Os Contos
O presente volume reúne os quatro únicos contos do legado literário de Lampedusa: um texto de carácter autobiográfico, recordações de infância, e três histórias, «A alegria e a lei», «A sereia» e «Os gatinhos cegos».
Escritas no verão de 1955, «Recordações de infância», como Gioacchino Lanza Tomasi explica na introdução, «revelam também o laboratório do escritor na fase da sua obra-prima». Seguem-se-lhe «A alegria e a lei», uma alegoria natalícia perfeita no tom e na dimensão, e «A sereia», o conto mais famoso da colectânea, escrito após uma viagem ao longo da costa sul da Sicília. No coração desta fábula, no limite entre o real e o surreal, destaca-se uma formidável personagem: o antigo professor La Ciura, que em jovem conheceu o amor da Sereia, jamais conseguindo desfrutar de outro. O livro encerra com «Os gatinhos cegos», que é dos três contos o mais próximo de O Leopardo, embora tenha nascido como primeiro capítulo de um novo romance, do qual manteve o título.
| Editora | Dom Quixote |
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| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Giuseppe Tomasi Di Lampedusa |
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O LeopardoRomance histórico situado na segunda metade do século XIX, O Leopardo conta a fascinante história de uma aristocracia siciliana decadente e moribunda, ameaçada pela aproximação da revolução e da democracia. O enredo dramático e a riqueza dos comentários, o contínuo entrelaçar de mundos públicos e privados e, sobretudo, a compreensão da fragilidade humana impregnam O Leopardo de uma particular beleza melancólica e de um raro poder lírico, fazendo dele uma das obras-primas da literatura.Em 1959, foi-lhe atribuído o Prémio Strega e, em 1963, foi imortalizado no cinema por Luchino Visconti, com Burt Lancaster, Alain Delon e Claudia Cardinale nos principais papéis. -
Viagem Pela EuropaEntre 1925 e 1930 Guiseppe Tomasi di Lampedusa viajou muito. Fez várias estadias nas capitais europeias. Descobriu a "doce beleza" de Paris e a "bonomia" repousante da "dilecta" Londres. Mas também o "fascínio perverso" e enigmático de uma Berlim lívida e "cruelmente metrópole". Deteve-se nas cidades universitárias. Visitou catedrais, castelos, parques. Percorreu paisagens já habitadas. Demorou-se nos museus. Frequentou salões, exposições e salas de cinema; casas de severa etiqueta e locais de divertimento: curioso de tudo, até dos mais banais acontecimentos. Os seus itinerários atravessaram a Áustria, a Suiça, o Tirol. Chegaram ao Báltico. Lampedusa tinha trinta anos. E viajava imerso na literatura europeia, com uma biblioteca portátil de citações estudadas. A própria viagem consumava-se em literatura. Escrevia para a Sicília, para o primo Piccolo, para o poeta Lúcio e para o pintor Casimiro. E as cartas entre descrições e piadas burlescas, tendiam a manifestar uma linha de continuidade, e a projectar-se como a maquinação romanesca de um «monstro» espantoso de escandalosa curiosidade; "monstruosamente" guloso e insidioso, apesar dos seus inócuos galanteios de discreto senhor. Lampedusa procurava dar de si uma imagem espectacular. E quando se detinha, nas várias etapas da viagem queria ser olhado de longe e exigia ser tomado por falstaff ou por um outro abade Coignard, «santo e porco» saídos do teatro de Shakespeare ou dos romances de Anatole France. Do alto das suas ficções, o Monstro olhava para Palermo como um local distante mas não estranha ou indiferente. A cidade parecia-lhe ter uma anómala intensidade infernal, dominada no alto covil do Circolo por uma tribo de gatos de heráldica estirpe, preocupados com a absurda pretensão de desempenharem o papel de tigres reais, entre conquistas sodomíticas e sonhos mágicos. A Viagem Pela Europa conjuga as Memórias de um Turista de Standhal com o Pickwick de Dickens. O Monstro é, por intermédio dos irmãos Piccolo, o correspondente picwickiano do nobre Circolo Bellini de Palermo. A sombra desta experiência narrativa projecta-se sobre O Leopardo, força-nos a repensar o romance. -
Shakespeare«William Shakespeare nasceu num dia impreciso do mês de Abril de 1564 (a data de 23 de Abril, que é também a da morte, parece ser um belo achado sentimental de algum admirador seiscentista) em Stratford-on- Avon.» Esta pequena biografia é um capítulo do curso de literatura inglesa de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Expõe com erudição e bom humor o quadro histórico, social e literário das obras do genial poeta e dramaturgo inglês. -
O LeopardoA edição definitiva de um romance brilhante que é um clássico incontornável da literatura.Romance histórico situado na segunda metade do século XIX, O Leopardo conta a fascinante história de uma aristocracia siciliana decadente e moribunda, ameaçada pela aproximação da revolução e da democracia. O enredo dramático e a riqueza dos comentários, o contínuo entrelaçar de mundos públicos e privados e, sobretudo, a compreensão da fragilidade humana impregnam O Leopardo de uma particular beleza melancólica e de um raro poder lírico, fazendo dele uma das obras-primas da literatura.Em 1959, foi-lhe atribuído o Prémio Strega e, em 1963, foi imortalizado no cinema por Luchino Visconti, com Burt Lancaster, Alain Delon e Claudia Cardinale nos principais papéis.Giuseppe Tomasi di Lampedusa, duque de Palma e príncipe de Lampedusa, nasceu em Palermo, em dezembro de 1896, e faleceu em Roma, em julho de 1957. Dedicou-se à escrita apenas nos últimos anos da sua vida, no tranquilo isolamento da sua propriedade, sem contacto com o meio literário. O Leopardo, a sua obra-prima, foi o único romance que escreveu. Inicialmente recusado por duas grandes casas editoriais italianas, viria a ser publicado um ano e meio após a morte de Lampedusa, tendo um sucesso imediato junto do público e da crítica, que o considerou uma das maiores obras literárias do século XX. Traduzido em todas as línguas, O Leopardo é já um clássico incontornável da literatura.Ver por dentro: -
Os contosO presente volume reúne os quatro únicos contos do legado literário de Lampedusa: um texto de carácter autobiográfico, recordações de infância, e três histórias, «A alegria e a lei», «A sereia» e «Os gatinhos cegos».Escritas no verão de 1955, «Recordações de infância», como Gioacchino Lanza Tomasi explica na introdução, «revelam também o laboratório do escritor na fase da sua obra-prima». Seguem-se-lhe «A alegria e a lei», uma alegoria natalícia perfeita no tom e na dimensão, e «A sereia», o conto mais famoso da colectânea, escrito após uma viagem ao longo da costa sul da Sicília. No coração desta fábula, no limite entre o real e o surreal, destaca-se uma formidável personagem: o antigo professor La Ciura, que em jovem conheceu o amor da Sereia, jamais conseguindo desfrutar de outro. O livro encerra com «Os gatinhos cegos», que é dos três contos o mais próximo de O Leopardo, embora tenha nascido como primeiro capítulo de um novo romance, do qual manteve o título. -
The LeopardFollowing the success of the Vintage Classics Russian series, these are equally gorgeous editions of must-have European classics The Vintage Classics Europeans series - with covers provided by textile design firm Wallace Sewell, these are must-have editions of European masterpieces, celebrating the warp and weft of a shared literary treasury It is the spring of 1869 and there is talk of revolution in Sicily, by day the rattle of firing squads and by night the flickering lights of bonfires lit by rebel bands. Prince Fabrizio knows that beneath these outward signs of transformation, the sensuality, languor and corruption of his native land will never change. But can his family’s ancient power endure? Lampedusa’s macabre myth remains astounding relevant, reflecting any modern edifice of power and money just as surely as it shows us a corner of Italy long ago. TRANSLATED FROM THE ITALIAN BY ARCHIBALD COLQUHOUN ‘Beguiling…irresistible…The Leopard will continue to ensnare minds, and not only in Italy’ - Guardian
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet