Quando Ele nos Abre as Escrituras - Ano B
Paulus
2014
20,00 €
Envio previsto até
O presente livro oferece uma viagem e uma visita guiada pelos textos bíblicos dos domingos, solenidades e festas ao longo do Ano B. O estilo é o de sempre. A substância é bíblica e litúrgica, com tempero teológico, literário, simbólico, cultural, histórico, arqueológico. Fui-o escrevendo com gosto, pensando em todos aqueles que gostam de saborear os textos bíblicos que a Liturgia nos oferece. Pensei sobretudo naqueles que, domingo após domingo, têm a responsabilidade de abrir as Escrituras à compreensão dos homens e mulheres, jovens e crianças, que, domingo após domingo, entram nas nossas igrejas.
| Editora | Paulus |
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| Categorias | |
| Editora | Paulus |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Couto |
António Couto
Professor Associado com Agregação, Faculdade de Medicina de Lisboa.
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O Livro do GénesisArquitectura do Livro do Génesis apresenta-nos o livro organizado em duas grandes secções: as narrativas da criação ou do começo (Gn 1-11) e as narrativas patriarcais (Gn 12-50). As narrativas da criação mostram-nos as origens da humanidade, restringindo- -se depois, nas narrativas patriarcais, a um único eleito - Abraão, Isaac, Jacob -, e a um povo eleito, Israel, deixando o texto, todavia, bem claro que a eleição de um se destina ao benefício de todos. A arquitectura do Livro do Génesis parte, pois, de todos, concentrase sobre um, mas mostra-o sempre em relação e abertura para todos. A temática dos conflitos entre irmãos serve o objectivo maior de mostrar a importância do caminho da reconciliação. São muitos os saberes e sabores que o Livro do Génesis serve ao leitor. Para efeitos de clareza, a presente Obra aparece organizada em três Capítulos: «Narrativas da Criação» (1), que estuda Gn 1,1- -2,4a e Gn 2,4b-3,24; «Da cobiça à Aliança» (2), que estuda Gn 4-11; «Narrativas Patriarcais» (3), que estuda Gn 12-50. Que o leitor se delicie com estas páginas, em que Deus e o homem se procuram e se encontram, ou se distanciam. Foi com prazer, espanto e proveito sempre renovados que as fui escrevendo -
A Misericórdia, Lugar e ModoA colecção Minima Theologica apresenta o seu 7º volume. O tema é a misericórdia, uma palavra muito repetida durante este ano por força do Ano Jubilar da Misericórdia proposto pelo papa Francisco. Ao longo do ensaio, o autor, mantendo o rigor da ciência bíblica, constrói um texto acessível a um leitor comum. Procurando as origens do termo hebraico nas mais profundas raízes bíblicas, faz uma interpretação da sua evolução ao longo da história da exegese, para nos dizer que a misericórdia corresponde à essência do ser de Deus. Aquilo que Deus é pode resumir-se no termo 'misericórdia'. O texto é pontuado por alguns textos poéticos do próprio autor, assumindo assim uma outra qualidade da atitude misericordiosa: a poesia. Num tempo de violência gratuita e sentimentos de vingança, alimentados por diversas formas de fundamentalismo, esta reflexão leva-nos às origens da cultura ocidental e às exigências de tolerância que aí estão inscritas. -
Leitura do Tempo em que VamosO mundo em que vivemos mostra-se nebuloso e sombrio, escorregadio e líquido, sem rostos, sem referências, sem pradarias, sem caminhos, sem fontes e sem céu. Parece que também sem chão. É um mundo assente no senhor «eu» penso, quero, posso, mando, compro, sou visto. «Eu» em nominativo, dono de tudo, sozinho no meio de objetos, que não se recebe de ninguém: sem umbigo, portanto sem mãe; sem fé, portanto sem Deus; excesso e abcesso de autonomia, sem nenhuma heteronomia, alteridade ou exterioridade. Sete biliões de senhores e de solidões alérgicas. -
Do Lado de cá da Meia-Noite - Atravessar a CriseEscrevo agora este pequeno livro, que reúne seis ensaios que julgo significativos para ajudar a viver com esperança, e com esperança superar a crise pandémica que atravessamos e que nos aperta o peito e a garganta, cortando-nos a alegria e a respiração. Crise pandémica e crise de alma. Urge que a notícia de um Deus e Pai sensibilíssimo, que amorosamente vem ao encontro dos seus filhos para nos retirar do «confinamento» e nos fazer subir para uma terra «boa e espaçosa» (cf. Ex 3,8; Sl 118,5), linguagem que a Bíblia conhece e regista desde há muito tempo, irrigue a terra dura da nossa humanidade e derrube as portas blindadas da autossuficiência do nosso orgulhoso “eu”, enclausurado dentro das paredes dos seus determinismos cegos: eu penso, eu decido, eu quero, eu posso, eu compro, eu, eu, eu… -
As Mulheres nas Cartas de São Paulo“Dados os ‘apupos’ que se fizeram ouvir um pouco por toda a comunicação social e redes sociais por causa de um texto notável de São Paulo que, aparentemente, à primeira vista e audição, impunha à mulher submissão ao marido, resolvi também eu, ilustre Teófilo, examinar atentamente tudo e oferecer de forma ordenada e a quem o desejar, também ao mundo moderno, um percurso em que se mostra com suficiente clareza a maneira excecional como Paulo se relacionou com as mulheres concretas, com nome, que encontrou no seu caminho, e como refletiu sobre a sua condição e missão nas comunidades cristãs primitivas.O leitor atento terá oportunidade de encontrar nas páginas que se seguem alguns dos textos mais emblemáticos e problemáticos que tanto espanto têm provocado. Terá oportunidade de os encontrar e de os compreender, e até de se surpreender e encantar com o excesso de sentido que deles emana.É tempo de alguns preconceitos caírem, como caiu o muro de Berlim. O que não se espera, também pode acontecer.” D. António Couto, Bispo de Lamego -
No meu Posto de Sentinela o Dia InteiroO novo livro de António Couto, bispo de Lamego – No meu Posto de Sentinela o Dia Inteiro – é uma reflexão e contemplação que convida o leitor a olhar para o mundo à luz da Palavra de Deus. O livro é dividido em cinco partes: a primeira centra-se na figura de Maria, a segunda reúne cenários bíblicos, a terceira analisa acontecimentos do nosso tempo, a quarta apresenta reflexões sobre o mundo atual e a quinta reúne histórias encantatórias de inspiração hassídica. António Couto escreve num estilo que percorre a prosa poética e a poesia, permeado pela Escritura, pela sabedoria e pelo olhar da realidade e da cultura. Esta obra é um convite a uma leitura pausada e reflexiva, que pode trazer ao leitor alimento espiritual e inspiração para a vida quotidiana.
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
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