Pipim vai ao médico

Uma compilação de 300 provérbios, também conhecidos por adágios ou ditados, transmitidos oralmente de geração em geração.São frases curtas, mas ricas em ritmo, que transmitem ensinamentos retirados da sabedoria popular, facilmente aplicáveis a acontecimentos do dia a dia. Alguns são muito antigos, outros mais recentes. Todos são utilizados até aos dias de hoje, constituindo um testemunho importante da cultura do nosso país, que é importante preservar!

Livro com 100 adivinhas sobre animais, a Natureza e os alimentos. As adivinhas são perguntas que desafiam, de forma lúdica, os leitores a pensarem. Originárias da cultura popular, são transmitidas de geração em geração. Para as crianças são um instrumento fundamental para desenvolverem a sua capacidade de raciocínio: divertem-se a aprender, explorando os jogos de palavras e o seu sentido.

As lengalengas pertencem à literatura oral, transmitida de geração em geração. São jogos de palavras com uma sonoridade divertida, muitas vezes em rima, que facilita a sua fixação pela criança, enquanto se regozija a escutá-las. Neste jogo lúdico, as lengalengas cumprem uma importante função pedagógica: são os primeiros passos na sensibilização da língua materna, no desenvolvimento do imaginário e no despertar do interesse pela leitura, pela música, pela poesia.

A Nicas e o Pipim brincavam às escondidas. A menina corria com tanta pressa que sem querer, tropeçou num brinquedo, caiu e fez uma pequena ferida. A partir deste argumento, o autor desenvolve todo o enredo da história alertando os mais pequenos para o perigo das infecções: explica-lhes como é que os micróbios entram no organismo e os cuidados que devem ter para evitar que estes possam provocar danos terríveis no corpo. A mãe faz-lhe o curativo e diz-lhe que no dia seguinte terão de ir ao médico por causa de uma consulta de rotina. Nicas fica apreensiva e perante o médico sente medo porque este além de a examinar também lhe vai aplicar uma vacina. O Pipim acompanha todo este processo e o médico aconselha-o a ir ao veterinário que é o médico dos animais. Como complemento, o ilustrador desenhou esquemas sobre o corpo humano para os mais pequenos começarem a aprender as partes pelas quais é formado o nosso corpo. No final de cada livro, os mais pequenos podem encontrar actividades e os pais e educadores têm informação útil sobre alguns dos temas abordados em cada história.

O Pipim , a Nicas e os pais foram passar um fim-de-semana à casa de campo. Como o percurso era bastante longo, o pai foi -lhes falando sobre as estações do ano: a Primavera , o Verão, o Outono e o Inverno. Através de histórias maravilhosamente ilustradas, é dado a conhecer aos mais novos poderão o que caracteriza cada uma das estações do ano de uma forma lúdica. No final de cada livro, os mais pequenos podem encontrar actividades e os pais e educadores têm informação útil sobre alguns dos temas abordados em cada história. Parte com o Pipim e os seus amigos à descoberta de um maravilhoso mundo de aventuras, cheio de alegria, amizade e brincadeiras. Um mundo de muitas cores, traçado com delicadeza e ternura, onde tudo é possível. As ilustrações de José Saraiva são encantadoras.

Pipim aprende o alfabeto é um livro essencial que permite à criança tomar conhecimento do abecedário, estimulando-lhe a atenção e a capacidade de aprendizagem. É um livro interactivo em que a Nicas e o Pipim ajudam os mais pequenos na iniciação à leitura do abecedário, desafiando-os a descobrir os elementos que se encontram nas ilustrações e a aplicar os conhecimentos que os educadores - pais ou formadores - lhes ensinam.

Os trava-línguas são uma forma literária de cultura popular, elementos folclóricos criados pelo povo. Apresentam-se como um alinhamento de palavras, por vezes rimadas, que quando repetidas rapidamente são facilmente trocadas e mal pronunciadas. As crianças podem ser desafiadas a repeti-los sem errar, de preferência o mais depressa possível e várias vezes seguidas. Os deslizes e as trocas são proporcionais à diversão dos ouvintes e à eficácia do seu desígnio essencial: trabalhar a leitura oral de uma forma lúdica. 

A história é sempre a mesma. A personagem principal é uma criança entre os cinco e os quinze anos, só e orgulhosa, só e inconformada com a sua solidão, sempre sozinha. (...) À sua volta, há outras crianças e alguns adultos com defeitos e feitios às vezes cómicos, às vezes tão tristes que dão vontade de rir. O tempo é curto e o espaço limitado (...). A criança faz as coisas banais de uma vida infantil e banal: não faz nada. No fim da história, nada parece ter mudado, mas arrastaram-se móveis pesados, limparam-se os cantos à história de sempre (...). É preciso abrir a janela, arejar esta casa.Ver por dentro:

O João subiu para a bicicleta, que rangeu aflitivamente. Às primeiras pedaladas, ela respondeu com estalidos, como os ossos de um velho que se levanta de uma cadeira, mas pouco depois já rolava pela estrada abaixo. Ele pedalou com mais força e atravessou o ar morno da manhã. Sentia não sabia o quê que o empurrava para diante. Cheirava-lhe não sabia a quê, sabia-lhe não sabia a quê. E esse "não sei quê" era a liberdade. Estava dentro dele e à volta dele, por todo o lado. Também ele era um rapaz numa bicicleta azul e também ele levava a flor da liberdade numa manhã de Abril. Com ela, podia ir até onde quisesse. Por isso, pedalou ainda com mais força e avançou a sorrir na direcção do Sol.Ver por dentro: