Pensar a Vida - 8 Palavras
Pensar é juntar e acertar o que trazemos dentro e quanto nos rodeia ou por nós passa. É ir construindo mapas de nós e do mundo, conscientes de que do mapa ao lugar se desenham muitas linhas, mas sempre na distância entre a representação e o representado, o sonhado e o vivido.
Progredimos nesta aventura não de certeza em certeza, mas por aprofundamento e rasura, por tentativas. Porque tentar, é já acreditar.
Pensar a vida exige diálogo, connosco e com os outros. Outros olhos descobrem paisagens diferentes das que vemos.
São diálogos ou conversas os textos que aqui se guardam. São procura de horizontes maiores, de direcção ou sentido, cabendo a mim os porquês e a Vasco Pinto de Magalhães os porque(s), ou melhor, os para(s), visto que a pergunta, não raro, deve ser corrigida por um para quê.
A razão e a evidência demonstram que somos mortais. E se pensar a vida fosse apenas etapa de um caminho maior e pensar a morte fosse, então, pensar a vida e assim aprender a morrer?
Henrique Manuel S. Pereira
| Editora | Tenacitas |
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| Editora | Tenacitas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Vasco Pinto de Magalhães, Henrique Manuel S. Pereira |
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Onde Há Crise, Há EsperançaSugiro ao leitor que leia este livro de mangas arregaçadas, mas também - e esta conjugação é que é difícil - com a humildade de quem se senta nos bancos da escola e se dispõe a aprender tudo como se fosse a primeira vez. Porque o padre Vasco questiona o básico, começando pelos significados de palavras que sempre usámos, tais como "alegria", "respeito", "felicidade" Vai ao grego ou ao latim e volta à vida. "Alegria vem de uma palavra latina `alacre´ que significa estar vivo, animado." "Respeito é uma palavra bonita que significa `olhar de frente´". Ensina-nos a fazermos distinções: "apetecer" não é o mesmo que "querer"; nem "gostar de si" é o mesmo que "sentir-se bem". Na escola elementar que o autor propõe devia até "haver ensino prático de poder de encaixe."! Nuno Tovar de Lemos, s.j. -
Entregar-se, Acolher e ComungarNum mundo como o nosso em que a economia parece ter-se tornado o centro de tudo, mesmo da vida quotidiana das pessoas, uma proposta de autêntica espiritualidade representa uma lufada de ar fresco. É isso precisamente o que o leitor encontra nesta obra do Pe. Vasco Pinto de Magalhães que, numa linguagem actual e muito própria, apresenta um percurso de Exercícios Espirituais para nos ajudar a encontrar a paz e a liberdade interior, na contemplação e abertura à vontade de Deus. -
A Força dos Dias: Redescobrir as VirtudesUm livro surpreendente para redescobrir as virtudes nos dias de hoje. As virtudes libertam-nos de medos e preconceitos e permitem uma saudável educação para o optimismo: levam-nos a acreditar na vida, atravessando dores e perdas, surpresas e alegrias. Em síntese, levam-nos a fazer o Bem, bem feito, e são caminho de humanização. -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?O sofrimento bate a todas as portas, mas afinal o que é? E porque razão sofremos? Como é possível acreditar que Deus existe e observar que, aparentemente, Ele permite tanta maldade e dor? Por outro lado, qual a nossa resposta ao sofrimento? Que estratégias para o integrar e superar? Um conjunto de questões com que nos debatemos e a que responde lucidamente o conhecido jesuíta Vasco Pinto de Magalhães, apontando sinais e perspectivas de esperança. -
Olhar para Maria e Ver a IgrejaUm novo e esperado livro do conhecido jesuíta Vasco Pinto de Magalhães, dedicado à vida e missão de Maria de Nazaré, ilustrado com desenhos do autor. A vida, missão e lugar de Maria de Nazaré na história da humanidade fazem reconhecer nela o modelo exemplar do que cada um de nós e todos nós, a Igreja, deve ser, para ser quem é. Por isso dizemos dela que é Nossa Senhora e o nosso desejo de a conhecer melhor. É esse o propósito do presente livro. -
O Mal e o DemónioUma exigente e inovadora leitura de dois dos fenómenos que mais nos preocupam e de uma actualidade que não deixa de nos surpreender: O Mal e o Demónio. Será ao Demónio que convém que não se acredite nele? Ou será a nós que convém transferir a culpabilidade para outro? É o nosso desejo de ser como deuses que nos diaboliza e diaboliza o mundo, ou precisamos de outras criaturas, também a querer ser deuses, para explicar tanto mal? -
O Que Não Cresce, DecresceEste livro não é um tratado sobre o casamento e em particular sobre o casamento católico, embora seja esse o foco principal. Trata-se, sim, de ajudar os noivos a pensar, a projetar o seu futuro com bases mais esclarecidas e suficientes respostas para abordar os desafios atuais ao Amor Humano e à Família. É uma ajuda para os mais novos, namorados e noivos, poderem optar com consciência, fé, alegria e realismo por um amor feliz, fiel e com futuro. -
Só Avança Quem Descansa - A Sabedoria do TempoAprender a descansar no tempo da pressa e do tudo para agora. Quando parece que não há tempo para nada, importa encontrar tempo para descansar, para se encontrar e para encontrar os outros. Porque não é possível seguir em frente sem tempos de paragem. Segundo o autor, "vivemos tempos difíceis. Mas todos os tempos nos trazem as suas graças e as suas dificuldades". "Haverá vidas sem oportunidades e desafios? Fujo ou corro atrás do tempo? Será que temos tempo de resolver a crise presente? (...) Em algum 'tempo' seremos, verdadeiramente, felizes?", pergunta o P. Vasco Pinto de Magalhães, sj.
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
Vem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
Construindo uma Ponte - Como a Igreja Católica e a Comunidade LGBT podem Estabelecer uma Relação de Respeito, Compaixão e SensibilidadeEste livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»