Alguns são objectos pequenos, portáteis, que se escondem no bolso ou na palma da mão. São assim para circular discretamente ou porque não há dinheiro para mais. Resumem-se a uma folha impressa dos dois lados, dobrada para simular a ideia de revista. Outros são grandes, demasiado grandes, é difícil desdobrá-los, as suas páginas viram-se com desordem e ruído. Lê-los em público chama necessariamente a atenção, incomoda a pessoa no lugar ao lado, da mesa do fundo, provoca o burburinho alheio. São o equivalente impresso de quem ouve música alto no autocarro. Outros são impossíveis de ler fora de casa: vêm em formatos estranhos, exóticos, caixas, posters que se dobram para fazer páginas, encadernações de elástico, capas que brilham como os espelhos com que se fazem sinais a partir de uma ilha deserta. Alguns cheiram a novo, acabados de fazer; outros envelheceram, melhor ou pior. O mesmo formato que os tornou tão estranhos e ofensivos ameaça destruí-los, rasgá-los, torcê-los, esmagá-los.
Páginas Inquietas apresenta publicações cujos temas se relacionam com a urgência do acto político, social ou subversivo. E cujo aspecto gráfico chama a atenção. Tenta-se perceber se a sua política se alicerça – ou não – nas suas formas gráficas, no seu formato, nos seus materiais.
Páginas Inquietas é uma obra apoiada pelo CRIATÓRIO: programa de apoio à criação
artística, promovido pela Câmara Municipal do Porto.
Say goodbye to crossing out mistakes or reaching for the correction tape: with the Legami Unicorn Erasable Gel Pen you can rub out your errors and keep writing. Thanks to the heat-sensitive pink ink and eraser tip, you can make mistakes vanish without wearing down the surface. And with 'Believe in Magic' written across the body, the possibilities are endless.
O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras.
In this third installment in her pictogram series for TASCHEN, leading graphic designer Yang Liu brings the way we were face to face with the way we are. Hot on the heels of its best-selling predecessors, Today meets Yesterday deploys the same vivid pictogram pairings to explore the transformations, and the challenges, of our ever-evolving world.
Liu has made her name with a combination of graphic precision and incisive observation of behavior patterns. In Today meets Yesterday, her eye for tastes and trends takes ambitious scope, juxtaposing past with present to explore fundamental shifts in society. Along the way, we encounter the tussle between competing ideologies, historic and current global dangers, our interaction with the environment, and the wholesale impact of technology on our ways of living, learning, and loving, from online retail to the rise of the “smombie.”
With an eye on everything from geopolitics to concentration spans, Liu’s panorama incorporates the details of daily experience as much as the momentous happenings in history. Through Facebook, food waste, collectivism, and much more, Today meets Yesterday casts the familiar situation in a crisp and discerning light, bringing fresh awareness, as well as some ironies, to who we are and where we came from.
Um exame rigoroso que procura extirpar as ambiguidades relativas à definição de design industrial e que – não pretendendo apenas fazer história – amplia o espaço de intervenção que situa o design industrial no campo das realizações estéticas.
Uma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado
Design e Risco de Mudança lança-nos interrogações múltiplas que se prendem, desde logo, com o próprio título: qual o risco a que se refere Victor Margolin? O Design, enquanto disciplina charneira entre um número crescente de áreas do saber, pode assumir-se como polo agregador e diversificador, acrescendo e aprofundando as redes de comunicação, gerando sinapses de qualidade. Estas dependem das interrogações e das escolhas que o Design opera. Assim, deveremos interrogar-nos sobre quem faz as escolhas e com que pressupostos são feitas, já que cada caminho é consonante com uma visão do mundo que, segundo a especificidade de cada designer, se manifesta na sua vida e se espelha no trabalho.CoediçãoVerso da HistóriaCoordenação EditorialRosa Alice BrancoPrefácioEduardo Corte-Real