Poemas
Sr Teste
2020
12,72 €
Envio previsto até
| Editora | Sr Teste |
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| Categorias | |
| Editora | Sr Teste |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Hannah Arendt |
Hannah Arendt
Hannah Arendt nasceu em Hannover em 1906. Estudou na universidade de Marburg, onde conheceu Martin Heidegger. Com a subida dos nazis ao poder, torna-se activista da causa judaica. Após a invasão alemã da França, onde vive com o marido Heinrich Blücher, é internada num campo de concentração no Sul deste país. Consegue fugir e, no caminho para o exílio nos EUA, permanece alguns meses em Lisboa como refugiada. Em Nova Iorque publicará obras como As Origens do Totalitarismo, A Condição Humana, Entre o Passado e o Futuro e Sobre a Revolução.
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Responsabilidade e JuízoNo cerne deste livro está uma profunda investigação ética. Nele, Arendt confronta a inadequação das noções tradicionais de verdade enquanto parâmetros para julgar as acções do homem moderno, bem como examina a nossa capacidade para distinguir o bem do mal e o certo do errado. -
A Condição Humana“A Condição Humana” é um ensaio sobre a acção do homem enquanto ser livre e plural. Hannah Arendt pega na expressão latina usada por Santo Agostinho, “vita activa”, para a decompor em três actividades: o labor, a que corresponde o “animal laborans” - o homem e as suas necessidades biológicas; o trabalho, a que corresponde o “homo faber” - que domina a natureza através do emprego da técnica e acção - a que corresponde o “homo sapiens”, o homem no exercício pleno da cidadania num espaço de pluralismo. É aqui que o homem ganha a sua liberdade, ao agir. -
Compreensão e Política e Outros Ensaios«Sempre que falo destas questões, na universidade ou fora dela, insisto sempre na forte tensão existente entre a filosofia e a política. Quer dizer, entre o homem como ser que pensa e o homem como ser que age existe uma tensão que não existe, por exemplo, na filosofia da natureza.»«Sempre que falo destas questões, na universidade ou fora dela, insisto sempre na forte tensão existente entre a filosofia e a política. Quer dizer, entre o homem como ser que pensa e o homem como ser que age existe uma tensão que não existe, por exemplo, na filosofia da natureza.» -
Entre o Passado e o FuturoEm Entre o Passado e o Futuro, Arendt descreve as crises que a sociedade moderna enfrenta como resultado da perda de significado de palavras como justiça, razão, responsabilidade, virtude, glória. Depois mostra-nos como podemos voltar a pensar a essência vital destes conceitos tradicionais e como usá-los para avaliar a nossa situação presente, estabelecendo novos padrões de referência para o futuro. -
A Promessa da PolíticaEm textos nunca antes publicados, Hannah Arendt aborda o problema da filosofia política, o problema da acção após a Revolução Francesa, e a promessa inerente à prática política. Ao analisar Karl Marx, a autora mostra como a filosofia política regressou aos seus primórdios na Antiguidade e como essa tradição negligenciou a liberdade humana. Arendt sugere uma nova forma de entender a actividade política - na qual o fenómeno totalitário nunca poderia ocorrer -, que é de grande importância no actual momento histórico. -
Sobre a ViolênciaExistirá algum modo de conferir sentido aos tempos que vivemos, repletos de guerra e destruição? Na sua análise, Hannah Arendt refere que a glorificação da violência não se restringe a uma pequena minoria de militantes e extremistas. A sensação de repulsa pública pela violência que se sentia após a Segunda Guerra Mundial dissipou-se, assim como as filosofias de não-violência dos primeiros movimentos de direitos civis. Como sucedeu esta mudança? Aonde nos irá levar? -
Desobediência Civil«Sempre que os juristas tentam justificar a desobediência civil com fundamentos morais e legais constroem a sua argumentação sobre a imagem ou do objetor de consciência ou do homem que testa a constitucionalidade de um texto legal. O problema é que a situação do participante na desobediência civil não tem qualquer analogia com nenhum deles pela simples razão de que ele não existe nunca como indivíduo isolado; só pode funcionar e sobreviver como membro de um grupo. Isto raramente é admitido e, mesmo nas raras circunstâncias em que o é, só marginalmente é mencionado; “a desobediência civil praticada por um indivíduo isolado não tem probabilidade de ter muito efeito. O indivíduo será olhado como um excêntrico mais interessante de observar do que de suprimir. A desobediência civil significativa, portanto, será praticada por um certo número de pessoas que têm uma comunidade de interesses”.» -
A Vida do Espírito: pensar - Volume IA Vida do Espírito constitui o testamento filosófico de Hannah Arendt.Nesta obra, terminada poucos dias antes da sua morte, em Dezembro de 1975, encontramos a elaboração ética da sua visão da história e da política. Aqui, a teorizadora do fenómeno totalitário interroga-se, à luz da filosofia clássica, sobre as raízes da banalidade do mal que se revelou em Nuremberga como a figura da tragédia política. Este questionar nasce assim do encontro original entre uma reflexão em que o logos filosófico é o instrumento de um pensamento do facto histórico e político do século XX, o totalitarismo. De alguma maneira trata-se de uma interrogação acerca das condições de possibilidade éticas e concetuais - pensamento e vontade - do facto político, algo como uma crítica da razão prática à luz do destino histórico moderno. Preciosos documentos para quem pretende compreender a unidade subjacente do pensamento de Hannah Arendt, A Vida do Espírito propõe um objeto discursivo original, ao mesmo tempo intemporal e imerso na história ligando os desafios do presente político aos do passado filosófico. Esta genealogia ético-política da monstruosidade no elemento da racionalidade desemboca numa metafísica histórica da teoria e da praxis, da ideia e da aparência cuja questão cardinal é, no fundo, a do mal político.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira

