T-6G Harvard - Guerra em África 1961-1975
O livro é uma narrativa da saga dos T-6G “Harvard” na Guerra em África, mas é também a história destes notáveis aviões na Força Aérea Portuguesa. Esta versão, o T-6 G, iria ser utilizada intensivamente, a partir da 1961, na guerra em Angola, na Guiné e em Moçambique. Os T-6 foram desativados na Força Aérea em 1978. Um total de 257 aviões serviram as Forças Armadas Portuguesas, fazendo desta aeronave, aquela com maior número de unidades a servir a Força Aérea Portuguesa.
“A Força Aérea ou voa toda ou não Voa”, este era e continua a ser o “lema” da Força Aérea do século XXI. Nunca deveremos esquecer todos aqueles que na retaguarda apoiaram as operações aéreas dos T-6G, com um enorme sentido de missão e de coesão. Este avião marcou indelevelmente várias gerações de pilotos, mecânicos e outros especialistas, incluindo, oficiais, sargentos e praças. Foi, em conjunto com os aviões DO-27 e os helicópteros Alouette III, das aeronaves mais utilizadas durante a guerra nos tres teatros de operações. Os seus pilotos, que combateram denodamente durante catorze anos, foram bravos, abnegados e com uma coragem notável, todos eles foram heróis que serviram a Pátria.
| Editora | Fronteira do Caos |
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| Editora | Fronteira do Caos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alfredo Cruz |
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Renascer Sobre o AtlânticoNum fim de tarde de agosto um avião Airbus 330 da companhia canadiana Air Mercury descola do aeroporto internacional de Toronto com destino ao aeroporto de Lisboa. Um comandante experiente, aventureiro, mas com um passado marcado por problemas com a justiça, um copiloto jovem e inexperiente e uma equipa de assistentes de cabine muito competentes constituem a tripulação do voo MER 248. O avião transporta 283 passageiros na sua maioria emigrantes portugueses e luso descendentes. A cerca de 12 000 metros de altitude numa noite calma e tranquila o voo prossegue normalmente e na cabine de passageiros reina um ambiente de felicidade e alegria. No cockpit a rotina instala-se, os pilotos conversam e vigiam os sistemas do avião. A meio da viagem um aviso aparece num dos sistemas alertando para um problema técnico num dos motores. Passados alguns minutos são de novo alertados para uma situação de desequilíbrio da quantidade de combustível entre os dois grupos principais que alimentam os dois motores. Os pilotos tentam compreender a razão para este misterioso desequilíbrio. Com as indicações de combustível cada vez mais baixas, e sem uma explicação lógica, o comandante decide divergir o voo para o aeroporto das Lajes nos Açores. Subitamente os dois motores do avião param por total falta de combustível. É uma situação dramática. a meio do oceano o avião mergulha na noite escura em direção ao abismo. Dentro do cockpit os pilotos lutam desesperadamente para trazerem o avião sob controlo. Na cabine de passageiros o caos, o drama, o medo e o horror instalam-se definitivamente. A amaragem é cada vez mais uma realidade. Dentro daquele que acabara de tornar-se um caixão voador instala-se o medo, e o pânico é total ao aperceberem-se que caminham rapidamente para o seu tumulo. Há gritos, choros, rezas, ataques de pânico e histerismo. Só um milagre conseguirá evitar a tragédia. -
100 Anos do Poder AéreoO Livro “100 Anos do Poder Aéreo - A História da Aviação Militar” é uma caminhada espantosa pela história da Aviação Militar nas últimas dezdécadas. O avião é o resultado direto da Revolução Industrial e da inteligente adaptação da evolução tecnológica ao voo do “Mais Pesado que o Ar”.A obra elaborada numa escrita simples, fluida e sempre linear, analisa, por vezes de forma exaustiva, a evolução tecnológica, conceptual e doutrinária da aplicação do Poder Aéreo e o seu contributo, muitas das vezes decisivo, nos mais importantes conflitos durante o século XX.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?