Registo Civil: poesia reunida
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Registo Civil reúne a obra poética de Carlos AlbertoMachado.Mais conhecido como dramaturgo,foi a partir do ano 2000 que se revelou como um dos mais inovadores e surpreendentes poetasportugueses surgidos no século XXI, agora com a sua obra poética completa publicada na Assírio& Alvim, para gáudio dos seus leitores
| Editora | Assírio & Alvim |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Carlos Alberto Machado |
Carlos Alberto Machado
Lisboa, 1954. Vive nas Lajes do Pico (Região Autónoma dos Açores).
Licenciado em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa e Mestre em Sociologia da Comunicação e Cultura pelo ISCTE, em Lisboa. Professor, dinamizador cultural, editor, ensaísta, poeta, dramaturgo e encenador. Foi professor de teoria e investigação nas Licenciaturas em Teatro da Universidade de Évora e da Escola Superior de Teatro e Cinema. Como autor e editor, colaborou com várias revistas, entre as quais a SetePalcos, Adágio, Belém, Periférica, Boca de Incêndio, Três Três, A Sul de Nenhum Norte, Telhados de Vidro, Atlântida, Azorean Spirit, Enfermaria 6 , Flanzine, transeatlântico, Grota, Olga (Espanha) e Poezija (Croácia), tendo sido também co-director da revista Magma.
É autor de ensaios de crítica e história do teatro – tais como Teatro da Cornucópia: As Regras do Jogo (Frenesi, 1999); Centro Dramático de Évora: 25 Anos em Cena – CCE/CENDREV 1975-2000 (Cendrev, 2000); e, ainda no domínio do ensaio sobre a história do teatro em Portugal, participou também em obras de referência: Fragmentos da Memória. Teatro Independente em Portugal – 1974-1994 (Acarte, 1994); José Manuel Castanheira. Scénographies 1973-1993 (Centre Georges Pompidou/Nobilis, 1993); e José Manuel Castanheira. Une Ruine en Construction (Centre Georges Pompidou/Nobilis, 1993).
Principais obras:
Hotel dos Inocentes (romance, Companhia das Ilhas, 2019), O Universo & outras Ficções (contos, Companhia das Ilhas, 2019), Puta de Filosofia (romance, Companhia das Ilhas, 2018), O Mar de Ludovico (novela, Companhia das Ilhas, 2017), Pés no Charco (poesia, Do Lado Esquerdo, 2017), 12 Histórias para a Inês (ficção infanto-juvenil, não edições, 2017), Novas Estórias Açorianas (ficção, Companhia das Ilhas, 2016), A Paisagem num Dia algo Nublado Vista com Óculos de Sol com Lentes Polarizadas (com Nuno Morão, poesia, não edições, 2016), Pôr as Pernas do Lado da Cabeça e Partir (poesia, edições 50kg, 2015), Teatro Reunido. 2000-2010 (13 peças reunidas, Companhia das Ilhas, 2014), Hipopótamos em Delagoa Bay (romance, Abysmo, 2013), O Gato Visitador (poesia, Volta d’Mar, 2013), Estórias Açorianas (ficção, Companhia das Ilhas, 2012 – integra o Plano Regional de Leitura dos Açores, e o Plano Nacional de Leitura), Uma Viagem Romântica a Moscovo (Companhia das Ilhas, 2012, nova ed. 2017), Registo Civil. Poesia Reunida (Assírio & Alvim, 2010), 5 Cervejas para o Virgílio (teatro, & etc, 2009), Talismã (poesia, Assírio & Alvim, 2004), A Realidade Inclinada (poesia, Averno, 2003), Mito, seguido de Palavras Gravadas na Calçada (poesia, & etc, 2001), Teatro da Cornucópia. As Regras do Jogo (ensaio, frenesi, 1999).
Participações/Inclusões:
– Casa, Coimbra, Do Lado Esquerdo, 2016.
– Poesia, Um Dia. Poetas em Ródão (dir. Jaime Rocha), Lajes do Pico, Companhia das Ilhas, 2016.
– Persona, Coimbra, Do Lado Esquerdo, 2015.
– O Desejado. Robot Bimby (org. Jorge Corvo Branco), Lajes do Pico, Companhia das Ilhas, 2015.
– Poesia, Um Dia (dir. Jaime Rocha), Lajes do Pico, Companhia das Ilhas, 2014.
– 40 X Abril. Poesia e Ilustração (org. Rui Portulez) Lisboa, abysmo, 2014.
– Em Lisboa, Sobre o Mar. Poesia 2001-2010 (org. Ana Isabel Queiroz, Luís Maia Varela e Maria Luísa Costa) Lisboa, Fabula Urbis, 2013.
– Poemário Assírio & Alvim (vários anos, desde 2010).
– Poetas sem Qualidades (org. Manuel de Freitas), Lisboa, Averno, 2002.
– Dramaturgias Emergentes 2 (Cadernos Dramat, Nº 6, Teatro Nacional S. João/Cotovia, 2001).
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Talismã"Ofereces-me uma pedra negra mágica que trazes do norte e as minhas palavras e as minhas mãos detêm-se sem saber por quanto tempo irão ficar na soleira da noite e do dia tacteamos os corpos em busca de memórias adormecidas ocultas por sucessivas camadas de palavras por dizer deslizamos para o chão sem resposta e o fumo sobe equilibra-se em nuvem sobre as nossas cabeças e evola-se em direcção a uma lua vermelha momentaneamente apagada ao som do bob marley fazes as malas e partes e eu fico a arrumar as minhas mãos e as palavras atrapalhadas no fumo desorientado pela ausência de um ponto cardeal junto cuidadosamente os teus cabelos rubros perdidos entranço uma bola de fogo e guardo-a na memória acendo uma dúzia de paus de incenso e imagino uma igreja de adoradores do silêncio que escorre por entre as preces a tua pedra negra regressa à minha mão fechada e ilumina como um sol a minha noite em claro virás por uma palavra?" -
Hotel dos InocentesNeste Hotel dos Inocentes a realidade nunca se estabiliza: os lugares, os edifícios, a paisagem, os nomes, as pessoas, a história – e muitas estórias. Quem escreve e quem escreve o quê? Quem é “pessoa” e quem é “personagem”, quem está vivo e quem está morto, ou mesmo qual é o verdadeiro Hotel dos Inocentes?… Um jogo vertical de realidades concorrentes: um abismo. A acção desenrola-se em Guervinee, uma pacata vila à beira do Mediterrâneo. Mas não se pode ter mesmo a certeza. «Como quem fizesse a radiografia a um prédio, ou espreitasse pelo buraco da fechadura, vemos homens e mulheres, segredos, solidões. Como quem confundisse as horas no relógio ou os dias no calendário, atravessamos os tempos confundidos, presente e passados sobrepostos. Assim é Hotel dos Inocentes. Como quem persegue a chave de um enigma, encontramos todas as pistas, mas para abrir qual porta exactamente?» Pedro EirasCarlos Alberto Machado publicou as ficções: O Universo & outras Ficções (2019); Puta de Filosofia (2018); O Mar de Ludovico (2017); Novas Estórias Açorianas (2016); Hipopótamos em Delagoa Bay (2013); Estórias Açorianas (2012). -
Estórias Açorianas«Recebi ontem e já acabei de ler esta estimulante colectânea de pequenas narrativas, que nos fazem viajar com gosto e eficácia pela ambiência açoriana. Numa linguagem escorreita e contida, mas plena de referências cultas, numa associação poé…tica entre o concreto e o intangível, vemos desfilar perante os nossos olhos, diversos tipos humanos, cheios de singularidades. Mesmo as vizinhas, as beatas, os velhos baleeiros, os pequenos tendeiros, os eruditos decadentes, comunicam-nos uma espécie de nobreza e probidade, entranhados no fundo marítimo da paisagem insular. Diversos pontos de vista, desde o olhar infantil até aos cambiantes da vida adulta, nos aparecem, numa mansa mas vivaz sabedoria.» [Inês Lourenço, blogue Logros Consentidos, 6 de Junho de 2012) «São textos breves e desenvoltos que captam momentos na vida da comunidade ou traçam o retrato de figuras carismáticas. (…) o desejo de fixar seres humanos na sua singularidade, concreta ou imaginada: regressados das Américas, maridos cornudos, baleeiros com segredos que não partilham, uma idosa de “flamejante cabelo vermelho”, aldrabões e miseráveis, Penélopes resignadas, um kosovar que lê Kavafis em francês.» [José Mário Silva, Expresso/Atual, 21 de Julho de 2012] Obra Recomendada pelo Plano Regional de Leitura dos Açores e pelo Plano Nacional de Leitura. -
Novas Estórias AçorianasEm 2012, o primeiro Estórias Açorianas foi muito bem recebido por leitores e crítica (a obra integra o Plano Regional de Leitura dos Açores e o Plano Nacional de Leitura). Estas Novas Estórias Açorianas mantêm características que as ligam ao primeiro conjunto: situações e figuras da história e da cultura dos açores e dos quotidianos de hoje, recriadas com ironia e mordacidade. Eis o que em 2012 escreveu sobre as Estórias de Carlos Alberto Machado a poeta Inês Lourenço: «estimulante colectânea de pequenas narrativas, que nos fazem viajar com gosto e eficácia pela ambiência açoriana. Numa linguagem escorreita e contida, mas plena de referências cultas, numa associação poética entre o concreto e o intangível, vemos desfilar perante os nossos olhos, diversos tipos humanos, cheios de singularidades. Mesmo as vizinhas, as beatas, os velhos baleeiros, os pequenos tendeiros, os eruditos decadentes, comunicam-nos uma espécie de nobreza e probidade, entranhados no fundo marítimo da paisagem insular. Diversos pontos de vista, desde o olhar infantil até aos cambiantes da vida adulta, nos aparecem, numa mansa mas vivaz sabedoria. -
FulgorPor vezes um poema é a dobra bem feita dum lençol no estendal repleto de peúgas cuecas e outras peças importantes de roupa interior resgatadas das nódoas suspeitas e do escurecimento da mão. -
Puta de FilosofiaRomance político-policial, polvilhado por cenas eróticas, literárias e gastronómicas, com bastas incursões na infância do protagonista, Søren Constantius, filho de mãe boliviana e de pai dinamarquês, trinta e cinco anos, um metro e noventa e quatro, potencial filósofo, literato ocasional, cozinheiro e gastrónomo reconhecido, amante prolífico e agente de segunda classe da Brigada Judiciária.Algures no Sul da Europa: com prostitutas especialistas em Sade, jornalistas de bandulho cocainómano, russos mafiosos e russos mortos, mulheres assassinadas, estudantes especialistas em expedientes mais ou menos filosóficos, sucateiros, detectives deficientes cardíacos, chefs de culinária popular, bêbados, boys, homens de mão, e um Primeiro-Ministro colérico e corrupto. Etc.É o terceiro romance de Carlos Alberto Machado, depois de Hipopótamos em Delagoa Bay (2013) e O Mar de Ludovico (2017).
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira