Pense - Uma Introdução à Filosofia
Que têm Woody Allen, Chekhov, Goya e Voltaire em comum com Descartes, Hume, Kant e Leibniz? Será a filosofia só jogos de palavras e confusões? Mas como podemos pensar claramente sobre o universo e nós próprios? Sobre a verdade e a ilusão, sobre a consciência e a lógica, sobre a ética e o nosso lugar no universo, sobre Deus e a ciência? Qual é a importância das ideias e do pensamento?
Pense é uma obra para quem quer pensar sobre as grandes questões. Escrita num estilo despretensioso e claro, é um best-seller que nos cativa, intriga e faz pensar, devolvendo à filosofia a discussão de ideias inteligente, clara e estimulante. Leitura essencial para qualquer cidadão que queira compreender melhor o universo em que se encontra e o seu lugar nele, é uma obra fundamental para a tão necessária renovação do ensino da filosofia em Portugal.
Pense é uma viagem maravilhosa ao mundo da filosofia, que nos mostra o papel fundamental que esta disciplina tem para uma compreensão mais completa e rica do universo e dos seres humanos. Eis alguns dos temas abordados nesta obra:
Poderemos conhecer alguma coisa com segurança, ou será tudo um mar de dúvidas?
O que é a consciência? Será que temos uma alma imortal? Ou somos apenas um produto das leis da natureza?
Seremos realmente livres, ou estará tudo determinado pelas leis da natureza? Ou haverá maneira de sermos livres apesar de tudo depender das leis da natureza?
O corpo é meu, o cérebro é meu e os pensamentos são meus mas onde está o eu que é proprietário disso tudo? O que é o eu? Será que é apenas uma ilusão?
E que dizer de Deus e da religião? Será que Deus existe? E os milagres? Será que a fé está para além do pensamento?
O que é a lógica? Serve para alguma coisa? E as probabilidades? Como pode a lógica ajudar-nos a compreender melhor o mundo?
Será o mundo como a ciência diz que é? Mas como é o mundo que a ciência descreve?
Como podemos tomar melhores decisões na nossa vida? Como poderemos encarar-nos como seres humanos sem nos tornarmos meros objectos que obedecem às leis inexoráveis da natureza? Será que tudo é relativo?
| Editora | Gradiva |
|---|---|
| Coleção | Filosofia Aberta |
| Categorias | |
| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Simon Blackburn |
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Dicionário de FilosofiaA filosofia é o pensamento humano autoconsciente. Os seus tópicos são a vida , o universo e todas as coisas : pode incluir todas as categorias de pensamento religioso , artístico , científico , matemático e lógico . Este dicionário de filosofia é um registo de alguns dos termos que animam tal reflexão , considerados proveitosos na sua condução . Qualquer contacto com a história da filosofia mostra quão intimamente os seus interesses se fundem com os interesses de áreas que têm outras designações académicas : literatura, física, psicologia, sociologia e teologia. Na verdade, a separação da filosofia como disciplina autónoma pode parecer um produto da administração académica, e não um reflexo de uma divisão clara entre usar um conceito e pensar sobre ele. Senti-me por isso livre para introduzir a terminologia de outras ciências, sempre que essa terminologia estivesse fortemente implantada na discussão filosófica. Por exemplo, ao estudar o problema ético do aborto na literatura filosófica contemporânea, pode deparar-se a alguém uma menção casual aos zigotos e à miose, com tanta certeza como pode deparar-se-lhe a doutrina do efeito duplo ou a doutrina dos actos/omissões. Alguém interessado na realidade física pode precisar de saber o conteúdo do teorema de Bell, ou em que consiste a experiência mental de Einstein-Podolsky-Rosen : neste, como noutros casos, tentei ajudar o leitor. Tentei igualmente ser generoso com pensadores de áreas e tradições vizinhas, se bem que exista inevitavelmente um certo grau de arbitrariedade. Addison, Blake e Pope foram provavelmente pensadores filosóficos tão significativos quanto muitos dos estudiosos incluídos, mas foram excluídos; em contrapartida, Carlyle, Coleridge e Dante foram incluídos. Procurei sobretudo incluir os grandes cientistas cujo trabalho provocou grandes mudanças na filosofia : Boyle e Faraday, tal como Galileu, Newton, Darwin e Einstein. -
As Grandes Questões da FilosofiaSimon Blackburn, um dos mais respeitados filósofos da sua geração, apresenta neste livro único uma síntese de um trabalho reflexivo de décadas, exclusivamente sobre as grandes questões da filosofia. É uma perspectiva de quem olha para a floresta e vê os padrões mais importantes, sem se perder no labirinto dos pormenores. O que somos nós, seres humanos? Almas de outro mundo num corpo humano, demasiado humano, ou organismos biológicos? Seremos realmente livres, ou apenas nos parece que o somos? Como viver da melhor maneira, e como organizar a vida política?Estas e outras grandes questões filosóficas são abordadas sem tecnicismos, numa linguagem fluente e generosa para com o leitor. É um pouco como ouvir a posição de um filósofo experiente, que explica da maneira mais simples, mas sem simplismos, as armadilhas que temos de evitar para que pensemos por nós próprios com clareza sobre o que mais importa.
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.