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Detalhes do Produto
- Editora: Tinta da China
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- Ano: 2001
- ISBN: 9789896712297
- Número de páginas: 752
- Capa: Cartonada
Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
A obra emblemática da literatura portuguesa de Oitocentos, agora numa edição de luxo em papel bíblia e capa de tecido gravado a cor.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Os Maias encerram um pensamento, destinam-se a fazer pensar. (...) Mas o que domina como objecto de reflexão é Portugal, personagem oculta por detrás das personagens visíveis. (...) O projecto global de escrever, de explicar Portugal como problema, é, no romance, o seu mais forte princípio de unidade.»
Jacinto do Prado Coelho
«A arquitectura do romance conjuga expressões extremas de duas tendências, cujo conflito é notório ao longo da carreira de Eça: a tipificação flagrante de uma dada interacção humana, que aqui se traduz por um largo cosmorama e por descrições minuciosas de vários ambientes sociais lisboetas colhidos (...) e a alegoria (afinal romântica, embora intencionalmente ironizada) de um sonho divino que se degrada numa coisa imunda, ou, noutros termos, de um destino patético sempre contíguo a uma comédia grotesca, e com traços obviamente alheios ao código da verosimilhança naturalista. (...) Este romance parece realizar um paradoxo: assinala, sob certos aspectos, o apogeu da técnica deliberadamente naturalista de Eça, mas trai uma irreprimível idealidade, que se exaspera ao chocar contra um tabu moral.»
A.J. Saraiva & Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa
«O romance obriga desde logo a pensar Portugal, ao confrontar o leitor com o tempo colectivo no qual se move a família Maia, ao longo de três gerações, o tempo liberal Português, desde a agitada época de 20 até àquele tempo de imobilidade Lisboeta, cronologicamente situado em 1887, que percorremos pela mão de Carlos e Ega nas últimas páginas do romance. E o subtítulo "Episódios da Vida Romântica", ao repor a qualificação de romântico a esse tempo colectivo, funciona de imediato como uma chave de leitura para o Portugal contemporâneo culturalmente uniforme.»
Isabel Pires de Lima, Colóquio Letras
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