Também Tive Um Pega Monstro: uma viagem aos anos 90
(texto)
Sejam bem-vindos aos saudosos anos 90!
Agora que já têm este magnífico monte de folhas na mão (também conhecido como livro, lembram-se?), larguem o smartphone e esqueçam a Netflix. Ignorem os grupos no WhatsApp, não façam scroll nas redes sociais e desliguem o Spotify. Sentem-se só a ler, sossegados, no máximo com uns fones de um Walkman nos ouvidos com uma casseste das Spice Girls. Quando acabarem, podem ir ao mIRC dizer a toda a gente que adoraram.
Se por esta altura ainda não conhecem a Revenge of the 90´s, as festas que têm arrastado milhares de pessoas numa bonita viagem pela década, é porque provavelmente ainda lá vivem. É certo que numa Revenge of the 90´s vais cantar Anjos, Excesso, Britney Spears ou Oasis até te saltarem os pulmões boca fora. Tão certo quanto é saltares ao som de «Ana Júlia», mexer atabalhoadamente os braços a cantar «É o bicho, é o bicho», ou chorar quando entra a banda sonora do Titanic.
Mas não cabe tudo numa festa, certamente. Daí o livro, trazido pela mesma equipa. Queremos lembrar-nos dos nossos heróis de infância, desde o Dartacão ao Sonic, passando pelo Herman José, o Figo ou o Songoku. Queremos sentir o cheiro daquela feijoada de proporções épicas que aconteceu na ponte Vasco da Gama, que nos parece tão histórica quanto hilariante. Queremos falar do Buéréré, dos Nirvana, dos Tazos, dos blusões da Duffy ou das lindas camisas da Sacoor com aquele rato gigante. Tanto e tanto mais.
É deixarem-se estar agarrados ao livro, sem medo das lágrimas de nostalgia, e boa viagem a todos!
| Editora | Manuscrito |
|---|---|
| Coleção | Manuscrito Fora de Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Manuscrito |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Diogo Faro, Revenge of the 90´s |
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Somos Todos IdiotasSOMOS TODOS IDIOTAS? Esta é a pergunta a que o humorista Diogo Faro responde neste livro sarcástico e contundente em que disseca a sociedade portuguesa. E nenhuma tribo fica de fora. Somos Todos Idiotas é uma obra transversal que viaja pelo mundo dos betos, dos hipsters, dos taxistas, dos viciados nos ginásios e nas redes sociais, dos que vivem de chavões e de frases feitas, dos engatatões dos tempos modernos, dos que buzinam por tudo e por mais alguma coisa, dos aficionados das touradas, das criancinhas que são educadas para serem futuros déspotas, das mães defensoras da amamentação como espectáculo ao qual toda a gente não só quer assistir como devia pagar bilhete ou daqueles que espremem borbulhas em público, num cenário que provoca vergonha alheia, mas afinal isso é que é arte, provocar emoções nos outros! Mas será que não somos todos idiotas? Somos todos, acima de tudo, hipócritas. Desde o próprio autor, que criticou ao longo deste livro tantas coisas nas quais acaba por se rever, até nós, que nos rimos em clara concordância, mas que - secretamente - também fazemos tudo, ou quase, o que juntos criticámos. NO FUNDO, SOMOS TODOS IDIOTAS. MAS UNS MAIS DO QUE OUTROS. -
Na Boa!Ser feliz na Dinamarca e noutros países prósperos é fácil. Com uma boa lareira por perto e um ordenado confortável para se fazer umas viagens aos trópicos duas ou três vezes por ano, quem é que consegue ser infeliz? Já a felicidade em Portugal, onde o salário mínimo é mesmo mínimo, os transportes públicos estão sempre atrasados e é preciso dormir à porta da Segurança Social para se ser atendido, é um assunto intrigante que desperta o fascínio da comunidade científica mundial. É, de facto, um case study que merece ser escrutinado e compreendido em toda a sua profundidade - até porque, segundo sondagens recentes, cerca de 97% dos portugueses são felizes. Porquê? Porque levam a vida, passe a expressão singela, «na boa».Esta é uma das conclusões mais interessantes dos estudos aprofundados que, desde o início do novo milénio, têm sido levados a cabo pelo Instituto Português para os Altos Estudos da Felicidade (IPPAEF), os quais são divulgados pela primeira vez com a publicação desta obra. Numa linguagem rigorosa mas acessível, o presidente e fundador do IPPAEF, Diogo Faro, que tem percorrido o mundo a dissertar sobre este fenómeno em palestras de acesso restrito, explica agora ao grande público o extraordinário segredo da felicidade do povo português.«"Na boa", "um gajo safa-se", "claro que se desenrasca isso", os problemas resolvem-se e a vida leva-se de sorriso na cara», escreve o autor. «Com mais ou menos sobressaltos, descobrimos constantemente maneiras de saltar de nenúfar em nenúfar mesmo quando à nossa volta tudo é um lago de problemas.» Porque de vez em quando é bom olharmo-nos ao espelho e gostarmos do que vemos, a leitura deste livro fará o leitor sentir-se ainda mais feliz. Por si. Pelo seu país. Por todos nós. -
Processo de Humanização em CursoO humorista, activista e cronista Diogo Faro acredita que um mundo melhor para ele e para todos nós é possível. Mas um mundo melhor não se materializa à nossa frente por mero desejo ou pondo em prática a «lei da atracção». Denunciar crimes e injustiças, ouvir e observar o que nos rodeia com sentido crítico, conhecer o passado, desenvolver a empatia e praticar a generosidade não são apenas pormenores de conduta pessoal, mas sim o que nos separa de uma tragédia iminente. «Se, para Camões, «amor é fogo que arde sem se ver», para os bilionários será deixar tudo a arder e nós a ver.»Confrontar o privilégio de alguns, exigir equidade e rejeitar a violência e a exploração são acções de que já não podemos fugir se queremos sobreviver. Este é o momento para entrar na luta e erguer a voz contra o racismo, a homofobia, o fascismo, a emergência climática, a violência de género e o neoliberalismo. A luta contra a desigualdade é a luta pela Humanidade. Neste Processo de humanização em curso, Diogo Faro demonstra que é possível ganhar consciência sem perder o sentido de humor.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?