Partilhar

Tabacaria/ The Tobacco Shop

Richard Zenith(tradução e posfácio), Pedro Sousa Pereira(il.), Fernando Pessoa

Em stock online



17,50 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Detalhes do Produto

Sinopse

George Steiner não hesitou em afirmar Fernando Pessoa como “one of the evident giants in modern literature”.

«O escritor italiano Antonio Tabucchi chamou-lhe “o poema mais importante do século XX”. A grandeza pode ser difícil de quantificar, mas “Tabacaria” é seguramente um dos mais admirados poemas de Fernando Pessoa e da língua portuguesa em geral. Isto é verdade pela sua inquietante universalidade e intemporalidade. 
“Tabacaria” é sobre a nossa derrota individual e desilusão, mas também sobre o triunfo da imaginação e do sentimento humano. Este poema fala por nós todos. Ensina-nos quem somos.» 
Richard Zenith  


Ler mais

Autor(es)

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

Ler mais

Richard Zenith

Radicado em Portugal há mais de 30 anos, Richard Zenith é escritor, tradutor, investigador, e um dos mais destacados especialistas (nacionais e internacionais) da vida e obra pessoanas. Esteve ligado ao Grupo de Estudos do Modernismo Português a partir de 1997, mas o trabalho que desenvolveu sobre a obra pessoana e as edições que levou a cabo de muitos inéditos (mas também de éditos), quer em Portugal quer no mundo anglo-saxónico, é vasto, abrangente e marcado por uma certa independência. É o organizador do Livro do Desassossego e muitas outras obras de Pessoa (algumas em parceria com Fernando Cabral Martins) publicadas pela Assírio & Alvim, publicou uma fotobiografia de Pessoa (em parceria com Joaquim Vieira) e foi co-comissário da exposição Fernando Pessoa: Plural Como o Universo (São Paulo, 2010; Rio de Janeiro, 2011; Lisboa, 2012). Traduziu não apenas várias obras de Pessoa para inglês mas também as cantigas galego-portuguesas, Camões, Carlos Drummond de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen e muitos poetas vivos. Richard Zenith foi galardoado com o Prémio Pessoa em 2012. Vive entre Lisboa e a Carrapateira.


Ler mais

Pedro Sousa Pereira

Ler mais
Search engine powered by ElasticSuite