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Self-Analysis and Thirty Other Poems (Português/Inglês)

Fernando Pessoa

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Sinopse

Fernando Pessoa was born in Lisbon in 1888. Blessed (and burdened) with a family name that means both person and persona, the child who became Portugal’s greatest poet since Camões [and one of the greatest poets of the 20th century], took to addressing letters to himself that he attributed to an imaginary companion he recognized as “Le Chevalier de Pas.” Pessoa’s true life was the interior life of the poet and thinker. What happened to him in the streets of Lisbon, in the cafés, in the firms he served as correspondent or as the quondam lover of a young typist named Ophelia — all this pales before the reality of his interior life, lived in a far and distant land, the bulletins from which are his essays, stories and, above all, poems. In fact, so richly complex was that life that no single one of his many identities — and certainly not the one he called Fernando Pessoa himself (ele mesmo) — could glean his teeming brain. It took the whole complement of his heteronyms, especially Caeiro, Reis and Campos [all poets in their own right, with their own biographies and styles], to enact that drama-within-persons (drama em gente) that he called his life’s work. This edition includes poems by all three of his major heteronyms, as well as by Fernando Pessoa himself — four poets who wrote some of the undeniably salient poetry of our time. 
(Based on the Introduction by George Monteiro) 

"The present collection is what one may call a “Pessoa for beginners” primer. It can serve as an introduction to readers who have heard of Pessoa’s poetry but do not exactly know where to start reading him, given his prodigious output."
Onésimo Teotónio Almeida, Brown University

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Autor

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

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