Os Últimos Presos do Estado Novo - Tortura e Desespero em Vésperas do 25 de Abril
Depois de uma curta «Primavera Marcelista», o país assistiu a uma escalada da violência contra todos os portugueses que enfrentavam a ditadura. Entre 1973 e 1974, mais de 500 pessoas, pertencentes a vários movimentos políticos e oriundas de diferentes classes sociais, foram presas e violentadas pela PIDE. No forte de Caxias, muitas eram sujeitas às mais sofisticadas e brutais formas de tortura, ensinadas através de um manual entregue pela CIA à polícia política portuguesa, enquanto lá fora se preparava a revolução de 25 de Abril.
Depois de meses de sofrimento, os homens e mulheres detidos em Caxias enfrentaram momentos de angústia e incerteza quando souberam que houvera um golpe militar – seria um golpe da esquerda ou, tal como acontecera no Chile, da direita mais radical? Atrás das grades, os prisioneiros enfrentaram essa dúvida durante horas a fio. Sofrendo até ao fim, os últimos presos políticos do Estado Novo só conheceram a liberdade na madrugada de 27 de Abril de 1974 – dois dias depois da revolução que pôs termo a 48 anos de ditadura.
| Editora | Oficina do Livro |
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| Editora | Oficina do Livro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Joana Pereira Bastos |
Joana Pereira Bastos nasceu em Lisboa em Janeiro de 1980. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, estagiou no jornal Público em 2002 e iniciou a carreira na Agência Lusa, onde trabalhou ao longo de seis anos. É actualmente jornalista do semanário Expresso desde 2009. Os Últimos Presos do Estado Novo é o seu primeiro livro.
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O Meu Cão e Eu: Como Cuidares do Teu Melhor AmigoSe queres fazer com que o teu melhor amigo seja o mais feliz do mundo,este livro é para ti! Aqui encontras toda a informação necessária para cuidares do teu melhor amigo na perfeição: a raça certa a adotar; os objetos indispensáveis para o fazer sentir-se em casa; os cuidados diários a ter (rotinas, alimentação, higiene); as melhores dicas para o educar. Tens também muitas páginas para colares fotos e apontares tudo sobre o teu amigo, incluindo: nome, datas importantes e próximas vacinas. Com ilustrações divertidas e cheias de cor, vais ver como é fácil aprenderes tudo sobre o teu animal de estimação e tornares-te o melho companheiro do teu fiel amigo. -
O Meu Gato e Eu: Como Cuidares do Teu Melhor AmigoSe queres fazer com que o teu melhor amigo seja o mais feliz do mundo, este livro é para ti! Aqui encontras toda a informação necessária para cuidares do teu melhor amigo na perfeição: a raça certa a adotar; os objetos indispensáveis para o fazer sentir-se em casa; os cuidados diários a ter (rotinas, alimentação, higiene); as melhores dicas para o educar. Tens também muitas páginas para colares fotos e apontares tudo sobre o teu amigo, incluindo: nome, datas importantes e próximas vacinas. Com ilustrações divertidas e cheias de cor, vais ver como é fácil aprenderes tudo sobre o teu animal de estimação e tornares-te o melhor companheiro do teu fiel amigo. -
Tenho Um Coelhinho!O Pedrinho e a Margarida são dois irmãos que queriam muito ter um animal de estimação para cuidar e mimar. Mas ter um amigo assim implica saber tomar conta dele. Os irmãos aprenderam mil e uma coisas sobre coelhos, chinchilas, porquinhos-da-índia e hamsters, e decidiram adotar um coelhinho a quem deram o nome de Pascoal. Com a ajuda deste livro também tu vais encontrar dicas para escolheres o teu novo amigo e aprenderes a cuidar dele: As caraterísticas das diferentes espécies de roedores, que te ajudarão a perceber qual o animal mais adequado para ti; Os objetos necessários na «casinha» onde ele vai viver; Os cuidados diários a ter: alimentação, escovagem do pelo, exercício, limpeza, etc; O significado de alguns comportamentos mais «estranhos». Descobre tudo o que tens de saber para que o teu amigo viva feliz e saudável contigo. Ah, e não percas as ilustrações fantásticas destes pequenos mamíferos! -
Tenho Uma Tartaruga!O Vasquinho e o Guilherme são dois irmãos que querem muito ter um animal de estimação para cuidar e mimar. Mas ter um amigo assim implica saber tomar conta dele. Os irmãos aprenderam mil e uma coisas sobre tartarugas terrestres e de água doce, dragões barbudos e peixes de água doce e decidiram adotar uma tartaruga a quem deram o nome de Olívia. Com a ajuda deste livro também tu vais encontrar dicas para escolheres o teu novo amigo e aprenderes a cuidar dele: As caraterísticas e os comportamentos de diferentes espécies de animais muito originais que te ajudarão a perceber qual a mais adequada para ti; Os objetos e particularidades especiais da «casinha» onde ele vai viver; Os cuidados diários a ter com um animal que habita um aquário (alimentação, limpeza do aquário, tratamento da água e outros cuidados particulares a considerar); De que forma podes fazer com que o teu amigo se sinta em «casa», como se estivesse no seu habitat natural! -
Os Últimos Presos do Estado NovoDepois de uma curta «Primavera Marcelista», o País assistiu a uma escalada da violência contra todos os portugueses que enfrentavam a ditadura. Entre 1973 e 1974, mais de 500 pessoas, pertencentes a vários movimentos políticos e oriundas de diferentes classes sociais, foram presas e violentados pela PIDE. No forte de Caxias, muitas eram sujeitas às mais sofisticadas e brutais formas de tortura, ensinadas através de um manual entregue pela CIA à polícia política portuguesa, enquanto lá fora se preparava a revolução de 25 de Abril. Depois de meses de sofrimento, os homens e mulheres detidos em Caxias enfrentaram momentos de angústia e incerteza quando souberam que houvera um golpe militar - seria um golpe da esquerda ou, tal como acontecera no Chile, da direita mais radical? Atrás das grades, os prisioneiros enfrentaram essa dúvida durante horas a fio. Sofrendo até ao fim, os últimos presos políticos do Estado Novo só conheceram a liberdade na madrugada de 27 de Abril de 1974 - dois dias depois da revolução que pôs termo a 48 anos de ditadura.Ver por dentro:
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?