Portugal na encruzilhada da Europa - Relação anónima de um gentil-homem da embaixada de Antonio Tiepolo às cortes ibéricas, 1571-72
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Portugal na Encruzilhada da Europa trata do enquadramento histórico das relações entre a Senhoria de Veneza e as cortes peninsulares, através dos relatos de viagem do enviado especial a Madrid e Lisboa, António Tiepolo (1571-1572).
| Editora | Edições Esgotadas |
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| Categorias | |
| Editora | Edições Esgotadas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Brehm, Luísa Antunes Paolinelli |
António Brehm
Professor catedrático de genética na Universidade da Madeira. Ao longo de duas décadas, abordou a complexa história dos portugueses a partir do uso de marcadores moleculares.O objetivo era uma FINA ANÁLISE DO DNA DOS PORTUGUESES ATUAIS PARA AJUDAR ACOMPREENDER O SEU PASSADO. De onde viemos?QUE GRUPOS ÉTNICOS PARTICIPARAM NA CONSTRUÇÃO DESTE PEQUENO PAÍS?Que migrações contribuíram para o que é hoje Portugal? Desde as populações pré-históricas do paleolítico e do neolítico, passando pela importante influência que a presença árabe e berbere deixou entre nós, até aos séculos de escravatura que trouxeram para Portugal diversas etnias de tantas regiões de África, a maior parte destes povos deixou aquilo a que se pode chamar de uma impressão digital no nosso DNA, que permite, enfim, revelar uma nova perspetiva do passado dos portugueses. O autor é membro do Centro deEstudos Globais da Universidade Aberta e possui algumas incursões na área dos estudos culturais, de que a edição, pela Imprensa Académica, em 2018, de uma crónica inéditade D. Sebastião, comentada e anotada pelo autor, é exemplo.
Luísa Antunes Paolinelli
Docente da Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Universidade da Madeira, doutorada em Literatura Comparada e com agregação em Estudos Culturais, pela Universidade de Aveiro. Publica na área da Literatura e Cultura e também se dedica à tradução, tendo sido responsável por La Macchina Lirica – La Poesia de Herbert Hélder (Edizione del Leone, 2006). Membro do CLEPUL (Centro de Literatura e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa), coordena o Pólo desta Unidade na Universidade da Madeira. É membro do conselho científico de diversas instituições de investigação, como o Centro de Estudos Europeus Sirio Giannini e a Fundação de Estudos Avançados Dino Terra, entre outros.
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OS CASAMENTOS DO REI - Os Projectos Matrimoniais para Dom SebastiãoSebastião não estava especialmente interessado em casamentos. Talvez soubesse, no íntimo, que jamais se casaria. Uma maçada, tudo aquilo. E andarem todos à sua volta, sempre com o mesmo assunto. Apesar de nunca ter impedido que se tratasse do negócio, nunca ele deu claros e inequívocos sinais de que estava genuinamente interessado em o concretizar. Mesmo que fosse para sossegar os seus vassalos que, com o passar dos anos, cada vez mais desesperavam por não ver uma sucessão assegurada. Ao manifesto desinteresse do rei pelo tema, somava-se ainda a constante exposição a todo o tipo de perigos a que se entregava, fossem recreativos ou simplesmente para exacerbamento do ego. Muitas foram as tentativas e as negociações entabuladas com vista a um matrimónio, mas, como veremos, nenhuma foi suficientemente séria para que chegasse a termo. A corte dividia-se. A maioria dos grandes do reino estava genuinamente interessada em ver assegurada a descendência dinástica, viesse de onde viesse. Mas também houve quem trabalhasse para a estorvar. Os jesuítas, mestres e confessores, moldando-lhe a mente, incutiram-lhe uma mística em que a castidade era qualidade soberana, misturada com o sonho da cruzada contra os infiéis. Crescendo neste meio, Sebastião passou a encarnar os desaparecidos monges-guerreiros da extinta Ordem do Templo e era nesse papel que ele se via. O casamento, isso sim, era para ele uma aberração.
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Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?