Porque Chora o Rei?
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Num reino n?o muito distante, ninguem sabe o que fazer. Um choro poderoso ecoa por vales e montanhas, inunda ruas e enche o corac?o dos habitantes de uma preocupac?o sem tamanho. E preciso fazer qualquer coisa! Mas o que? Como e que se cala um rei?
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| Editora | Oficina do Livro |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Oficina do Livro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Leonor Tenreiro, Pedro Silva Martins, João Fazenda |
Pedro Silva Martins
Ana Leonor Tenreiro
João Fazenda
João Fazenda divide a sua obra entre o desenho, a animação, e a banda-desenhada. Desde cedo que começou a colaborar em fanzines de BD, e ainda no secundário publicou o seu primeiro livro, entre as aulas e a banda de rock. Colabora regularmente com a imprensa nacional e estrangeira, desde o Público e da Visão, ao The New Yorker ou ao The New York Times. Venceu o Prémio Nacional de Ilustração 2015 e o World Illustration Awards (no mesmo ano), na categoria de livros.
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Um António Telmo: Marranismo, Kabbalah e MaçonariaUma leitura irradiante do grande filósofo português do esoterismo em diálogo com Camões, Verney, Pessoa, Pascoaes, Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva, António Quadros e Herberto Helder. Inclui o ensaio inédito "Agostinho da Silva, o marrano do Divino" «Agostinho da Silva não concorda, estou bem certo, com as extensas homenagens que lhe têm feito depois da sua morte. Não concordará também com a imagem que daí resulta. Gostará de ver quem se lhe oponha, sem insulto ou grosseria, mas por pensar diferente.» António Telmo «Quem foi, quem é António Telmo? Partiu há quase cinco anos, deixando-nos uma saudade imensa, um vazio que nunca conseguiremos preencher, uma vasta obra por decifrar, um exemplo de filósofo errante e exilado na sua própria terra, como sempre acontece neste País envolto em brumas de inveja. Mas desde então a sua ausência física tornou-se presença constante entre aqueles que o conheceram e os que o vão descobrindo nas páginas que publicou. Nunca foi mestre de ninguém, jamais teve essa pretensão, mas quando lemos as suas palavras sentimos inevitavelmente que habita nelas uma luminosidade especial, a de alguém que buscou precisamente a luz e soube transmitir as suas centelhas nas reflexões que nos legou. Assim iluminado, António Telmo conseguiu sempre ver/ler para além da literalidade dos textos sobre os quais meditou, alguns deles (como 'Os Lusíadas') ao longo de dezenas de anos. O livro que agora temos diante de nós, escrito por Pedro Martins, nasceu de uma dupla atitude de humildade e de admiração, duas virtudes que há muito, infelizmente, caíram em desuso neste País. E, no entanto, a humildade é a qualidade mais importante para todos os que pretendem entrar no estudo da verdadeira sabedoria, como já lembrava o kabbalista Moisés Cordovero no século XVI (Moisés, o profeta maior, foi chamado o humilde). Quanto à admiração, é em si mesma um princípio essencial para quem procura seguir pelos caminhos da Filosofia - que serve menos para nos dizer o que é do que para afirmar aquilo que deve ser, como escreve Pedro Martins.» António Carlos Carvalho in Prefácio -
TramaTalvez no início tenha sido um esboço, pouco importa. O que aqui interessa é que estas páginas permitem entrar na oficina e ver o artista a trabalhar. Este livro contém uma única palavra, ainda por cima, desenhada: Trama, isto é, a linha narrativa que une os fragmentos de uma história. Mas haverá por aqui alguma história a não ser a do olhar de João Fazenda, um dos mais produtivos e desafiantes produtores de imagem da atualidade? Ou é João Fazenda que nos trama porque nos faz ver as cores do mundo num livro a preto e branco? -
A inscrição dos diasPercorrendo os grandes temas de um país perdido na sua história (o salazarismo, a PIDE, o Tarrafal), os sentimentos mais genuínos (o amor, a solidariedade), mas também um quotidiano cruel, os medos e os fantasmas de uma geração, A Inscrição dos Dias Cartas para Q. é uma obra intensa, uma descida aos infernos e, em simultâneo, um acto de libertação. -
DançaEle quer dançar, mas o corpo não obedece; ela é leve e balança. Ele é contido e rectilíneo; ela é descontraída e voa com ritmo. Ele vive num mundo ortogonal, pesado e previsível, até descobrir que há pesos que devem ficar para trás.
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Todo-o-Terreno e Outros ContosA história é sempre a mesma. A personagem principal é uma criança entre os cinco e os quinze anos, só e orgulhosa, só e inconformada com a sua solidão, sempre sozinha. (...) À sua volta, há outras crianças e alguns adultos com defeitos e feitios às vezes cómicos, às vezes tão tristes que dão vontade de rir. O tempo é curto e o espaço limitado (...). A criança faz as coisas banais de uma vida infantil e banal: não faz nada. No fim da história, nada parece ter mudado, mas arrastaram-se móveis pesados, limparam-se os cantos à história de sempre (...). É preciso abrir a janela, arejar esta casa.Ver por dentro: -
O rapaz da bicicleta azulO João subiu para a bicicleta, que rangeu aflitivamente. Às primeiras pedaladas, ela respondeu com estalidos, como os ossos de um velho que se levanta de uma cadeira, mas pouco depois já rolava pela estrada abaixo. Ele pedalou com mais força e atravessou o ar morno da manhã. Sentia não sabia o quê que o empurrava para diante. Cheirava-lhe não sabia a quê, sabia-lhe não sabia a quê. E esse "não sei quê" era a liberdade. Estava dentro dele e à volta dele, por todo o lado. Também ele era um rapaz numa bicicleta azul e também ele levava a flor da liberdade numa manhã de Abril. Com ela, podia ir até onde quisesse. Por isso, pedalou ainda com mais força e avançou a sorrir na direcção do Sol.Ver por dentro: