Poemas
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Na data do bicentenário de Victor Hugo, a Assírio & Alvim publicou um pequeno conjunto de poemas deste grande vulto da literatura francesa. A edição bilingue inclui ainda uma série de lindíssimos e inquietantes desenhos do autor. Manuela Parreira da Silva seleccionou e traduziu.
| Editora | Assírio & Alvim |
|---|---|
| Coleção | Gato Maltês |
| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Victor Hugo |
Victor Hugo
Victor Hugo (1802 -1885) foi um romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política no seu país. Autor dos romances, "Os Miseráveis", "O Homem que Ri", "O Corcunda de Notre-Dame", "Cantos do Crepúsculo", entre outras obras célebres. Grande representante do Romantismo, foi eleito para a Academia Francesa.
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Prefácio a Cromwell e Outros PrefáciosOs textos de Victor Hugo que aqui se apresentam não só não escapam ao panorama do discurso prefacial oitocentista, como são dele exemplos emblemáticos, uma vez que enunciam alguns dos mais importantes princípios poético-estéticos que a Modernidade perseguiu e que no século XIX se apresentaram como essenciais ao entendimento diferenciado da criação artística, a ponto de Gautier ter considerado que a juventude romântica estaria «fanatizada» pelo Prefácio de Cromwell e pelo seu autor. Talvez por isto mesmo, eles são precisamente o contra-exemplo do prefácio segundo Brás Cubas-Machado de Assis, conforme se torna notório sobretudo no caso de Cromwell, pois é claro que Victor Hugo se dirige aos seus contemporâneos com um prólogo «explícito e longo», mesmo que não chegue a contrariar o princípio de acordo com o qual, ainda nos termos do escritor brasileiro, «a obra em si mesma é tudo». -
Os Miseráveis IPublicado em 1862, Os Miseráveis permanece, ao longo de mais de um século e meio, um dos romances mais importantes e populares de toda a literatura.Victor Hugo terminou de escrever Os Miseráveis quando contava sessenta anos. Através da personagem de Jean Valjean, o autor empreendeu uma vasta acusação sobre as desigualdades sociais da sua época. -
Os Miseráveis IIPublicado em 1862, Os Miseráveis permanece, ao longo de mais de um século e meio, um dos romances mais importantes e populares de toda a literatura.Victor Hugo terminou de escrever Os Miseráveis quando contava sessenta anos. Através da personagem de Jean Valjean, o autor empreendeu uma vasta acusação sobre as desigualdades sociais da sua época. -
O Último Dia de um CondenadoEsta obra de Victor Hugo, põe em relevo alguns dos valores mais significativos da Civilização, como consciência, liberdade e justiça, que tanto engrandecem suas personagens. Ele valorizou a vida humana e, ao enriquecer o debate em torno da pena de morte, tornou-se o grande defensor das causas generosas, o escritor francês que humanizou as Letras no século 19. -
Os Génios - Seguido de ExemplosVictor Hugo [1802-1885] começa a congeminar o livro polémico que se chamaria William Shakespeare: porque em 1864 era celebrado o tricentenário do nascimento do dramaturgo inglês; porque o seu filho François-Victor lhe pedia um prefácio às suas traduções desse autor; e porque ele próprio sonhava para esta obra outro papel: o de testamento do século XIX e da corrente estética que ficaria conhecida por Romantismo. Ficar-se-ia também a saber que aos homens do génio, sentidos por metáfora nessa diversidade imensa de águas, podemos chamar homens-oceanos. Shakespeare seria escolhido como último numa cronologia de catorze génios literários; e olhar para as suas almas seria o mesmo que olhar para o oceano. Em 1864, a publicação de WilliamShakespeare por uma editora de Bruxelas surpreendeu e foi polémica. O título desse livro de quatrocentas páginas prometia Shakespeare mas só passava por ele de raspão; coleccionava dissertações que tinham como tema central o génio, uma delas chamada precisamente «Les Génies» (a que foi isolada e aqui traduzida para português). Os «génios» escolhidos por Victor Hugo (Homero, Job, Ésquilo, Isaías, Ezequiel, Lucrécio, Juvenal, Tácito, João, Paulo, Dante, Rabelais, Cervantes, Shakespeare) só podem ser avaliados na sua posição cimeira pela totalidade da obra e no contexto histórico em que ela surgiu na literatura. Os Exemplos deste livro ambicionam menos: coleccionar os seus catorze estilos, os seus catorze tons, e mostrar como puderam ser sentidos e reflectidos noutra língua, a portuguesa. -
Les MisérablesA major BBC television series starring Dominic West and Oscar winning actress, Olivia Coleman. Les Misérables is a magnificent, sweeping story of revolution, love and the will to survive set amidst the poverty stricken streets of nineteeth-century Paris. Part of the Macmillan Collector’s Library; a series of stunning, clothbound, pocket sized classics with gold foiled edges and ribbon markers. These beautiful books make perfect gifts or a treat for any book lover. This edition has features an introduction by Paul Bailey. Escaped convict Jean Valjean turns his back on his criminal past to build his fortunes as an honest man. He takes in abandoned orphan Cosette and raises her as his own daughter. But Jean Valjean is unable to free himself from his previous life and is pursued to the end by ruthless policeman Javert. As Cosette grows up, young idealist Marius catches a glimpse of her and falls desperately in love. The fates of all the characters await them during the violent turmoil of the June Rebellion in 1832. This abridged version of Victor Hugo's masterpiece was published in 1915 with the aim to provide 'a unified story of the life and soul-struggles of Jean Valjean'. -
The Hunchback of Notre-DameRejected by fifteenth-century Parisian society, the hideously deformed bell-ringer Quasimodo believes he is safe under the watchful eye of his master, the Archdeacon Claude Frollo. But after Quasimodo saves the beautiful Romani girl Esmeralda from the gallows and brings her to sanctuary in the cathedral, he and Frollo's mutual desire for her puts them increasingly at odds, before compassion and cruelty clash with tragic results. An emotionally stirring story, Victor Hugo's The Hunchback of Notre-Dame is rightfully considered to be one of the finest novels ever written, and this beautiful edition, featuring an afterword by John Grant, is the perfect way to experience this unforgettable tale. Designed to appeal to the booklover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautiful gift editions of much loved classic titles. Macmillan Collector's Library are books to love and treasure. -
Notre-Dame de Paris«Lá estava ele, sério, imóvel, absorto, num olhar e num pensamento. Paris inteira jazia aos seus pés, com as mil flechas dos seus edifícios e o seu horizonte circular de suaves colinas, com o rio a serpentear sob as pontes e o povo a ondular nas ruas, com a nuvem dos seus fumos e a montuosa cadeia dos telhados a comprimirem Notre-Dame nas suas malhas cerradas. Mas de toda esta cidade, o arcediago apenas fixava um ponto concreto do pavimento: a Place du Parvis; e de toda aquela multidão, apenas uma figura: a cigana. Seria difícil definir de que natureza era aquele olhar e de onde provinha a chama que dele brotava. Era um olhar fixo, mas repleto de perturbação e de tumulto. E, pela imobilidade profunda de todo o seu corpo, apenas agitado de onde em onde por um tremor automático como uma árvore sacudida pelo vento, pela tensão dos cotovelos, mais marmóreos do que a balaustrada em que se apoiavam, ao ver-se o sorriso petrificado que lhe contraía o rosto, parecia que em Claude Frollo só estavam vivos os olhos.» -
Notre-Dame de Paris - Nº9Primeiro romance de Victor Hugo, publicado em 1831, na linha do autor escocês Walter Scott, então muito em voga em França, Notre-Dame de Paris relata o destino trágico de uma jovem cigana, Esmeralda, na Paris medieval do século XV.Vítima do amor apaixonado que inspira a três homens - Quasimodo, o sineiro corcunda, o infame arquidiácono Claude Frollo, e o jovem capitão da guarda Phoebus de Châteaupers - Esmeralda encarna o heroísmo romântico que impregna toda a obra do célebre escritor francês. -
O Corcunda de Notre-DameEra uma vez o belo e o disforme… Numa Paris medieval, a beleza da jovem Esmeralda desperta paixões nos corações de todos, incluindo mendigos, guardas e arquidiáconos. A Catedral de Notre-Dame serve como palco de uma luta entre as diferentes classes sociais, que culmina no rapto de Esmeralda e na loucura do corcunda Quasimodo.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira