Poética do Modernismo - Entre a Modernidade e a Pós-Modernidade
O QUE É A MODERNIDADE EM LITERATURA?
Essa modernidade corresponde apenas, no caso da literatura portuguesa, ao movimento modernista que se desenvolveu a partir da publicação em 1915 da revista Orpheu e se estende por cerca de duas décadas da primeira metade do século XX?
Podemos considerar uma “tradição da modernidade” ou, pelo contrário, esse movimento modernista e a Vanguarda identificam-se? Quais são as fronteiras possíveis entre a modernidade e a pós-modernidade?
São estes os principais problemas com que este livro de Fernando Guimarães nos confronta.
| Editora | Afrontamento |
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| Categorias | |
| Editora | Afrontamento |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fernando Guimarães |
Fernando Guimarães nasceu em 1928, no Porto. Desde cedo se dedicou à crítica literária em diversos jornais e revistas, mantendo ainda hoje uma página de crítica de poesia no Jornal de Letras Artes e Ideias. Tem uma importante obra ensaística publicada, essencialmente sobre questões teóricas ligadas à estética e à evolução da poesia portuguesa nos últimos cem anos, a partir de movimentos como o Simbolismo, o Saudosismo e o Modernismo. Construiu paralelamente uma obra poética que o situa como um dos poetas portugueses da segunda metade do século XX aos nossos dias, reconhecida já com a atribuição de numerosos prémios.
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Poesia 1952-1980As suas imagens mais significativas (vento, onda, sangue, voz, rumor) correspondem a um empenho de captar o ritmo de tudo quanto, de algum modo, se pode dizer palpita, ou se desenvolve a partir de um núcleo germinativo (semente, pólen, desejo: outras imagens predilectas). Eis uma poesia cuja ontologia se poderia mesmo exprimir, em abstracto, dizendo: nós não existimos, e nada existe, salvo na medida de um certo ritmo, exactamente o ritmo da poesia. Óscar Lopes. -
O Outro Lado do DesenhoUma narrativa pode ser uma reflexão sobre a realidade, a vida, o conhecimento. Mas também pode ser igual a um espelho onde tudo se torna virtual como se fosse o encontro com o nada, com a perda ou com a ausência. O sentido das palavras acaba muitas vezes por se perder nelas mesmas, embora isso aconteça sem que sejam ainda o silêncio ou o esquecimento. Nas narrativas incluídas neste livro procura-se finalmente encontrar o significado de algumas dessas palavras. -
A Terra é LeveO novo livro de Fernando Guimarães reúne textos da sua mais recente produção poética, muito orientada para a Arte e a Estética, agrupados nos capítulos «As Perguntas», «Existência», «Terra», e ainda «Tríptico "A Vida" de António Carneiro e Três Desenhos de Miguel Ângelo Sobre a Crucificação». . -
As Raízes DiferentesAs Raízes Diferentes é o novo livro de poesia de Fernando Guimarães. -
O Homem, O Sagrado e A ArteA partir de várias perspetivas ou pontos de vista faz-se neste livro uma abordagem das relações que existem entre duas experiências que, ao longo do tempo, foram consideradas como sendo extremamente importantes para o conhecimento do homem: a experiência religiosa e a criação artística. Tal abordagem pode conduzir-nos a interpretações que se reportam à história, à filosofia e à arte (permitindo neste caso que se considere o caso de poetas como Teixeira de Pascoaes ou Fernando Pessoa). São estes os problemas que aqui vão ser postos em questão, abrindo-se assim caminho para uma espécie de antropologia filosófica onde pode dar-se o encontro entre a obra de arte e o sagrado. O último capítulo deste livro procura responder a uma questão transversal a todas as outras que foram apresentadas: o que é poesia? -
Lugar da Palavra - Poesia Reunida 1956-2019"DiscóbuloA medir devagar o equilíbrio,livremente persiste no esforço. Só o seu gesso parte. O disco fica junto das suas mãos, recomeçando.Estátua de pugilistas Cansados, separa-os apenas a nudez. Cada músculo se curva e o mar avança nos seus corpos para que a luta principie sempre."pág 11 -
Os Outros Movimentos Literários - Encontros e Ruturas a Partir do Século XIXPodemos dizer que, ao longo do tempo, as criações artísticas oscilam entre sucessivos momentos de encontro e rotura.São duas valências que acabam por ocorrer a partir de uma mudança de valores estéticos que oscilam entre a defesa de novas propostasexpressivas ou o retorno à tradição, a qual geralmente é entendida como sendo a escolha que se faz por um sentido contrário a tal novidade. Abordar-se-á neste livroo modo como essa mudança de valores se desenvolveu, focando-se em particular o caso da poesia portuguesa, a partir do séc. XIX. -
Das Mesmas FontesLeitura Diante de ti encontra-se um livro. Iniciaste há muito a sua leitura. Às vezes era dele que esperavas uma confidência. Em cada página principiava um caminho diferente. Nele pode-se encontrar árvores, o mar, os campos mais distantes. Deixaste-o entreaberto na página que tinhas escolhido. Sobre ela principia a cair a poeira. Talvez a receba como se fosse o teu olhar---- Da morte O tempo existe também nela porque é um instante que se prolonga. Talvez seja o sono mais profundo que chega, a serenidade. Ela fica no nosso rosto, mas por dentro. Sobretudo junto aos olhos, porque assim alguém nos pode encontrar. Se neles houvesse uma lágrima seria uma palavra.
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Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Ética no Mundo RealPeter Singer é frequentemente descrito como o filósofo mais influente do mundo. É também um dos mais controversos. Neste livro de ensaios breves, Singer aplica as suas controversas formas de pensar a questões como as alterações climáticas, a pobreza extrema, os animais, o aborto, a eutanásia, a seleção genética humana, o doping no desporto, a venda de rins, a ética da arte de elevado preço e formas de aumentar a felicidade. Provocantes e originais, estes ensaios irão desafiar — e possivelmente mudar — as suas crenças sobre uma variedade de questões éticas do mundo real. -
Inteligência ArtificialEste ensaio descreve, de forma acessível, o que é a inteligência artificial e a sua relação com a inteligência humana, assim como possíveis aplicações e implicações societais e económicas. Inclui uma perspectiva histórica e uma análise da situação actual da tecnologia. Reflecte sobre as possíveis consequências do desenvolvimento da inteligência artificial e convida-nos a projectarmos a nossa inteligência no futuro. -
Vertigem - A Tentação da IdentidadeVertigem, o terror das alturas, que na verdade é o medo de ceder à tentação de se deixar cair. Antes de Freud, as chamadas «ciências da alma», incluindo a emergente psiquiatria, reservavam às tonturas um lugar de destaque no quadro das patologias mentais, considerando-as o elemento desestabilizador e intoxicante — simultaneamente repulsivo e atraente — sem o qual a própria consciência não era concebível. Na filosofia, se para Montaigne e Pascal a vertigem podia parecer ainda um distúrbio da razão causado pela imaginação, mais tarde o pensamento deixa de a assimilar como uma instabilidade imaginativa ocasional a ser superada, para a reconhecer como parte do seu próprio processo: a identidade manifesta-se insegura, cinética, opaca, vertiginosa, precisamente. Andrea Cavalletti aproxima as suas análises teóricas da representação cinematográfica da queda no vazio de um famoso filme de Hitchcock, «Vertigo». A combinação genial, nunca antes tentada, de dolly e zoom, para criar o efeito de queda, descreve o movimento duplo de «empurrar e reter», que é a condição habitual do sujeito e da intersubjectividade. Para me encontrar, devo olhar para mim do fundo do abismo, com os olhos dos outros.Tradução de Miguel Serras Pereira -
Guardas de Passagem de NívelEste livro é um retrato de uma profissão em vias de extinção - a de guarda de passagem de nível. Fala sobre mulheres que trabalham à beira da via férrea, por vezes em sítios remotos e inóspitos, e que têm por missão assegurar que os comboios passem em segurança pelos atravessamentos rodoviários. O autor faz também uma incursão na vida dos ferroviários e num caminho-de-ferro que está a desaparecer: o cantonamento telefónico, as linhas onde a modernização ainda não chegou, ou que estarão um dia para fechar, e onde a segurança da circulação depende essencialmente de meios humanos. -
Portugal e o Comércio InternacionalO comércio internacional tem sofrido importantes transformações nas últimas décadas e é algo de omnipresente no mundo atual, afetando de forma direta e indireta os países e os indivíduos, quer enquanto consumidores, quer enquanto trabalhadores. Portugal tem testemunhado estas transformações e o bom desempenho das suas exportações é hoje essencial para um crescimento económico equilibrado. Neste contexto, é importante promover a compreensão dos fundamentos, vantagens e desafios do comércio internacional. Esse é o propósito deste livro. -
As Pescas em PortugalO debate sobre as pescas está viciado por mitos e meias-verdades sobre o condicionamento da Comunidade Europeia, a época áurea do Estado Novo ou o peso que perdeu na economia e na demografia. Com contributos de pescadores, armadores, cientistas e decisores políticos, esta é uma história das pescas portuguesas e um retrato do actual estado do sector, num ensaio que lança as bases para um debate urgente e sério sobre as pescas em Portugal. -
Textos sem Açaime - Crítica do Falso Mundo Liberal Progressista e WokeA visão manicomial do presente baseada na economia como pilar fundamental da sociedade e nos simulacros do progressismo (…) transformou a já degradante sociedade consumista e do espectáculo do homem atomizado numa sociedade do controlo, da vigilância e do pensamento único. Voltamos, passadas décadas sobre o terror dos fenómenos totalitários modernos, a assistir a perseguições, a uma cultura do cancelamento, com pensamentos e opiniões proibidas, julgamentos do passado com as lentes do presente, mortos desenterrados e julgados com o viés activista, assassinatos de carácter, culto da delação, proibição do uso de determinadas palavras, alteração dos significados dos conceitos, controlo total da linguagem e dos comportamentos.