Segredos e Corrupção - O Negócio de Armas em Portugal
4,90 €
Envio previsto até
A história secreta das grandes investigações militares por suspeitas de corrupção nas Forças Armadas Portuguesas. No mundo das aquisições militares portuguesas, onde imperam os intermediários e os jogos de bastidores, corre um negócio legal que, só entre 1995 e 2004, movimentou cerca de 637 milhões de euros. Este livro desvenda a história secreta das grandes investigações militares por suspeitas de corrupção nas Forças Armadas Portuguesas. E dos anos de pressões do Estado-Maior do Exército para «proibir as investigações» da Polícia Judiciária Militar. São muitos os documentos confidenciais militares onde constam alegados esquemas de corrupção e subornos no mercado de armamento português. Das dezenas de auditorias aos processos-crime que estiveram dez anos em segredo de justiça, muitos foram os negócios suspeitos: radares, mísseis, armamento pesado e ligeiro e carros de combate. Depois de cinco anos de investigação exaustiva, quebra-se o «muro de silêncio».
| Editora | Casa das Letras |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Casa das Letras |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António José Vilela |
António José Vilela
"António José Vilela é licenciado em Comunicação Social e Mestre em Ciência Política pelo ISCSP (Universidade de Lisboa), onde é Professor Auxiliar Convidado desde 1999. É jornalista desde julho de 1992 e exerce atualmente as funções de Diretor Adjunto da revista Sábado. Estagiou na TSF e trabalhou no Correio da Manhã, Euronotícias e O Independente. Colaborou nas revistas Grande Reportagem e Notícias Magazine.
É autor de centenas de artigos de investigação jornalística e de livros como Segredos e Corrupção –
– O Negócio das Armas em Portugal (2009); Salazar e a Conspiração do Opus Dei (2011); e Apanhados – As Investigações Judiciais às Fortunas Escondidas dos Ricos e Poderosos (2017). Ganhou o Prémio Reportagem Segurança Rodoviária (1999) e o Prémio Reportagem Orlando Gonçalves (2004)."
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Segredos da Maçonaria PortuguesaEm "Segredos da Maçonaria Portuguesa" conta-se as histórias dos pedidos de favores maçónicos a Paulo Portas e os convites do GOL e da GLLP/GLRP a Pedro Passos Coelho e António José Seguro. Mas também a revolta maçónica contra o gestor António Mexia, a iniciação de Isaltino Morais, a festa maçónica com o cantor-imitador Fernando Pereira, o episódio do mestre maçon que mudou de sexo e todos os pormenores da sessão em que Nuno Vasconcellos foi eleito venerável da Loja Mozart. Nesta investigação inédita, o jornalista António José Vilela, que há mais de dez anos investiga este tema, desvenda por completo os segredos das duas maiores correntes maçónicas portuguesas, o Grande Oriente Lusitano (GOL) e a Grande Loja Legal de Portugal/Grande Loja Regular de Portugal (GLLP/GLRP), o seu poder e a sua influência na sociedade e no mundo da política nacional. Através dos próprios documentos secretos internos maçónicos, reproduzidos nesta obra, ficamos a saber como são feitas as iniciações de novos membros, quem guarda os livros dos maiores segredos da Irmandade do Bairro Alto, quais são os sinais secretos usados entre maçons e como funcionam os principais órgãos da maçonaria. Conhecemos ainda o vasto património da maçonaria, quem são os maçons eleitos para o Parlamento do GOL, o que dizem as atas confidenciais das sessões, onde, entre outros assuntos, já se votou a criação de serviços de inteligence e as ligações do espião Jorge Silva Carvalho aos altos graus da maçonaria e ao atual ministro Miguel Relvas. Hoje, há maçons em todos os distritos de Portugal. E quando um novo membro é recrutado para o GOL, os irmãos exigem-lhe que identifique por escrito quais são os seus inimigos. Porventura, o seu nome já lá está… -
Os Códigos e as Operações dos Espiões PortuguesesFrequentemente vistos como personagens de filmes e livros, os espiões são homens e mulheres bem reais, que circulam entre nós, apesar do manto de secretismo e mistério que os envolve. O jornalista António José Vilela mostra-nos neste livro como é a vida dos espiões portugueses, através de uma série de casos e episódios que nos proporcionam uma visão abrangente sobre o extraordinário mundo dos serviços secretos nacionais:O acesso ilegal a dados telefónicos nas secretas e a operação montada pelo antigo chefe dos espiões Silva Carvalho.A vigilância dos agentes do SIS aos sírios vindos da prisão de Guantánamo. Os negócios angolanos sob vigilância e a burla milionária que trouxe os espiões de Angola a Portugal. O dinheiro da Al-Qaeda em Lisboa e o ataque terrorista ao Euro 2004. O espião português fascinado por Khadafi que acabou debaixo de fogo em plena revolução líbia. Os encontros com os espiões da CIA e o alvo chamado Pedro Santana Lopes. Estas são apenas algumas das muitas histórias de um livro que nos revela, ainda, alguns dos segredos mais bem guardados dos espiões portugueses e o modo como se movem na sombra para garantir a segurança nacional. Quais as suas regras, como é feito o recrutamento, como são treinados, quais as técnicas utilizadas, quais as principais operações, que homens são estes...? Os Códigos e As Operações dos Espiões Portugueses é uma obra decisiva para conhecer e compreender uma das realidades mais escondidas do nosso país. -
ApanhadosUm livro indispensável para perceber o que aconteceu em Portugal nos últimos 15 anos. Este livro é uma viagem às investigações judiciais e aos jogos de bastidores de três grandes operações do Ministério Público: Furacão, Monte Branco e Marquês. No centro de todos estes processos há um fator comum: os milhões de euros escondidos através de complexos circuitos e entidades sediadas em offshores.Com base numa rigorosa investigação jornalística, na consulta de milhares de documentos e de entrevistas a informadores privilegiados, o autor leva-nos numa viagem a um mundo de esquemas e circuitos internacionais de fuga ao fisco, por onde passam muitas malas carregadas de dinheiro.Conheça as fortunas escondidas dos Barbot, dos irmãos Sacoor, Horta e Costa e Ricardo Salgado. Os pagamentos feitos por fora a Scolari ou Jorge Jesus. A mulher fatal de Isaltino Morais e os circuitos de offshores na Suíça e no Panamá, Cabo Verde e Singapura. A conspiração da Portugal Telecom, os homens-sombra dos Espírito Santo e como José Sócrates foi apanhado.Mas este livro é também uma investigação às próprias investigações judiciais, ao tempo que demoram, aos resultados que conseguiram, aos muitos episódios rocambolescos que aconteceram e às guerras dos investigadores judiciais e policiais. -
A Teia do BANIF - Dos Negócios da Elite Angolana à Lava Jato - Os Planos Secretos de um Banco MalditoEm A Teia do Banif, são reveladas histórias secretas do caso Banif através de centenas de documentos inéditos, escutas telefónicas e e-mails confidenciais — muitos deles dispersos em dezenas de volumosos inquéritos-crime. Uma viagem de 15 anos aos acordos de cavalheiros, ao tráfico de influências, aos offshores do dinheiro clandestino, às toupeiras na Polícia Judiciária e no Ministério Público, ao plano para dominar o primeiro banco português e aos bastidores das investigações judiciais portuguesas à elite política e económica angolana.Esta é a outra história de um banco maldito (e do Millennium BCP, BPI, BPA Atlântico e Eurobic e dos seus banqueiros) que terá lavado mais de 1,5 mil milhões de euros. E que acabou intervencionado e vendido pelo Estado português arrastando investidores privados e muito dinheiro público. Um caso que ainda hoje se encontra sob investigação da justiça portuguesa.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
NovidadeA Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
NovidadeNão foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
NovidadeO Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
NovidadeO Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
NovidadeTextos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
NovidadeIntrodução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»