Quinze Dias no Deserto Americano
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Em Julho de 1831, Tocqueville lança-se com Beaumont na exploração do «deserto» americano, na proximidade dos Grandes Lagos, ou seja, a floresta, ainda quase virgem, na qual a instalação dos primeiros colonos ameaça já as sociedades indígenas.
Esta jornada que dura quinze dias suscita um relato colorido, na tradição do indianismo de Chateaubriand e Fenimore Cooper.
Tocqueville pressente aí a confrontação inevitável entre a «civilização extrema», vinda das cidades, e a «natureza abandonada a si mesma», numa análise premonitória do poderio americano do futuro.
| Editora | Angelus Novus |
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| Editora | Angelus Novus |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alexis de Tocqueville |
Alexis de Tocqueville
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Da Democracia na AméricaTocqueville surge-nos hoje como um dos primeiros teóricos da modernidade. Quer se trate da filosofia, da política ou da sociologia, a sua principal obra,Da Democracia na América, surge-nos como referência obrigatória. Editada em Paris pela primeira vez em 1835,Da Democracia na América tornou célebre o jovem autor, considerado de imediato um herdeiro de Montesquieu devido à capacidade de observação, elegância de estilo e serenidade de pensamento. Foi isso que levou Dilthey a considerar, alguns anos depois, Tocqueville como «o maior pensador político desde Aristóteles e Maquiavel». São dois os temas fundamentais abordados em Da Democracia na América. A parte inicial trata das instituições norte-americanas como expressão dos costumes e do estilo de vida e aborda os princípios em que se baseia um Estado democrático. Descreve o funcionamento dos três poderes da União, a estrutura e fundamentos do poder judicial, os corpos legislativos e a organização do poder executivo federal. Examina o sistema bipartidário, a importância das associações, o poder da maioria e as suas consequências. Esta primeira parte termina com uma série de capítulos destinados a avaliar a influência dos costumes e da religião na organização do sistema democrático. Na segunda parte do livro, elabora-se uma teoria do Estado democrático que é o grande contributo de Tocqueville para a filosofia política. O aspecto decisivo está, segundo Tocqueville, na igualdade de condições que impera na sociedade norte-americana: «como ninguém difere dos seus semelhantes, ninguém poderá exercer um poder tirânico, pois, neste caso, os homens serão perfeitamente livres, porque serão de todo iguais; e serão perfeitamente iguais, porque serão de todo livres». A igualdade e a causa da liberdade estão indissociavelmente ligadas. Quase dois séculos depois da sua primeira edição, Da Democracia na América continua a demonstrar a sua indiscutível actualidade na ciência política. -
O Antigo Regime e a RevoluçãoO Antigo Regime e a Revolução, publicado em 1856, é um livro fundamental para compreender a Revolução Francesa e as suas origens no Antigo Regime. Alexis de Tocqueville, que se considerava um homem de pensamento mais do que de acção, começou, em 1850, a idear um livro que combinasse a história e a filosofia da história. Como tema escolheu a Revolução Francesa, um acontecimento tão inevitável quanto imprevisto, e a sua relação com o Antigo Regime: «O livro que publico neste momento não é uma história da Revolução, história que foi escrita com muito brilho para que eu pense em reescrevê-la; é um estudo sobre essa Revolução.» Tocqueville defende que a revolução surgiu «naturalmente» daquilo que a precedera, e que «o objectivo fundamental e final da Revolução não era, como se acreditou, destruir o poder religioso e debilitar o poder político». O autor mostra como as diferenças entre as classes sociais, ao invés de terem sido aniquiladas pela Revolução de 1789, «desabavam em ruínas» ao longo de séculos por toda a Europa, e como «a destruição da liberdade política e a separação de classes causaram quase todas as doenças de que o Antigo Regime morreu». Depois da morte de Tocqueville, em 1859, o livro teve sucessivas edições em França e em Inglaterra. Publica-se pela primeira vez em Portugal esta obra-chave do pensamento político ocidental. -
Da Democracia na AméricaPela primeira vez em português o texto integral da mais famosa obra de Alexis de Tocqueville. Desde a sua primeira publicação, em 1835 que Da Democracia na América é indispensável a todos os que se interessam e estudam a democracia. Através de uma análise minuciosa que atravessa diversos domínios como o da História, da Filosofia, da Sociologia e da Ciência Política, Tocqueville oferece-nos um retrato lúcido, cada vez mais intemporal, da democracia americana de meados do século XIX: da sua organização política e administrativa, onde destaca, o sistema federal e as comunidades locais; da importância das boas leis, dos hábitos e costumes; dos efeitos da moral e da religião; das consequências do desenvolvimento comercial e industrial. Mas vai mais longe, e, com enorme acuidade, analisa também o homem democrático, as suas tendências e paixões e a sua complexa relação com a liberdade e a igualdade. No fundo, e tendo sempre presente o seu país de origem, Tocqueville está também a interrogar-se porque são tão evidentes as diferenças entre os regimes democráticos francês e americano, porque razão na América a sociedade democrática é liberal, e, em contraposição, a democracia francesa demonstra tantas dificuldades em manter um regime político de liberdade. João Carlos Espada escreve um ensaio introdutório onde apresenta o autor e a obra, sublinhando a importância deste livro na história do pensamento politico. -
Da Democracia na AméricaDepois de esgotado vários anos, lançamos de novo a edição do texto integral em português da mais famosa obra de Alexis de Tocqueville, Da Democracia na América, um clássico indispensável a todos quantos que se interessam pelo estudo da democracia. Numa análise minuciosa, Tocqueville oferece-nos um retrato lúcido, cada vez mais intemporal, da democracia americana de meados do século XIX. Mas vai mais longe, e, com enorme acuidade, analisa também o homem democrático, as suas tendências e paixões e a sua complexa relação com a liberdade e a igualdade. Tocqueville reflecte ainda sobre a evidência das diferenças entre os regimes democráticos francês e americano e a razão pela qual, na América, a sociedade democrática é liberal, revelando por seu lado a democracia francesa tantas dificuldades em manter um regime político de liberdade.
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