Os Impérios do Internacional- Perspectivas, Genealogias e Processos
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Com novos temas, problemas e geografias, este volume desenvolve algumas das reflexões que já se encontram em Os Passados do Presente: Internacionalismo, Imperialismo e a Construção das Sociedades Contemporâneas (Almedina, 2015). Acrescenta, naturalmente, novas preocupações num campo que se tem vindo a fortalecer de forma notável.
Mobilizando uma textura histórica sólida e um suporte empírico rigoroso para as reflexões de natureza teórica, epistemológica e metodológica, o conjunto de textos que compõe. Os impérios do internacional visa repensar, de modo crítico mas sem nunca abdicar de questões de pormenor e de ordem mais acidental, as cronologias, narrativas e as tipologias convencionais utilizadas para compreender o século xx e alguns dos seus legados históricos mais notáveis. Em particular, este volume recupera conscienciosamente a natureza imperial da formação e do desenvolvimento de internacionalismos vários, bem como das dinâmicas internacionais e transnacionais dos contextos políticos, culturais e sociais em que o imperialismo se expandiu, reformou e desintegrou.
Sem prescindir de uma noção deliberadamente alargada e elástica, não fechada em tipologias rígidas, tanto do internacional como do imperial, este livro vem dar deliberadamente mais espaço aos impérios coloniais e formais europeus sem, no entanto, deixar de se debruçar sobre formas imperiais pós-coloniais e as reverberações e legados de um ethos imperial num mundo onde o estado-nação é não só estabelecido como desiderato fundamental mas também como objecto de generalizada celebração.
| Editora | Almedina |
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| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Pedro Monteiro, Miguel Bandeira Jerónimo, Hugo Gonçalves Dores, Ana Filipa Guardião |
Hugo Gonçalves Dores é investigador de pós-doutoramento do CES-UC
Ana Filipa Guardião é doutorada em História pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Miguel Bandeira Jerónimo é doutorado em História pelo King’s College da Universidade de Londres, investigador do CES-UC e professor no programa de doutoramento em Patrimónios de Influência Portuguesa (III/CES);
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A Diplomacia do Império. Política e Religião na Partilha de África (1820-1890)"A Diplomacia do Império. Política e Religião na Partilha de África (1820-1890) examina a inter-relação entre fatores políticos e eclesiásticos (incluindo missionários) na evolução histórica do colonialismo português em África, particularmente em Angola e no Congo. A análise histórica das relações entre aspetos políticos e eclesiásticos em Portugal e no Império Colonial Português é feita em conjunto com a compreensão do panorama político e religioso na Europa, nomeadamente a competição missionária cristã e as rivalidades políticas e económicas das principais potências coloniais europeias. Baseado numa investigação levada a cabo em vários arquivos nacionais e estrangeiros, este livro constitui igualmente uma contribuição para uma história comparada das relações entre política e religião na Europa e no mundo imperial. -
O Império Colonial em Questão (Sécs. XIX - XX)O Império Colonial em questão (séculos XIX-XX). Poderes, saberes e instituições reúne um conjunto de investigações sobre acontecimentos e processos históricos marcantes na história do império colonial português, desde oitocentos até ao seu ocaso. Mobilizando tradições disciplinares e propostas metodológicas e paradigmáticas distintas, oriundas do rico património das ciências sociais e humanas, abordando múltiplas geografias (ainda que com ênfase no continente africano) e explorando diversos níveis de análise (do local ao global, do colonial ao internacional e ao transnacional), este volume pretende contribuir para um conhecimento mais elaborado e pormenorizado da história do império colonial português (dos seus poderes, saberes e instituições), das sociedades e das situações coloniais (das suas dinâmicas políticas, económicas e socioculturais, algumas transversais outras específicas) e da interação do império com poderes e instituições internacionais, transnacionais e locais. -
A Missão da República - Politica, Religião e o Império Colonial Português (1910-1926)Este livro tem como objectivo explorar as ambiguidades que marcaram as relações entre Estado-Igreja no império colonial português, durante a I República. Este relacionamento tem sido visto essencialmente numa perspectiva metropolitana, deixando de lado a complexidade do mundo imperial e das dinâmicas que o caracterizavam. Não obstante a política missionária elaborada pelos republicanos na metrópole, a sua execução na realidade imperial deparou-se com diversos obstáculos, nomeadamente a pressão diplomática internacional, a intervenção de outros Estados, a presença de missionários protestantes e a actuação da Santa Sé. A relação Estado-Igreja no império português não foi feita apenas de confronto e oposição, tendo-se definido pela busca de um equilíbrio onde um e outro pudessem alcançar os seus propósitos. A República teve de dar continuidade a atitudes e opções definidas durante a Monarquia Constitucional, secundarizando de certo modo posições mais ideológicas, porque o cenário internacional não mudou a 5 de Outubro de 1910 e o palco onde os governos monárquicos haviam actuado mantinha-se no essencial o mesmo para os republicanos. A compreensão da questão religiosa no império implica factores imperiais e transnacionais, impondo a análise num âmbito alargado e incluindo o império português na história dos impérios contemporâneos, pois a missão, enquanto fenómeno histórico, inscreve-se num processo global. Neste livro abordam-se as diferentes discussões em torno da missão e da sua utilidade para a estratégia imperial do Estado português em África durante a I República, sublinhando temas como o Direito internacional das missões, a diplomacia missionária, a legislação republicana e a controversa presença das congregações religiosas católicas e das sociedades missionárias protestantes, através de acontecimentos determinantes na história das missões e dos impérios. -
EbookA Missão da República - Politica, Religião e o Império Colonial Português (1910-1926)Este livro tem como objectivo explorar as ambiguidades que marcaram as relações entre Estado-Igreja no império colonial português, durante a I República. Este relacionamento tem sido visto essencialmente numa perspectiva metropolitana, deixando de lado a complexidade do mundo imperial e das dinâmicas que o caracterizavam. Não obstante a política missionária elaborada pelos republicanos na metrópole, a sua execução na realidade imperial deparou-se com diversos obstáculos, nomeadamente a pressão diplomática internacional, a intervenção de outros Estados, a presença de missionários protestantes e a actuação da Santa Sé. A relação Estado-Igreja no império português não foi feita apenas de confronto e oposição, tendo-se definido pela busca de um equilíbrio onde um e outro pudessem alcançar os seus propósitos. A República teve de dar continuidade a atitudes e opções definidas durante a Monarquia Constitucional, secundarizando de certo modo posições mais ideológicas, porque o cenário internacional não mudou a 5 de Outubro de 1910 e o palco onde os governos monárquicos haviam actuado mantinha-se no essencial o mesmo para os republicanos. A compreensão da questão religiosa no império implica factores imperiais e transnacionais, impondo a análise num âmbito alargado e incluindo o império português na história dos impérios contemporâneos, pois a missão, enquanto fenómeno histórico, inscreve-se num processo global. Neste livro abordam-se as diferentes discussões em torno da missão e da sua utilidade para a estratégia imperial do Estado português em África durante a I República, sublinhando temas como o Direito internacional das missões, a diplomacia missionária, a legislação republicana e a controversa presença das congregações religiosas católicas e das sociedades missionárias protestantes, através de acontecimentos determinantes na história das missões e dos impérios. VER POR DENTRO Ver página inteira -
PORTUGAL E A GRANDE GUERRAResultado de uma colaboração entre o jornal Público e o Camões, I.P. este livro oferece um conjunto multifacetado de reflexões sobre as origens, os contextos, os impactos e as memórias da primeira Guerra Mundial. Ao analisar vários aspetos da participaçõ portuguesa no conflito global, sem deixar de procurar compreendê-la no interior de um conjunto de contextos e de problemas mais amplos e diversificados, este volume constitui o complemento apropriado à exposição Portugal e a Grande Guerra. Contextos e Protagonistas, promovida pelo Camões, I.P. -
Livros Brancos, Almas NegrasEste estudo tem como objecto central a análise histórica da proclamada «missão civilizadora» do colonialismo português entre 1870 e 1930, período marcante da história colonial nacional e internacional. Os seus fundamentos, os seus princípios e justificações, assim como as suas reais concretizações, são avaliados na sua relação com o aspecto fundamental do colonialismo português de finais de Oitocentos e de princípios de Novecentos: a questão do trabalho indígena. -
Os Refugiados da (Des)colonização - Direitos Humanos, Humanitarismo e o Fim dos Impérios Coloniais em África (1950-1975)Este livro aborda os processos de descolonização no Quénia (1951-1963), na Argélia (1954-1962) e em Angola (1961-1975), com enfoque nos movimentos de refugiados, nas primeiras intervenções humanitárias em África e nos debates que suscitaram no âmbito do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e das organizações do Movimento Internacional da Cruz Vermelha. Nestes contextos coloniais, que tensões surgiram entre os impérios europeus em dissolução e as estratégias e respostas humanitárias que, em sentido oposto, visavam suplantar os bloqueios institucionais e imperiais à ação humanitária?Este livro situa estas ações humanitárias nos debates mais alargados sobre o regime de direitos humanos em resposta às complexidades da atuação em Estados recentemente independentes. Desta forma, permite compreender melhor o atribulado processo de expansão global do sistema de proteção e assistência aos refugiados, contribuindo para a sua contextualização histórica e para esclarecer a multifacetada politização das questões do asilo e da «integração» que estão hoje na ordem do dia. -
O Direito Sobre Si MesmoNo âmbito da exposição da Assembleia da República, em colaboração com a Direção-Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas (Arquivo Nacional Torre do Tombo e Arquivo Histórico Ultramarino), entre julho de 2019 e janeiro de 2020, este catálogo convida-nos a reapreciar a importância do processo de abolição da escravatura no império português, 150 anos depois da aprovação do Decreto de Lei de 5 de fevereiro de 1869. O conjunto de textos da autoria de vários historiadores e investigadores não pretende esgotar a história do abolicionismo, nem o seu passado, nem o seu presente. Procura, antes, sinalizar a centralidade de ambos na nossa sociedade, iluminando alguns dos principais protagonistas (nacionais, estrangeiros, e oriundos das próprias populações visadas), contribuindo para uma leitura mais informada deste período da nossa história.
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EbookHistória dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»