Sobre Cinema
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O cinema, a arte por excelência da modernidade, marcou profundamente artistas do século XX como José de Almada Negreiros. Reúnem-se neste volume textos, desenhos, entrevistas, correspondência, projectos, que revelam a presença assídua do cinema na sua vida e obra, não só como espectador, mas também enquanto criador, mostrando uma sua faceta até agora pouco estudada.
| Editora | Assírio & Alvim |
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| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José de Almada Negreiros |
José de Almada Negreiros
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K4 O Quadrado AzulAlmada Negreiros publicou, em 1917, em folheto, um texto com o insólito nome de K4, O Quadrado Azul, conto denominado de “poesia terminus”, para “ser lido pelo menos duas vezes prós muito inteligentes e d’aqui pra baixo é sempre a dobrar”.K4, O Quadrado Azul, aqui publicado em edição fac-similada, foi descrito por Mafalda Ivo Cruz, no jornal Público, como sendo “uma jóia rara”. -
PoemasIniciou-se a obra completa de José de Almada Negreiros com a publicação de Poemas, numa edição exemplarmente organizada por Luís Manuel Gaspar, Mariana Pinto dos Santos e Fernando Cabral Martins. Incluem-se, neste volume, treze poemas inéditos como “Chez Moi”, que nunca havia sido publicado em Portugal, e uma secção com poemas variantes que, por vezes, assumem a forma de fragmentos, como “O Menino d’Olhos de Gigante”. Poesia, pintura e desenho entrecruzam-se, naquilo que Fernando Cabral Martins descreveu como sendo uma “singularidade única na moderna história cultural portuguesa, das suas práticas artísticas, que têm a poesia e a pintura como faces mais visíveis e o teatro como referente último”. -
Nome de GuerraNome de Guerraé a grande obra de Almada Negreiros no campo da ficção.Obra que, se testemunha a obediência do autor a algumas das normas da escrita clássica, não perturba no entanto a sua capacidade de inovação e originalidade.Esta obra foi escrita em 1925 e é o romance de iniciação de um jovem provinciano proveniente de uma família abastada. Quando o tio de Luís Antunes o envia para Lisboa, ao cuidado do seu amigo D. Jorge (descrito como “bruto como as casas e ordinário como um homem”), com o propósito de o educar nas “provas masculinas”, não imaginava o desenlace de tal aventura.Apesar de, na primeira noite, D. Jorge ter ficado convencido da inutilidade dos seus préstimos, Antunes concluiu que o “corpo nu de mulher foi o mais belo espectáculo que os seus olhos viram em dias de sua vida”, decidindo-se a perseguir Judite. Esta “via perfeitamente que o Antunes não estava destinado para ela”, mas “não lhe faltava dinheiro e dinheiro é o principal para esperar, para disfarçar, para mentir a miséria e a desgraça”.Assim se inicia a história de Luís Antunes e Judite, que terminará com a prodigiosa e desconcertante frase, “não te metas na vida alheia se não queres lá ficar”. -
A Invenção do Dia ClaroEdição fac-similada «Escripta de uma só maneira para todas as espécies de orgulho, seguida das démarches para a Invenção e acompanhada das confidencias mais intimas e geraes. Ensaios para a iniciação de portuguezes na revelação da pintura — Com um retrato do autor por elle-proprio — primeiro milhar — Lisbôa "Olisipo", Apartado 145, 1921(redigido conforme o texto original) -
Manifestos e ConferênciasApresentam-se neste volume a totalidade dos Manifestos e Conferências enunciados por José de Almada Negreiros, desde os mais divulgados, como o “Manifesto Anti-Dantas”, até diversos fragmentos pouco conhecidos do público em geral.Para uns e outros, o cuidado colocado na edição deste livro foi de um rigor exemplar, corrigindo erros crónicos das anteriores edições de obras de Almada. No final, um posfácio contextualiza toda esta edição.A conferência é a arte-síntese de Almada. É uma direcção única, que oferece a totalização do acto vital e político como acto artístico. Do mesmo modo, quanto à literatura, a edição é de exigência gráfica absoluta, desde o “Manifesto Anti-Dantas” e por extenso de 1916 até ao ensaio “Orpheu” de 1965, passando pelos esfuziantes folhetos futuristas do Litoral ou de K4 O Quadrado Azul. Não existe um poema-partitura, uma alografia que habite o empíreo das formas puras, mas um poema-corpo, desenhado nas páginas, encenado no papel. -
Almada, Os Painéis, a Geometria e Tudo: As entrevistas com António Valdemar«É preciso que o leitor saiba que, ao escolher este livro, acertou em cheio. Este é um livro que desfaz a nossa falta dele. É um livro que torna próximo, reunido e nítido o que até agora estava distante, disperso e desfocado. É um livro que, 55 anos depois, restitui à voz de Almada o seu som escrito mais sonoro, mais sucinto, mais sucessivo ("alto e bom som", gostava ele de dizer). É um livro atravessado por uma estrada que passa em todos os lugares onde aquele para quem a arte era um todo e o artista um tudo firmou a sua soberania, a sua sabedoria, o seu saque. É um livro de palavras que procuram uma verdade que não é o contrário de uma mentira, mas o oposto de uma outra verdade. É um livro por onde o tempo corre para acompanhar a sua fuga: garrafa arrebatada ao mar fundo do passado, lança atirada à terra seca do presente, nave apontada ao céu alto do futuro ("Até hoje fui sempre futuro", Almada). É um livro (documento, depoimento e testemunho) que fala da geometria que fala - que fala da geometria que "assim fala"».José Manuel dos Santos, in Prefácio -
Nome de Guerra"Nome de Guerra", escrito em 1925, é o romance de iniciação de um jovem provinciano proveniente de uma família abastada. Quando o tio de Luís Antunes o envia para Lisboa, ao cuidado do seu amigo D. Jorge (descrito como "bruto como as casas e ordinário como um homem"), com o propósito de o educar nas "provas masculinas", não imaginava o desenlace de tal aventura. Apesar de, na primeira noite, D. Jorge ter ficado convencido da inutilidade dos seus préstimos, Antunes concluiu que o "corpo nu de mulher foi o mais belo espectáculo que os seus olhos viram em dias de sua vida", decidindo- se a perseguir Judite. Esta "via perfeitamente que o Antunes não estava destinado para ela", mas "não lhe faltava dinheiro e dinheiro é o principal para esperar, para disfarçar, para mentir a miséria e a desgraça". Assim se inicia a história de Luís Antunes e Judite, que terminará com a prodigiosa e desconcertante frase, "não te metas na vida alheia se não queres lá ficar". Esta edição do único romance de Almada Negreiros apresenta diferenças face às anteriores publicadas na Assírio & Alvim, uma vez que foi entretanto localizado o original (dactiloscrito/manuscrito) de Nome de Guerra no espólio da família, o que constituiu importante fonte para nova revisão. O confronto com o original permitiu detectar vários erros, quer tipográficos quer resultantes de intervenções editoriais na prosa de Almada Negreiros, umas na primeira edição outras na segunda, designadamente mudanças na pontuação e ausência ou substituição de palavras, que alteram significativamente o ritmo de leitura e, em alguns casos, o sentido das frases originais. Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura. -
Ficções EscolhidasTextos em prosa narrativa que começam por ser exemplos singulares de uma Vanguarda com traços futuristas e simultaneístas, e que depois de 1920 se tornam contos com uma escrita moderna, desenvolta e brilhante, de sabor inconfundível, de que aqui se inclui um inédito. A colecção Almada Breve reúne uma série de antologias da obra literária de José de Almada Negreiros. Organizada por géneros, apresenta em sequência cronológica textos decisivos do autor, anotados, com uma introdução que os contextualiza, e incluindo os desenhos ou arte gráfica das publicações originais, elementos imprescindíveis para a leitura dos escritos de que fazem parte. -
ManifestosSão apenas quatro, mas os manifestos de Almada Negreiros constituem peças-chave para a Vanguarda nos anos 10 do século XX. São textos de grande intensidade, que participam de um momento revolucionário nas artes em Portugal e no mundo. A colecção Almada Breve reúne uma série de antologias da obra literária de José de Almada Negreiros. Organizada por géneros, apresenta em sequência cronológica textos decisivos do autor, anotados, com uma introdução que os contextualiza, e incluindo os desenhos ou arte gráfica das publicações originais, elementos imprescindíveis para a leitura dos escritos de que fazem parte. -
Poemas EscolhidosOs poemas incluídos nesta antologia, entre os quais um inédito, situam- se num arco temporal de meio século, mas concentram-se nos primeiros anos, quando Almada é figura principal do Modernismo. No seu todo, formam um conjunto de uma singularidade que se destaca pela sua especial qualidade lírica.
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A Realização CinematográficaConcebido como manual para os estudantes das escolas de cinema, este livro responde também à curiosidade comum de saber como se faz um filme. É ainda uma introdução bastante acessível à linguagem do cinema, de grande utilidade para os técnicos e os profissionais pelo seu carácter acentuadamente prático. -
Dicionário do Cinema Português 1895-1961Livro de referência sobre o Cinema Português, aqui se encontra repertoriada, para o período 1895-1961, a totalidade dos filmes de longa-metragem de ficção, bem como as principais curtas e médias metragens. O Dicionário comporta ainda entradas traçando a carreira dos mais destacados realizadores, atores, diretores de fotografia, produtores, compositores musicais, argumentistas e outros técnicos. Num trabalho que se quer factual e rigoroso, o autor não esqueceu um olhar crítico sobre os objetos em análise. Um livro imprescindível a todos quantos se interessam pelo cinema ou pelas artes do espetáculo em geral. -
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Sinais de Vida. Werner Herzog e o CinemaA figura de Werner Herzog emerge em toda a sua complexidade num estudo aprofundado das suas obras, acompanhado por uma entrevista longa e inédita com o cineasta alemão. A aura de realizador de extremos e aventuroso, capaz de defrontar todo o tipo de perigos para levar até ao fim os seus filmes, faz parte de um mito fascinante mas redutor. O próprio Herzog afirma aqui ser sobretudo um "contador de histórias". O seu olhar inconfundível sobre os cantos mais remotos e inóspitos do nosso planeta definem-no como um pesquisador de histórias, um explorador de visões apaixonado, guiado pela câmara em busca do momento de "verdade extática" escondida nos rostos, nos lugares e nas paisagens. -
O Estilo Transcendental no Cinema - Ozu, Bresson, DreyerO aclamado realizador e argumentista Paul Schrader revisita e atualiza neste livro a sua abordagem ao «slow cinema» dos últimos cinquenta anos. Ao contrário do realismo psicológico que domina o cinema, o estilo transcendental expressa um estado espiritual por meio de um trabalho de câmara austero e de uma representação desprovida de autoconsciência.Este texto seminal analisa a obra de três grandes cineastas - Yasujiro Ozu, Robert Bresson e Carl Th. Dreyer - e propõe uma linguagem dramática comum usada por estes realizadores de culturas tão diversas.