Ph.12 Rita Barros
Ph.12 Rita Barros é apresentado em Lisboa com a presença da artista, que vive em Nova Iorque desde 1980. No livro podemos encontrar algumas séries icónicas como “The last cigarette” de 2004 ou “Presence of Absence” de 2005/06 mas também outras inéditas como “Flowers” de 2023, criada especificamente para ser publicada no livro. “Interessou-se por olhar para o interior dos apartamentos e fotografar a sismografia das vivências individuais dos seus amigos e vizinhos, residentes e ocasionais”, descreve Susana Lourenço Marques no texto introdutório. Ph.12 percorre a obra de Rita Barros, a autora de, entre outros livros, 15 Anos Chelsea Hotel, desde os anos 80 do séc. XX até à atualidade.
A Série Ph. é uma coleção dedicada à fotografia portuguesa contemporânea com direção editorial de Cláudio Garrudo e conta já com títulos dedicados a Jorge Molder, Paulo Nozolino, Helena Almeida (os três já na segunda edição), Fernando Lemos, José M. Rodrigues, Ernesto de Sousa, Jorge Guerra, Daniel Blaufuks, Alfredo Cunha e António Júlio Duarte.
| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
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| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rita Barros, Susana Lourenço Marques |
Susana Lourenço Marques (Caldas da Rainha, 1975), é professora na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Doutorada em 2016 em Comunicação e Arte pela na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É autora dos livros Lições de Hospitalidade (2006) e Pó, Cinza e Nevoeiro, ensaio sobre a ausência (Prisma, 2018) e co-editora de Ag, reflexões periódicas sobre fotografia (Porto, 2009). Comissariou as exposições Plano Geral, Grande Plano (Casa da Memória, 2013) e Quem te ensinou - Ninguém de Elvira Leite (FBAUP, 2016). Em 2014 foi co-fundadora da editora Pierrot le Fou.
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Educação de Adultos - Conceitos, Processos e Marcos Históricos: da globalização ao contexto portuguêsEste livro assume como preocupação central o percurso e os possíveis trajetos futuros da Educação de Adultos, a partir da conjuntura histórica e sociocultural que pauta a atualidade. Tendo como pano de fundo a heterogeneidade conceptual, epistemológica e interventiva da Educação de Adultos, é retratada a sua situação, não apenas à escala global, mas sobretudo no contexto português, numa análise pluriperspetivada, a partir de enfoques teóricos, históricos e estatísticos. A articulação das diferentes vias de análise reiterou os já conhecidos défices educacionais da população adulta, sublinhando a necessidade de estimulação do envolvimento dos portugueses em atividades de aprendizagem, ultrapassando a função instrumental da educação, direcionada à produtividade e ao mundo do trabalho, que de resto, é consonante com o fenómeno observado no mundo ocidental, e apostando na promoção das aprendi-zagens numa perspetiva de desenvolvimento integral e holístico na vida adulta. As intervenções comunitárias, de caráter local apresentam-se com potencialidades para a promoção da participação dos adultos em atividades de aprendizagem, sobretudo para aqueles que se encontram em risco de exclusão sociocultural. -
Ether/Vale Tudo Menos Tirar Olhos: um laboratório de fotografia e históriaA Ether/Vale Tudo Menos Tirar Olhos marcou a cultura fotográfica em Portugal nas décadas de 1980 e 1990. Estruturada como uma associação, organizou exposições e edições que deram corpo a novos olhares e discursos. A recolha, inventariação e leitura crítica realizada por Susana Lourenço Marques permite compreender o seu programa ecléctico e o modo como se estabeleceram as fundações indispensáveis para o reconhecimento de um valioso património de referências históricas. Ao longo dos seus treze anos de actividade, entre 1982 e 1994, realizaram-se vinte e sete exposições que ampliaram a relação entre fotografia, cinema, desenho, pintura e literatura. Este livro percorre essas exposições que recuperam o património fotográfico das décadas de 1930 a 1960, redescobrindo nomes então esquecidos e hoje fundamentais — como Victor Palla e Costa Martins, Gérard Castello-Lopes, António Sena da Silva, Carlos Afonso Dias ou Carlos Calvet — e apresentando uma nova geração de autores — como Daniel Blaufuks ou Augusto Alves da Silva. Esse percurso culminou nas comemorações dos 150 anos da invenção da fotografia com duas retrospectivas-síntese da História da Fotografia em Portugal, onde se forjou a base para a obra seminal de António Sena, a História da Imagem Fotográfica em Portugal. Este livro não é um mero relato dessa história, e constrói um olhar singular sobre este espaço de produção, formação e circulação da fotografia. Assim se revelam os seus protagonistas, mas, sobretudo, uma relação efectiva com as imagens fotográficas, descoberta nos seus formatos de eleição: as exposições e os livros.
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25 de Abril de 1974 - Quinta-FeiraPara celebrar Abril e os 50 anos de democracia: O GRANDE ÁLBUM DE FOTOGRAFIA SOBRE O25 DE ABRIL DE 1974, PELA LENTE DE ALFREDO CUNHA, O FOTÓGRAFO QUE ESTEVE LÁ EM TODOS OS MOMENTOS. Com textos originais de Carlos Matos Gomes, Adelino Gomes e Fernando Rosas, e intervenções de Vhils sobre imagens icónicas de Cunha – para a capa e separadores. No dia 25 de Abril de 1974 (uma quinta-feira, tal como voltará a acontecer em 2024), Alfredo Cunha estava em Lisboa e fotografou a revolução nos seus principais cenários, captando imagens icónicas que perduram até hoje associadas ao acontecimento que mudou a História de Portugal. Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. «Este dia 25 de Abril não me pertence. É o 25 de Abril do Alfredo Cunha, então com 20 anos e que logo no início da carreira tem inesperadamente o dia mais importante da sua vida de fotógrafo. Uma dádiva e uma maldição. Há 50 anos que incansavelmente fotografa, expõe e publica como que para fugir e de novo voltar a esse dia. Quando me apresentou a maqueta deste livro, colocou‑a em cima da mesa e disse: ‘Acabou. Está resolvido.’ Esta é uma obra monumental, histórica e teoricamente impossível. Meio século depois do 25 de Abril, consegue reunir o fotógrafo que esteve presente em quase todos os momentos do dia e dos meses que se seguiram; o olhar do militar no terreno, Carlos Matos Gomes, que pertenceu ao Movimento dos Capitães; o olhar do repórter suspenso, Adelino Gomes, que perante o desenrolar dos acontecimentos marca o momento em que nasce a liberdade de expressão, ao conseguir um microfone emprestado para colocar a revolução no ar; e o do ativista na clandestinidade, Fernando Rosas, hoje historiador jubilado. Pediram a Vhils para selar esta obra, como se se tratasse de uma cápsula feita para enviar para o futuro, para ser lida e vivida, dado ter sido escrita e fotografada por quem viveu apaixonadamente uma revolução, mas, 50 anos depois, se prestou a depositar aqui o seu testemunho analítico.» — LUÍS PEDRO NUNES, PREFÁCIO -
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Fotografia com Câmara Digital e SmartphonePrefácio de António LopesAssociação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF)***O LIVRO MAIS ATUAL E DIDÁTICO SOBRE FOTOGRAFIAEscrito de forma didática, simples, acessível e entusiasta, este livro, completo e atual, ensina as bases do processo fotográfico digital, desde a composição e o registo da imagem, à sua edição e publicação, sem esquecer o desenvolvimento de um projeto fotográfico.Trata-se de uma obra de referência obrigatória para quem se quer iniciar e desenvolver no apaixonante mundo da fotografia digital, uma realidade generalizada ao alcance de todos e impulsionada pela capacidade que os smartphones têm de incorporar máquinas fotográficas que permitem o registo e a publicação diários de milhares de imagens.Um livro repleto de conceitos estéticos e estratégias técnicas, destinado a todos os que queiram aprender fotografia.UM LIVRO A PENSAR EM SI:+ 370 fotografias+ 120 dicas úteis+ 90 ilustrações+ 100 recursos web+ 20 fotógrafos convidados+ 20 exemplos de fotografias de várias áreas+ 30 exemplos de fotografia com flash NOVO15 técnicas criativas exemplificadas1 apêndice do Centro Português de Fotografia (CPF)Recomendação da APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) NOVOO QUE PODE ENCONTRAR NESTE LIVRO?· História da fotografia · Elementos de cultura visual · Características da luz e da cor · Enquadramento e construção de imagens · Tipos de equipamentos fotográficos · Tempo de exposição, abertura e ISO · Fotografar em modo manual · Técnicas criativas · Bases de edição · Sugestões para evoluir na fotografia· Conceitos e técnicas de iluminação com flash NOVO· Desenvolver um projeto fotográfico NOVOCom a participação dos fotógrafos:André Boto | André Brito | DiArte | Diogo Lage | Frederico van Zeller | Hugo Silva | Hugo Suíssas | João Azevedo | José Fragozo | Luís Godinho | Luís Mileu | Miguel Lopes | Pau Storch | Pedro Gomes | Pedro Nóbrega | Ricardo Garrido | Rita Fevereiro | Rui Guerra | Tânia Neves | Tiago Sales | Valter Antunes -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Anuário Lusa 2023As melhores imagens do ano através da objetiva dos repórteres fotográficos da Lusa, a agência noticiosa portuguesa, chegam às livrarias portuguesas, em mais uma edição anual bilingue a juntar à de 2021 e 2022.

