Os Portugueses
Portugal é membro de direito da União europeia, um dos fundadores do euro e membro fundador da NATO. No entanto, é um país que passa despercebido e é largamente ignorado, no seu extremo sudoeste do continente.
Barry Hatton faz incidir uma luz sobre este enigmático canto da Europa, ao misturar a análise histórica com divertidos episódios pessoais. Descreve as idiossincrasias que torna os portugueses únicos e percorre os acontecimentos que os conduziram até ao ponto em que se encontram hoje.
Portugal, que se orgulha das mais antigas fronteiras fixas da Europa, ocupa apenas 561 por 218 quilómetros. No interior desse espaço, contudo, oferece um mosaico de belas e largamente diversificadas paisagens. Com um descontraído e sedutor estilo de vida, expresso da forma mais clara no seu gosto pela comida, os portugueses têm também uma veia anarquista, evidente em muitas facetas da vida contemporânea.
| Editora | Clube do Autor |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Clube do Autor |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Barry Hatton |
Barry Hatton nasceu em Doncaster, Inglaterra, em 1963. Estudou Germânicas no King’s College, Universidade de Londres, mudando-se para Portugal em 1986. Trabalhou como repórter no jornal AngloPortuguese News e desde 1997 que é correspondente da Associated Press, cobrindo a atualidade política, económica e desportiva de Portugal.
-
Rainha do MarLisboa enfrentou adversidades, alcançou a glória e aprendeu a viver com a perda de poder. A história de uma das capitais mais fascinantes do mundo.Um relato único e surpreendente da história de uma cidade e de uma nação pelo olhar de um jornalista inglês apaixonado por Portugal.O charme e o fascínio da nossa capital são reconhecidos em todo o mundo. Porém, nem todos conhecem a sua vibrante e, por vezes, antagónica história. Contada a partir de dentro, ligando o passado com o presente de forma apelativa e esclarecedora, esta obra original dá vida à cidade e a Portugal ao longo de mais de dois mil anos de história. Com detalhes cativantes e episódios excecionais, este livro explica porque é que Lisboa é a incontestável Rainha do mar.Do cerco de 1147 ao terramoto de 1755, do regicídio de 1910 aos dias de hoje, Rainha do Mar convida-o a embarcar numa viagem inesquecível.«Uma história invulgar de triunfo e riqueza, desastre e declínio.»The Times -
Queen of the Sea: A History of LisbonLisbon's charm is legendary, but its vibrant 2,000-year history is not widely known, from its Roman legacy to its centuries under Moorish rule. Its journey from port town to Portugal's capital was not always smooth sailing-in 1755 the city was devastated by the largest earthquake ever to strike modern Europe, followed by a catastrophic tsunami and a six-day inferno that turned sand to glass.Barry Hatton unearths these forgotten memories in a vivid account of Lisbon's colourful past and present, bringing to life the 1147 siege during the Iberian reconquista, the assassination of the king, the founding of a republic and the darkness of a modern dictatorship. He reveals the rich, international heritage of Portugal's metropolis-the gateway to the Atlantic and the unrivalled Queen of the Sea. -
The PortuguesePortugal is an established member of the European Union, one of the founders of the euro currency and a founder member of NATO. Yet it is an inconspicuous and largely overlooked country on the continent s south-west rim. Barry Hatton shines a light on this enigmatic corner of Europe by blending historical analysis with entertaining personal anecdotes. He describes the idiosyncracies that make the Portuguese unique and surveys the eventful path that brought them to where they are today. In the fifteenth- and sixteenth-century Age of Discovery the Portuguese led Europe out of the Mediterranean into the Atlantic and they brought Asia and Europe together. Evidence of their one-time four-continent empire can still be felt, not least in the Portuguese language which is spoken by more than 220 million people from Brazil, across parts of Africa to Asia. Analyzing present-day society and culture, The Portuguese also considers the nation s often tumultuous past. The 1755 Lisbon earthquake was one of Europe's greatest natural disasters, strongly influencing continental thought and heralding Portugal's extended decline.The Portuguese also weathered Europe's longest dictatorship under twentieth-century ruler Antonio Salazar. A 1974 military coup, called the Carnation Revolution, placed the Portuguese at the centre of Cold War attentions. Portugal's quirky relationship with Spain, and with its oldest ally England, is also scrutinized. Portugal, which claims Europe's oldest fixed borders, measures just 561 by 218 kilometres . Within that space, however, it offers a patchwork of widely differing and beautiful landscapes. With an easygoing and seductive lifestyle expressed most fully in their love of food, the Portuguese also have an anarchical streak evident in many facets of contemporary life. A veteran journalist and commentator on Portugal, the author paints an intimate portrait of a fascinating and at times contradictory country and its people. -
The PortugueseApesar da incapacidade para chegar a horas, da falta de civismo na estrada e de um bairrismo exagerado, traços da nossa personalidade enquanto povo, Portugal é, ainda assim, um país apaixonante.
-
A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?