Shakespeare
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«William Shakespeare nasceu num dia impreciso do mês de Abril de 1564
(a data de 23 de Abril, que é também a da morte, parece ser um belo
achado sentimental de algum admirador seiscentista) em Stratford-on-
Avon.»
Esta pequena biografia é um capítulo do curso de literatura inglesa de
Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Expõe com erudição e bom humor o
quadro histórico, social e literário das obras do genial poeta e dramaturgo
inglês.
| Editora | Teorema |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Teorema |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Giuseppe Tomasi Di Lampedusa |
Giuseppe Tomasi Di Lampedusa
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O LeopardoRomance histórico situado na segunda metade do século XIX, O Leopardo conta a fascinante história de uma aristocracia siciliana decadente e moribunda, ameaçada pela aproximação da revolução e da democracia. O enredo dramático e a riqueza dos comentários, o contínuo entrelaçar de mundos públicos e privados e, sobretudo, a compreensão da fragilidade humana impregnam O Leopardo de uma particular beleza melancólica e de um raro poder lírico, fazendo dele uma das obras-primas da literatura.Em 1959, foi-lhe atribuído o Prémio Strega e, em 1963, foi imortalizado no cinema por Luchino Visconti, com Burt Lancaster, Alain Delon e Claudia Cardinale nos principais papéis. -
Os ContosO presente volume reúne os quatro únicos contos do legado literário de Lampedusa: um texto de carácter autobiográfico, recordações de infância, e três histórias, «A alegria e a lei», «A sereia» e «Os gatinhos cegos». Escritas no verão de 1955, «Recordações de infância», como Gioacchino Lanza Tomasi explica na introdução, «revelam também o laboratório do escritor na fase da sua obra-prima». Seguem-se-lhe «A alegria e a lei», uma alegoria natalícia perfeita no tom e na dimensão, e «A sereia», o conto mais famoso da colectânea, escrito após uma viagem ao longo da costa sul da Sicília. No coração desta fábula, no limite entre o real e o surreal, destaca-se uma formidável personagem: o antigo professor La Ciura, que em jovem conheceu o amor da Sereia, jamais conseguindo desfrutar de outro. O livro encerra com «Os gatinhos cegos», que é dos três contos o mais próximo de O Leopardo, embora tenha nascido como primeiro capítulo de um novo romance, do qual manteve o título. -
Viagem Pela EuropaEntre 1925 e 1930 Guiseppe Tomasi di Lampedusa viajou muito. Fez várias estadias nas capitais europeias. Descobriu a "doce beleza" de Paris e a "bonomia" repousante da "dilecta" Londres. Mas também o "fascínio perverso" e enigmático de uma Berlim lívida e "cruelmente metrópole". Deteve-se nas cidades universitárias. Visitou catedrais, castelos, parques. Percorreu paisagens já habitadas. Demorou-se nos museus. Frequentou salões, exposições e salas de cinema; casas de severa etiqueta e locais de divertimento: curioso de tudo, até dos mais banais acontecimentos. Os seus itinerários atravessaram a Áustria, a Suiça, o Tirol. Chegaram ao Báltico. Lampedusa tinha trinta anos. E viajava imerso na literatura europeia, com uma biblioteca portátil de citações estudadas. A própria viagem consumava-se em literatura. Escrevia para a Sicília, para o primo Piccolo, para o poeta Lúcio e para o pintor Casimiro. E as cartas entre descrições e piadas burlescas, tendiam a manifestar uma linha de continuidade, e a projectar-se como a maquinação romanesca de um «monstro» espantoso de escandalosa curiosidade; "monstruosamente" guloso e insidioso, apesar dos seus inócuos galanteios de discreto senhor. Lampedusa procurava dar de si uma imagem espectacular. E quando se detinha, nas várias etapas da viagem queria ser olhado de longe e exigia ser tomado por falstaff ou por um outro abade Coignard, «santo e porco» saídos do teatro de Shakespeare ou dos romances de Anatole France. Do alto das suas ficções, o Monstro olhava para Palermo como um local distante mas não estranha ou indiferente. A cidade parecia-lhe ter uma anómala intensidade infernal, dominada no alto covil do Circolo por uma tribo de gatos de heráldica estirpe, preocupados com a absurda pretensão de desempenharem o papel de tigres reais, entre conquistas sodomíticas e sonhos mágicos. A Viagem Pela Europa conjuga as Memórias de um Turista de Standhal com o Pickwick de Dickens. O Monstro é, por intermédio dos irmãos Piccolo, o correspondente picwickiano do nobre Circolo Bellini de Palermo. A sombra desta experiência narrativa projecta-se sobre O Leopardo, força-nos a repensar o romance. -
O LeopardoA edição definitiva de um romance brilhante que é um clássico incontornável da literatura.Romance histórico situado na segunda metade do século XIX, O Leopardo conta a fascinante história de uma aristocracia siciliana decadente e moribunda, ameaçada pela aproximação da revolução e da democracia. O enredo dramático e a riqueza dos comentários, o contínuo entrelaçar de mundos públicos e privados e, sobretudo, a compreensão da fragilidade humana impregnam O Leopardo de uma particular beleza melancólica e de um raro poder lírico, fazendo dele uma das obras-primas da literatura.Em 1959, foi-lhe atribuído o Prémio Strega e, em 1963, foi imortalizado no cinema por Luchino Visconti, com Burt Lancaster, Alain Delon e Claudia Cardinale nos principais papéis.Giuseppe Tomasi di Lampedusa, duque de Palma e príncipe de Lampedusa, nasceu em Palermo, em dezembro de 1896, e faleceu em Roma, em julho de 1957. Dedicou-se à escrita apenas nos últimos anos da sua vida, no tranquilo isolamento da sua propriedade, sem contacto com o meio literário. O Leopardo, a sua obra-prima, foi o único romance que escreveu. Inicialmente recusado por duas grandes casas editoriais italianas, viria a ser publicado um ano e meio após a morte de Lampedusa, tendo um sucesso imediato junto do público e da crítica, que o considerou uma das maiores obras literárias do século XX. Traduzido em todas as línguas, O Leopardo é já um clássico incontornável da literatura.Ver por dentro: -
Os contosO presente volume reúne os quatro únicos contos do legado literário de Lampedusa: um texto de carácter autobiográfico, recordações de infância, e três histórias, «A alegria e a lei», «A sereia» e «Os gatinhos cegos».Escritas no verão de 1955, «Recordações de infância», como Gioacchino Lanza Tomasi explica na introdução, «revelam também o laboratório do escritor na fase da sua obra-prima». Seguem-se-lhe «A alegria e a lei», uma alegoria natalícia perfeita no tom e na dimensão, e «A sereia», o conto mais famoso da colectânea, escrito após uma viagem ao longo da costa sul da Sicília. No coração desta fábula, no limite entre o real e o surreal, destaca-se uma formidável personagem: o antigo professor La Ciura, que em jovem conheceu o amor da Sereia, jamais conseguindo desfrutar de outro. O livro encerra com «Os gatinhos cegos», que é dos três contos o mais próximo de O Leopardo, embora tenha nascido como primeiro capítulo de um novo romance, do qual manteve o título. -
The LeopardFollowing the success of the Vintage Classics Russian series, these are equally gorgeous editions of must-have European classics The Vintage Classics Europeans series - with covers provided by textile design firm Wallace Sewell, these are must-have editions of European masterpieces, celebrating the warp and weft of a shared literary treasury It is the spring of 1869 and there is talk of revolution in Sicily, by day the rattle of firing squads and by night the flickering lights of bonfires lit by rebel bands. Prince Fabrizio knows that beneath these outward signs of transformation, the sensuality, languor and corruption of his native land will never change. But can his family’s ancient power endure? Lampedusa’s macabre myth remains astounding relevant, reflecting any modern edifice of power and money just as surely as it shows us a corner of Italy long ago. TRANSLATED FROM THE ITALIAN BY ARCHIBALD COLQUHOUN ‘Beguiling…irresistible…The Leopard will continue to ensnare minds, and not only in Italy’ - Guardian
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
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