses, que, diariamente, muito Nos honra servir.
| Editora | Fronteira do Caos |
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| Editora | Fronteira do Caos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Vieira Borges, Nuno Andrade, António Ventura |
António Ventura, Professor Catedrático Emárito da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi Diretor do Departamento de História, do Centro de História da Universidade de Lisboa e da Área de História das Faculdade de Letras de Lisboa. É autor de uma vasta bibliografia sobre História Contemporânea, com mais de três centenas de trabalhos publicados. Tem colaboração em diversas publicações periódicas nacionais e estrangeiras.
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O 5 de Outubro Por Quem o ViveuPela primeira vez num só volume, colocamos à disposição do público um conjunto pouco vulgar de fontes escritas pelos mais conhecidos jornalistas coevos e pelos militares e civis actores do 5 de Outubro, desde os mais destacados elementos da revolução até ao mais obscuro voluntário da Rotunda.Com organização e notas de António Ventura, professor catedrático de História Contemporânea e director do Centro de História da Universidade de Lisboa, aqui se reconstituem as jornadas revolucionárias de 3, 4 e 5 de Outubro de 1910, através de testemunhos que nos ajudam a compreender os antecedentes, o curso dos acontecimentos e as motivações daqueles que tudo arriscaram em nome da mudança de regime. No seu conjunto, estes escritos elaborados por participantes, testemunhas ou contemporâneos com visões parcelares dos acontecimentos, constituem, na sua pluralidade e até pelo carácter contraditório de alguns, um conjunto valioso para a compreensão da Revolução republicana, cem anos depois. -
O Combate de Flor da Rosa: Conflito Luso-Espanhol de 1801A guerra que opôs portugueses e espanhóis, em 1801, teve como palco privilegiado o Alto Alentejo. Nessa breve campanha de duas semanas, que se saldou pela derrota das forças lusitanas e pela perda de Olivença e seu termo, apenas ocorreram acções militares com algum significado em Arronchesw, Flor da Rosa e Campo Maior. O presente estudo incide sobre o segundo daqueles combates, com a publicação de alguns documentos inéditos sobre o evento. -
Marquês de Sá da Bandeira : o homem, o militar e o políticoA Academia Militar tem como Patrono o Marquês de Sá da Bandeira, de seu nome Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo (1795-1876), personalidade incontornável da História do século XIX português, enquanto homem, militar e político.Bernardo de Sá Nogueira foi aluno da Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho (ARFAD) e, seria mais tarde, em 12 de janeiro de 1837, o reformista desta mesma Academia, a qual viria a denominar-se como Escola do Exército, sendo seu Diretor e Comandante, desde 8 de agosto de 1851 até à data da sua morte, a 6 de janeiro de 1876. Muito se escreveu e escreve sobre Bernardo de Sá Nogueira, no entanto, é na Academia Militar que a sua figura é homenageada anualmente, a 6 de janeiro, na romagem ao seu túmulo, em Santarém, e a 12 de janeiro, data da reestruturação da ARFAD em Escola do Exército (nas cerimónias do Dia da Academia Militar, em Lisboa, no Paço da Rainha). Independentemente da Academia Militar (AM) remontar, como escola superior de formação de oficiais, à ARFAD, criada por D. Maria I, a 2 de janeiro de 1790, a figura do Marquês de Sá da Bandeira, enquanto aluno dessa Academia, continua a ser a referência ímpar de homem, de militar e de político para os oficiais do Exército (e, desde 1991, da GNR) formados na AM. Do Prefácio por João Vieira Borges -
Os Constituintes de 1911 e a MaçonariaNo presente livro é estudado um momento determinado da História da primeira República, e avalia-se a relação entre a Maçonaria e os deputados maçons que tomaram assento na Assembleia Nacional Constituinte de 1911, cujo centenário agora se comemora. Procura-se responder a quatro questões fundamentais: quantos maçons tomaram assento nas Constituintes? Que papel desempenharam como representantes da Maçonaria? Que influência tiveram na elaboração da Constituição? Que responsabilidades tiveram na eleição do primeiro Presidente da República? -
A Grande Guerra por Quem a ViveuO ano em que se assinala o centenário do fim da Grande Guerra «A seleção dos depoimentos obedeceu a duas preocupações principais: manter um certo equilíbrio entre autores consagrados, alguns dos quais ganharam créditos no panorama literário nacional, como Jaime Cortesão, Augusto Casimiro, André Brun e Carlos Selvagem, a par de outros que permaneceram praticamente esquecidos, e cuja bibliografia se limitou à obra que escreveram sobre a sua experiência de guerra. Procurámos contemplar as três frentes de combate – Europa, Angola e Moçambique –, com as suas especificidades. Privilegiámos a transmissão da experiência vivida, o medo e a coragem, o desespero e a esperança, o humor e o drama. Sentimentos e sensações mescladas, numa experiência única vivida durante o maior drama que a humanidade conheceu até então, e que se julgava que jamais se repetiria, dada a sua dimensão apocalíptica. Vãs esperanças. Vinte anos depois, novo conflito iria eclodir, ainda mais sangrento e destruidor, como que a demonstrar que o Homem persiste em não aprender com os erros cometidos.» -
Os Postais da Primeira RepúblicaPrimeiro de uma série de seis irresistíveis álbuns ilustrados, em parceria com a Comissão para as Comemorações do Centenário da República 1910-2010. -
Portugal na Grande Guerra: Postais ilustradosPortugal entrou oficialmente na Grande Guerra em 1916. No entanto, os primeiros combates com o adversário haviam começado em África, em 1914. Neste ano, surgiram em Portugal os primeiros postais ilustrados alusivos às expedições portuguesas a Angola e Moçambique, e à guerra em geral, de cariz patriótico e de solidariedade com os Aliados. Ao longo do conflito, a participação portuguesa continuou a ser tema de inúmeros postais, tanto de produção nacional como de outros países aliados. As colecções de postais aqui representadas dão a conhecer um universo sugestivo, onde a tragédia se mistura com o humor, a ingenuidade e o heroísmo. -
A Marinha de Guerra Portuguesa e a MaçonariaA presença de militares na Maçonaria Portuguesa foi uma constante desde o século XVIII, constituindo um dos grupos mais representados nos seus quadros. Neste livro estuda-se a presença de oficiais da Marinha de Guerra naquela associação, com maior destaque para o segundo quartel do século XIX e as primeiras décadas do século XX, até 1935, ano em que a Maçonaria foi proibida. Deste estudo podemos concluir que algumas das figuras fundamentais da História da Marinha Portu-guesa estiveram ligadas à Maçonaria, em diversos con-textos políticos e com diferentes evoluções nos seus percursos biográficos; exerceram cargos de destaque tanto na Marinha como fora dela, e os seus nomes ficaram associados, àquela instituição militar. A obra inclui quase duas centenas de biografias de oficiais da Marinha, com referência especial aos seus currículos maçónicos. -
Chefes de Governo Maçons: Portugal (1835-2016)A Maçonaria exerceu uma influência marcante na vida do nosso país, desde a sua implantação, no século XVIII. A ela pertenceram militares e professores, comerciantes e fun-cionários públicos, clérigos e artistas, proprietários e traba-lhadores. E também políticos de diversas orientações, fazendo jus ao pluralismo de opiniões que sempre caracte-rizou a Maçonaria. É assim natural que nos últimos trezen-tos anos muitos governantes tivessem ligações à Maço-naria. O presente álbum incide sobre os chefes de governo que pertenceram à Maçonaria, desde a implantação defi-nitiva do Liberalismo em 1834. Englobando, em número de 34, os que foram comprovadamente Maçons, e não os que a tradição considerava como tal, a obra contém as bio-grafias genéricas de cada um, dando um especial enfoque à vertente maçónica com o maior pormenor possível, as quais são acompanhadas de documentos, na maior parte iné-ditos, comprovativos dessa filiação. Por outro lado, é profu-samente ilustrada com retratos, obras de arte diversas - esculturas, pinturas, monumentos - e reprodução fac-simi-lada de documentos originais. No conjunto, uma obra pois reveladora de aspectos desconhecidos da vida de algumas figuras que marcaram profundamente a nossa vida política nos últimos dois séculos, que, pela sua qualidade, carácter inédito e não especulativo, irá constituir uma referência incontornável para quem queira conhecer melhor a nossa História Contemporânea. -
Para Além do Portão - A GNR e o Carmo na Revolução de AbrilOs momentos mais marcantes e tensos da Revolução de 25 de Abril de 1974 viveram-se no Largo do Carmo, tendo como o epicentro o quartel que desde 1845 funciona como Comando da Guarda Nacional Republicana (GNR).Se por um lado se encontra bastante documentado o papel dos militares do Movimento das Forças Armadas (MFA) e da população que ajudou à vitória da liberdade, por outro, é muito escassa a documentação relativa aos militares da GNR na Revolução e sobre as últimas e longas 14 horas do último chefe do Governo e do Regime no interior do Quartel do Carmo. É neste contexto que surge esta obra, onde o autor, ele próprio oficial da GNR, efectuou uma investigação histórica acerca dos acontecimentos ocorridos no Carmo, desde os antecedentes da Revolução até à consolidação da democracia em Portugal. Para tal privilegiou o testemunho dos principais intervenientes nos históricos acontecimentos, sobretudo dos militares da Guarda Nacional Republicana e dos seus familiares que à época residiam no interior do Quartel do Carmo, bem como dos familiares de alguns militares e civis entretanto falecidos. Paralelamente procurou efectuar uma síntese da documentação mais directamente relacionada com os acontecimentos no Largo do Carmo e com a participação da GNR.Com a publicação desta obra fica mais completo o quadro histórico da Revolução de Abril e é feita luz sobre momentos cruciais e dramáticos do próprio dia 25 de Abril, os quais se revelaram decisivos para a ulterior trajectória da revolução.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?