Política Orçamental na Área do Euro
Portugal tem vindo a passar por um processo de reequilíbrio das contas públicas, razão pela qual a política orçamental vem sendo um tema de grande actualidade no nosso país. O percurso de ajustamento seguido é indissociável da participação portuguesa na União Económica e Monetária e dos compromissos assumidos por via do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Numa perspectiva macroeconómica, este livro aborda a política orçamental na área do euro sob diversos prismas. Em particular, justifica a existência de regras orçamentais, analisa o desenho e a aplicação do Pacto nos primeiros anos de União Monetária, descreve a revisão do Pacto ocorrida em 2005, realça a importância das instituições domésticas para a disciplina orçamental e discute o impacto potencial sobre as contas públicas decorrente do envelhecimento das populações.
ÍNDICE
1. Introdução
2. O papel estabilizador da política orçamental
3. Porquê regras orçamentais?
3.1 Razões gerais
3.2 Razões específicas da DEM
3.3. Sintetizando
4. Regras orçamentais na transição para o euro
5. O Pacto de Estabilidade e Crescimento: desenho original e aplicação prática
5.1. Os elementos essenciais do PEC
5.2 Os primeiros anos de aplicação do Pacto
6. Críticas ao Pacto e a revisão de Março de 2005
6.1. Críticas à versão original do Pacto
6.2. A revisão de Março de 2005
7. Regras, procedimentos e instituições domésticas de política orçamental
8. Sustentabilidade e consolidação orçamental
8.1. Indicadores orçamentais numa perspectiva histórica
8.2. A ameaça do envelhecimento das populações sobre as contas públicas
8.3. Sustentabilidade e consolidação vs. conjuntura
Referências bibliográficas
Anexos
Anexo I - Excertos do Tratado da União Europeia
Anexo II - Pacto de Estabilidade e Crescimento (legislação)
| Editora | Vida Económica |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Vida Económica |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Loureiro |
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Adeus ao Estado Social? - A Segurança Social entre o Crocodilo da Economia e a Medusa da Ideologia dos " Direitos Adquiridos"Da introdução Procuraremos responder fundamentalmente às seguintes perguntas: 1) O Estado Social é objeto de proteção constitucional? Em caso afirmativo, os seus pressupostos deixaram de existir? Será o conceito Estado social adequado, quer no que toca ao substantivo - Estado -, quer no que respeita ao adjetivo - social? 2) Num tempo em que, como sinal de crise do Estado Social, se apontam problemas com a segurança social, podem os chamados "direitos adquiridos" ser tocados (exemplo: pensões assentes numa base previdencial), nomeadamente para assegurar a sustentabilidade do sistema? Propomo-nos percorrer as seguintes etapas, numa marcha necessariamente acelerada pelos condicionalismos temporais: 1. "Espírito(s) do tempo": a circunstância; 2. Constituição e realidade constitucional; 3. Constituição e Estado Social; 4. O discurso do Estado Social no constitucionalismo português; 5. Constituição da segurança social: o caso das pensões de reforma/aposentação; 6. Conclusão -
Direito da Segurança SocialO Direito da Segurança Social: entre a Necessidade e o Risco inaugura uma série sobre Temas de Direito da Segurança Social onde se abordam questões de um território jurídico que, especialmente nas últimas décadas, se tem revelado entre nós um campo pouco trabalhado pela doutrina, sem prejuízo de uma inegável relevância prática.Neste volume, procede-se a uma delimitação do campo e à qualificação do Direito da Segurança Social (Parte I), abordam-se implicações do tempo e das circunstâncias no estudo do Direito da Segurança Social (Parte II) e, finalmente, propõe-se um curto percurso pela memória da proteção social e do seu ensino em Portugal (Parte III).PARTE I - DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL: O QUE É? OBJETO E ESTATUTO DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIALCAPÍTULO I - OBJETO(S) DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIALCAPÍTULO II - O ESTATUTO DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL: ENTRE HÍBRIDOS E MESTIÇOS?PARTE II - DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL: DO TEMPO E DA(S) CIRCUNSTÂNCIA(S)PARTE III - MEMÓRIA(S): A TEMPORALIDADE DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO SEU ENSINOA QUESTÃO SOCIAL NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE E NA CONSTITUIÇÃO DE 1911 O ENSINO DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL EM PORTUGAL: ALGUNS SUBSÍDIOSCAPÍTULO I - HERANÇA(S): MEMÓRIA(S) DO ENSINO -
Pensamentos em (Des)OrdemTextos curtos, com uma escrita dinâmica, que envolve o leitor, pequenos excertos da vida, dão forma às emoções, às sensações, vividas pelo autor. Francisca Lima
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Pai Rico, Pai Pobre - Edição Atualizada 25 AnosO livro de finanças pessoais mais vendido de sempre!Edição revista e atualizada - inclui 9 secções de estudo.O clássico das finanças pessoais que se mantém atual.Desfaz o mito de que precisa de ter um salário elevado para enriquecer - especialmente num mundo onde a tecnologia, os robôs e a economia global estão a mudar as regras.Ensina porque adquirir e criar ativos pode ser mais importante para o seu futuro do que um grande salário.Desafia a crença de que a sua casa é um ativo - como milhões de pessoas aprenderam quando a bolha imobiliária rebentou.Recorda-nos porque não podemos depender do sistema escolar para ensinar os nossos filhos sobre dinheiro - e por que razão essa competência fundamental para a vida é mais importante hoje do que nunca.Explica o que deve ensinar aos seus filhos sobre dinheiro - para que possam estar preparados para os desafios e oportunidades do mundo de hoje e desfrutar da vida rica que merecem. -
Princípios da Economia PolíticaOs problemas económicos afetam toda a gente no seu dia a dia. Perante eles, todos somos obrigados a reagir, de forma mais ou menos consciente. Infelizmente, são poucos os que usam nessas questões o enorme manancial de resultados, princípios e conselhos que a ciên-cia económica tem vindo a acumular ao longo de gerações. […] Este livro tenta uma abordagem a toda a realidade social partindo do ponto de vista da eco-nomia agregada. O capítulo 1 esboça alguns princípios epistemológicos gerais e estabelece os princípios cen-trais da análise da ciência económica, como base para todo o estudo que se segue. No capítu-lo 2 a discussão é já dos temas agregados, mas ainda em termos gerais e metodológicos, de-finindo os princípios fundamentais e resumindo os principais resultados. Os capítulos seguin-tes tratam brevemente dos principais temas de economia agregada, começando pela política económica (capítulo 3) e seguindo-se os temas do ciclo económico (capítulo 4), das relações internacionais (capítulo 5) e do desenvolvimento (capítulo 6) -
O Homem Mais Rico da BabilóniaA origem deste livro é uma das mais curiosas, com uma certa aura romântica a envolvê-la. George Samuel Clason, o autor, nascido no Louisiana em 1874, foi militar, homem de negócios e escritor. Por volta de 1926, lembrou-se de escrever uma série de panfletos informativos sobre como alcançar o sucesso financeiro, com parábolas ambientadas na antiga Babilónia, um império indubitavelmente poderoso. Em linguagem simples e colorida, o autor conta a história de um homem que quis tornar-se rico e o conseguiu, sendo mais tarde convidado pelo próprio Rei a ensinar a sua arte. As cinco leis de ouro em que baseava as suas lições são princípios pedagógicos válidos para a economia de todos os tempos. Um livro que nunca deixou de ser um grande bestseller e é hoje considerado um clássico moderno. -
IRS e IRC - Análise, Determinação dos Montantes e Garantias dos ContribuintesO presente livro resulta de diversos ensinamentos doutrinários acerca dos impostos sobre o rendimento e de reflexões decorrentes das atividades dos autores enquanto economistas e juristas. Nele analisaremos, nas perspetivas fiscal, jurídica e contabilística, o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), o que irá permitir compreender, de uma forma objetiva, toda a problemática respeitante a estas matérias, quer numa perspetiva teórica quer prática. -
Natureza, Cultura e Desigualdades - Uma Perspetiva Comparada e HistóricaA desigualdade tem origens extraordinariamente diversas, intimamente relacionadas com o momento histórico e o contexto social em análise. Um debate antigo contrapõe fatores culturais, como seriam políticas educativas e fiscais, a fatores naturais, como os recursos geográficos ou um qualquer talento inato, para destrinçar a origem de clivagens sociais e económicas tão expressivas e dispersas no tempo e no espaço.Para compreender esta discussão, porém, é vital analisar os fatores que têm contribuído para o fenómeno e as múltiplas trajetórias socioeconómicas, políticas, culturais e religiosas a que está ligado.Neste texto breve, Thomas Piketty apresenta uma síntese dinâmica e muito pertinente do seu trabalho: abordando temas tão variados como a educação, o património, o sistema fiscal, a crise climática ou a desigualdade de género, refuta a existência das ""causas naturais"" para a desigualdade e demonstra como o caminho para a igualdade só pode ser feito através da luta social e política. -
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Ganhar DinheiroAprenda o que a escola não ensina.Pedro Andersson tem sido o principal educador financeiro dos portugueses e acredita que este livro vai mudar as suas finanças pessoais e o modo como encaram o dinheiro. Nele encontrará tudo o que as escolas não ensinam e que poderá aplicar de imediato para começar a gerar riqueza. Ao contrário do que muitos pensam, o segredo para uma vida financeira desafogada não é ter um salário milionário, mas sim investir no planeamento, na disciplina e na persistência. Através do método dos cinco passos, o autor mostra-lhe como até mesmo com um salário normal poderá ganhar dinheiro e garantir um futuro melhor para si e para os seus.Vamos dar o primeiro passo? -
As 48 Leis do PoderPara aqueles que querem ter poder, são espectadores do poder, ou querem escudar-se contra o poder…Há quem brinque com o poder e perca tudo num erro fatal. Há quem vá longe demais e quem não vá suficientemente longe. Há, no entanto, quem dê exactamente todos os passos certos e seja capaz de atrair a si o poder com uma perícia quase sobre-humana.Ao longo dos tempos, escritores e filósofos colocaram-se a seguinte pergunta: Quais as lições a aprender com os sucessos e fracassos dos nossos predecessores?Apesar de os vários escritos sobre poder a que hoje temos acesso se estenderem por um período de mais de três mil anos, constatamos que se repetem tendências e temas comuns - aqueles que apontam para uma essência de poder e que sugerem a existência de características capazes de regular o seu aumento. As 48 leis são intemporais e absolutas.