Tito Paris: alma de artista/an artist's soul
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Fotobiografia e DVD com documentário sobre um dos maiores nomes da música de Cabo Verde.
| Editora | Edição de Autor |
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| Categorias | |
| Editora | Edição de Autor |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | David Santos, Nuno Augusto |
Nuno Augusto
David Santos
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Revista de Museus n.º 1(...) reanimar, a partir de uma publicação institucional tutelada pela Direção Geral do Património Cultural, a reflexão pública sobre a prática e as realidades da nossa museologia, é o objetivo fundador desta nova Revista de Museus. Trata-se de uma publicação que procurará não só refletir, mas também introduzir, alguns dos temas que enformam e para os quais aponta a experiência contemporânea da vida dos museus, com particular atenção aos valores que sustentam a ação diária daqueles que neles trabalham, e ao sentido de receptividade, muitas vezes participada, do público que os visita e cultiva. Na verdade, a iniciativa da DGPC surge sete anos após a última edição da museologia.pt - revista de museus tutelada na época pelo Instituto dos Museus e da Conservação - com o objetivo de encurtar em parte este longo hiato de tempo que representa um período de grandes transformações na vida dos museus, um pouco por todo o mundo. Depois da crise financeira que abalou o planeta, os museus sofreram reduções orçamentais e estímulos públicos cada vez mais reduzidos, como se pudessem passar para o fim da lista de prioridades dos Estados e das suas obrigações essenciais. Porém, mesmo perante os atropelos e os esquecimentos oficiais, os museus revelaram sempre uma resistência assinalável, não deixando nunca de se constituírem como um dos alicerces mais fundos da identidade cultural e da coesão das sociedades, ou seja, da sua "humanização". É também para celebrar essa capacidade e resiliência que esta publicação anual pretende afirmar o princípio da análise museológica, sabendo contudo afirmar-se ainda enquanto objeto de sedução estética. Por isso, vinculamos ao exercício crítico e reflexivo, a ludicidade de uma revista que ousa apresentar-se também como objeto colecionável, pelas razões essenciais que levam os seres humanos a cultivarem o que pretendem preservar para memória futura. -
Marcel Duchamp e o Readymade - Une Sorte de Rendez-VousNeste volume, o autor associa a fortuna do readymade duchampiano a uma especial sorte de «rendez-vous». Primeiro como pura distracção» ou lógica do acaso, e logo depois enquanto estratégia de despersonalização do gesto criativo. Porém, para lá da experiência do «encontro», o readymade apresenta-se como obra de arte recorrendo apenas a uma tripla inscrição (título, data e assinatura) que abre esse poderoso processo de significação observado entre a imagem do objecto e o verbo que resulta do trabalho de inscrição. Seguindo de perto leituras tão decisivas para a compreensão do fenómeno readymade como as de Octavio Paz, Rosalind Krauss e Thierry de Duve, David Santos procura ainda acrescentar à filiação pictórica ou fotográfica desse gesto central para a arte contemporânea uma outra espécie de ligação, ao sublinhar a importância do universo produtivo mas também cultural da própria indústria. Partindo do «encontro» entre sujeito e objecto, o readymade propõe assim uma radical desvinculação da expressão individual do primeiro, para afirmar, na assunção directa do segundo, uma interdisciplinaridade pioneira que privilegia o jogo conceptual e linguístico, ampliando definitivamente as opções materiais e processuais da arte do século XX. -
A Palavra Imperfeita - Escritos sobre Artistas ContemporâneosEste livro representa um olhar retrospetivo sobre o que, ao longo de vinte anos (iniciados em 1996), entre a crítica de arte e o exercício da curadoria, julguei ter a dizer sobre a arte que me assaltou os sentidos e a mente. São artigos, pequenos ensaios ou escritos sobre arte e artistas contemporâneos que a vida foi cruzando ao meu olhar, ao meu desejo de interpretar ou valorizar por palavras. Desse modo, a narrativa do olhar ou da observação apaixonada marca um desequilíbrio aqui plenamente assumido, pois a palavra, essa expressão linguística afinal sempre incompleta, não desiste, porém, do jogo e da significação.Como escreveu Bernardo Soares no seu Livro do Desassossego: «Sabemos bem que toda a obra tem que ser imperfeita, e que a menos segura das nossas contemplações estéticas será a daquilo que escrevemos. Mas imperfeito é tudo, nem há poente tão belo que o não pudesse ser mais, ou brisa leve que nos dê sono que não pudesse dar-nos um sono mais calmo ainda. E assim, contempladores iguais das montanhas e das estátuas, gozando os dias como os livros,sonhando tudo, sobretudo, para o converter na nossa íntima substância, faremos também descrições e análises, que, uma vez feitas, passarão a ser coisas alheias, que podemos gozar como se viessem na tarde». [David Santos] David Santos, no curso destas duas décadas, tem sido explícito nas referências a um pensamento pós-estruturalista da história da arte e do domínio filosófico. Longe de se refugiar num inominado território sob pretexto de independência e originalidade, que sabemos ser marca da ausência de ideias, convoca abertamente as problematizações desses historiadores e críticos do círculo da October para estabelecer rearticulações e produzir significações suscetíveis de ativar as potencialidades críticas que efetivamente aprecia na leitura das obras que elege. Nestes seus escritos torna-se notório o privilégio de uma implicação com a dimensão social e política do fazer da arte. [Pedro Lapa] -
Revista de Museus 02 RMO tema do segundo número da Revista de Museus, «Museus e Sociedade Digital», procura assim dar expressão às interações verificadas nestes últimos vinte anos entre o virtual, as suas potencialidades, ameaças e desafios, e o real que identifica o esplendor do património museológico, ou seja, as suas coleções e a sua fruição pública. Do exercício da realidade aumentada ao auxílio do virtual na leitura dos objetos em exposição; da digitalização de coleções e a sua disponibilização «on line» em alta resolução à crescente exploração das visitas virtuais, assiste-se hoje, e cada vez mais, a uma «Internet dos Museus», isto é, a uma informatização generalizada dos processos de trabalho e da sua receção, com efeitos na área da conservação e restauro, da acessibilidade e ação educativa, na inventariação detalhada e processual das coleções, na projeção visual antecipada dos critérios museográficos e conceptuais. Em todas as suas dimensões e competências, comunicação e pedagogia, os museus vivem hoje a partilha digital da sua missão, no compromisso entre a presença do público no espaço do museu e a sinalização da sua importância na vida quotidiana daqueles que o seguem nesta «Era do Acesso», da informação e da economia colaborativa, através do exercício virtual da internet, agora disponível em todo lado, em todos os momentos.
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NovidadeO Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
NovidadeA DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
NovidadeEmílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
NovidadeOriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
NovidadeSavimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
NovidadeNa Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
NovidadeNa Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.