Ser um Indivíduo Chez Marcel Duchamp
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António Olaio é um artista plástico cuja obra ocupa um lugar preciso no panorama da arte portuguesa contemporânea. a cumplicidade do seu trabalho de pintor, músico, professor (para não dizer de indivíduo), com o campo cultural que marcel duchamp desbravou, é explícita e implicitamente permanente. neste livro, navegando nas pistas que as obras e os escritos de Duchamp fornecem, Olaio entrega-se à reflexão teórica que um espectador informado pode construir, partindo dos efeitos das obras e da complexidade do acto de percepção.
O resultado é uma perspectiva que abdica da leitura histórica e da decifração psicanalítica, para se posicionar no campo da comunicação. Cumprindo o papel de espectador disposto a encarar a obra como mistério, abandona os domínios da racionalidade científica para arriscar o domínio da intuição e a construção de uma tese no próprio território conquistado pelo trabalho de Duchamp.
O resultado é uma perspectiva que abdica da leitura histórica e da decifração psicanalítica, para se posicionar no campo da comunicação. Cumprindo o papel de espectador disposto a encarar a obra como mistério, abandona os domínios da racionalidade científica para arriscar o domínio da intuição e a construção de uma tese no próprio território conquistado pelo trabalho de Duchamp.
| Editora | Dafne Editora |
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| Editora | Dafne Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Olaio |
António Olaio
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DesterradoTemos a presença da pintura, do vídeo e do desenho, num possível equilíbrio que nos levará a questionar o espaço e a nossa presença nele, assim como a nossa relação com o entendimento da arte. Quem observa quem? Quem fica desterrado? [António Gonçalves]Este livro foi publicado por ocasião da exposição Desterrado, de António Olaio, com curadoria de António Gonçalves, na Galeria Ala da Frente, Vila Nova de Famalicão, de 8 de Fevereiro a 22 de Maio de 2020.Uma performance apresentada a 20 de Setembro de 2017 no Museu Soares dos Reis no Porto, levou Olaio a estabelecer uma relação com a escultura O Desterrado de Soares dos Reis, onde aparecia de fraque numa oposição à nudez da escultura e num questionar dos territórios e das relações que se estabelecem neste meio com as obras. Na Bienal Anozero’19, em Coimbra (2 Novembro a 29 Dezembro de 2019) veio dar seguimento ao percurso iniciado com a performance no Museu Soares dos Reis com a apresentação de uma instalação intitulada Desterrado: Floating Over my Own Ground onde, num mesmo espaço, uma pintura e um vídeo deixavam-nos numa ambivalência da imagem em movimento com a imagem da pintura que pela sua verticalidade e posição elevada nos adensava a inquietação da nossa presença naquele espaço. Os sentidos procuravam ajustar-se, estávamos a flutuar.António Olaio tem formação em Pintura, mas o seu trabalho vem-se pautando por uma abrangente exploração de linguagens e territórios criativos. Performance, a música (em 1986 forma e integra os Repórter Estrábico), o vídeo, o desenho, a pintura permitem-lhe uma abrangência de meios onde vai aprofundando reflexões sobre a representação e o seu sentido no objecto de arte. Expor num mesmo espaço diferentes suportes e linguagens é levar o observador a ajustar-se, a encontrar soluções de potencial equilíbrio, em resposta à instigação de desassossego que António Olaio lança. Uma provocação que oscila de linhas ténues e linhas de força bem expressa que nos transferem uma unicidade ao trabalho desenvolvido por Olaio.Nesta exposição temos a presença da pintura, do vídeo e do desenho, num possível equilíbrio que nos levará a questionar o espaço e a nossa presença nele, assim como a nossa relação com o entendimento da arte. Quem observa quem? Quem fica desterrado? [António Gonçalves]
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NovidadeArte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
NovidadeEsgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.



