Um Estranho no Coração
Sentado num café, com o mar ao fundo, Gaspar sente a mão a tocar-lhe de leve no ombro, ouve a voz que não identifica e o chama. Vira-se para trás, leva algum tempo a reconhecê-la, assim tão pálida, escondida atrás dos óculos escuros. É a Luísa.
Viu-a pela última vez vai para 42 anos, toda uma vida. E agora ali está ela, à sua frente, a sentar-se à sua mesa, como se fosse ontem. E tira os óculos. E os olhos encontram-se, a unir pontas que um dia se partiram, num verão distante, naquela mesma Nazaré.
O coração de Gaspar aperta-se. É um coração velho, que já não serve. Gastou-o numa vida sem amor. E agora espera por um novo, um transplante, um milagre que lhe prolongue o prazo de validade. Agora mais do que nunca. Porque ela está ali, trazendo consigo a promessa de um futuro que não sabe se tem. Ou se algum dia terá.
Romance de amor, de memórias, de reflexões, Um Estranho no Coração revela-nos uma faceta inesperada de Eduardo Sá. O contador de histórias continua presente, em cada página, em cada personagem. Mas desta vez usa como fio condutor uma única história, a de Gaspar; e nela projeta as suas (e as nossas) dúvidas, as decisões que tomamos, os desvios do caminho, as paragens sem porquê. E se nos oferece o balanço de uma vida vivida a medo, oferece-nos também uma ideia redentora: a segunda oportunidade, o eterno retorno.
| Editora | Lua de Papel |
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| Editora | Lua de Papel |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Eduardo Sá |
Psicólogo clínico e psicanalista, professor da Universidade de Coimbra e do ISPA. É autor de artigos e de livros científicos na área da psicanálise e da psicossomática, e de livros de divulgação no âmbito da saúde familiar e da educação parental. Em 2022, o livro O Meu Pai é Meu! marca a sua primeira incursão na literatura infantil, e tem sido sucessivamente reeditado. Depois de anos a colaborar na Antena 1, e de ter feito com Fátima Lopes o programa Amor em Tempo de Crise, na TVI24, passou a colaborar regularmente com o jornal Observador, e com a Rádio Observador, onde tem o programa Porque Sim Não é Resposta.
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Textos com educaçãoAprender será, sempre, reconhecer. Reconhecer no sentido de reaprender as pequenas diferenças que nunca se tinham vislumbrado em tudo o que sabemos (tornando cada conhecimento mais simples, mais útil e mais humano). E reconhecer como sinónimo de gratidão para com aqueles que tenham percebido que a tarefa preponderante de um educador não é fornecer conhecimentos mas não deixar que se apague o nosso desejo de aprender. Sempre que, entre duas pessoas, se pressente magia nasce uma escola. Logo que não entendam o invisível fecham-se para a sabedoria. Este livro resulta de muitos textos sobre educação que venho escrevendo há mais de vinte anos. Quase todos foram estando dispersos por diversos livros. Ao fim deste tempo, decidi agrupá-los nesta colectânea, porque me pareceu que ganhavam - dessa forma -uma vida própria. Aos textos já publicados acrescentei alguns outros, inéditos (para além de duas entrevistas). Um tão grande intervalo de tempo introduz muitas diferenças: nas ideias, nos formatos dos textos e no tipo de escrita. Ainda assim, suponho que a convivência de uns com os outros ganhou sentido para mim e trouxe-me o enorme frenesi de imaginar como será o segundo volume desta colectânea. Daqui a, pelo menos, vinte anos. Mas o meu entusiasmo com este livro não se esgota no modo como juntei e acarinhei estes textos. Tem as fotografias (fantásticas) do Augusto Brazio e traz consigo a enorme honra de poder contar com o prefácio do Prof. Doutor Manuel Patrício - um sábio e um homem bom - por quem tenho uma enorme admiração e com quem partilho os cuidados que só dedicamos aos mestres. Associá-lo a um livro (para, mais, sobre educação) dá-me uma alegria muito, muito grande. Eduardo Sá (Vilamoura, Agosto de 2007) Press Clippings: Focus - «Top» Gazeta das Caldas - «Textos com Educação» Jornal Leiria - «Textos com Educação» Time Out Lisboa - «Apresentação do livro Textos com Educação, de Eduardo Sá» -
Esboço para uma Nova PsicanáliseO século XXI exige uma psicanálise comprometida com a devolução do Homem à sua humanidade. E exige que a psicanálise não seja vivida como uma ideologia, com populismo e com demagogia científicas, e que deixe de ser complacente para com a cartelização da formação. Que aceite que mais importante do que ir da fantasia à função simbólica, é que a função simbólica se transforme numa intencionalidade empreendedora com que se aja sobre o mundo e as relações. E que considere a sabedoria humana e a bondade original de cada pessoa como pontos de partida para quaisquer transformações a caminho de experiências que dêem sentido ao con-sentir, ao com-pensar, à com-paixão e ao con-seguir. Por tudo isto, ao fim de mais de um século de psicanálise, torna-se urgente afirmar: «A psicanálise morreu. Viva a psicanálise!». ÍNDICE Capítulo 1 - Psicanálise: uma revolução tranquila Capítulo 2 - Da biologia à psicanálise O Inconsciente, da Biologia à Psicanálise Do Pensamento à Psicossomática Capítulo 3 - Sobre a comunhão A Liberdade do Nascimento e a Sabedoria do Bebé Da Comunhão à Comunhão Capítulo 4 - Algumas notas sobre a maternalidade e o desamparo Da comunhão ao descuido Capítulo 5 - O sistema imunitário da mente Capítulo 6 - Neurose, patologia borderline e psicose A Neurose na recriação da psicanálise Patologia Borderline e Psicose O núcleo melancólico da psicose: reflexões a propósito de um caso clínico Capítulo 7 - Contributos para a construção de um modelo clínico em psicanálise Contributos para a Construção de um Modelo Clínico em Psicanálise Capítulo 8 - Esboço para uma nova psicanálise Apêndice 1 - A infância dos pais nas dificuldades dos filhos Apêndice 2 - Ensaio sobre a bondade Apêndice 3 - Esquema de síntese das coordenadas para uma Nova Psicanálise -
Textos com PsicanáliseUm analista não é um oráculo, e não é clínico quando se assume como militante ou fundamentalista de um qualquer modelo no contexto de uma compreensão que pretenda fazer. A ironia da clínica é que "os bons analistas" são os maiores inimigos dos analistas. Sempre que, na relação analítica, alguém se propõe confirmar modelos ou ir ao encontro do seu próprio narcisismo deixa, seguramente, de ser clínico para se aproximar, perigosamente (para ele e para a pessoa com quem está), de níveis perversos duma relação. Talvez, somente, quando um analista se torna pessoa nasça uma relação analítica. Mas, somente quando se torna parte integrante da realidade interna do outro, se torna pessoa. -
Quem Nunca Morreu de Amor?Eduardo Sá avisa, logo no início: cuidado com o que se procura num livro de amor. Porque arriscamo-nos a encontrar, no espelho das páginas, a nossa própria história, as relações que tivemos, os homens ou as mulheres que amámos (e que ainda hoje nos visitam, quando à noite se aninham nos lençóis da memória). Nas histórias dos outros, que Eduardo testemunha e observa, revemo-nos sempre. Os nossos amuos, as dúvidas, os medos, a esperança. Guiados por ele, trilhamos novamente o caminho tantas vezes percorrido; mas descobrimos que afinal havia ali um cruzamento que nos tinha passado despercebido (onde poderíamos ter mudado de direção), ou uma ponte que decidimos ignorar (quando era tão fácil atravessá-la).Descobrimos também, por entre textos onde o amor é sempre posto a nu, uma outra história que emerge de mansinho, em quadros pontuais. Conhecemos João Anacleto, homem resignado à vida, e a bela e livre Esmeralda, que o destino lhe devolve passados 30 anos. Vemos como uma corrente de bicicleta, ao partir-se, os volta a unir. Ou talvez não.Porque o João e a Esmeralda somos também nós, às vezes tão dados a equívocos, tão presos a bravatas e orgulhos que nos esquecemos de ver o essencial. E o essencial, ao contrário do que pensamos, não é invisível. Vê-se no olhar de quem nos vê o coração. -
Livro de Reclamações das Crianças"Às vezes, os meus pais zangam-se comigo sem razão. E eu zango-me com eles com razão.” > Pedro, 5 anos O Pedro tem certamente razão. Mas, quem sabe, talvez os pais dele também tenham. Bom mesmo era que conversassem e que se ouvissem. E que às reclamações de uns e outros fosse sempre dada a devida atenção. Porque, se virmos bem, entre as crianças e os adultos cavam-se de vez em quando fossos, onde deveria haver apenas pontes. É aqui que entra o Livro de Reclamações das Crianças, onde elas, de viva voz, dizem de sua justiça. Não são meigas, acertam sempre em cheio, e às vezes até magoam um pouco. Para responder às angústias do Pedro, e de tantas outras crianças, surgiu este livro. A pensar nos mais pequenos, mas sobretudo nos adultos: “Só queremos que perceba que cada uma destas crianças podia ser a sua. E que, por delicadeza, por medo, ou por bondade, talvez a sua diga com os olhos aquilo que outras crianças foram capazes de nos dizer, a conversar.” Vamos então ouvi-las. E dar-lhes espaço para se manifestarem. Mas de coração aberto, com a ternura à espreita, porque mesmo quando elas reclamam pelas guloseimas, não é de guloseimas que estão a falar. Exercitam antes o seu direito filosófico de nos questionar, na nossa autoridade de “grandes” que se esqueceram do que é ser criança. -
Tudo o que o Amor não éNesta obra o autor leva-nos, troço a troço, a descobrir aquilo que somos, mas sobretudo aquilo que podemos ser. Com suavidade mostra-nos as nossas misérias, mas sobretudo galvaniza as nossas grandezas. A meio do caminho, sentimos como tudo faz sentido, como tudo se encaixa, como a vida pode ser mais fácil se a vivermos apaixonadamente, sem medo dos nossos erros, mas principalmente sem medo dos sucessos. "Tudo o que o Amor não é" ajuda-nos sobretudo a (re)descobrir tudo o que o amor pode ser. E isso é mais que uma pista. É um verdadeiro mapa do tesouro. Eduardo Sá é psicólogo clínico, psicanalista e professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa. Tem uma longa experiência de acompanhamento de fetos e de bebés, de crianças, de adolescentes e das suas famílias. Presentemente, centra a sua actividade clínica no acompanhamento individual de adultos. Tem colaborado regularmente na imprensa, nomeadamente nas revistas "XIS", do jornal Público, Adolescentes, e actualmente na "Notícias Magazine", do Diário de Notícias. Publicou Manual de Instruções para uma família feliz, Más maneiras de sermos bons pais, Psicologia dos pais e do brincar, A maternidade e o bebé, A vida não se aprende nos livros, Tudo o que o amor não é , Chega-te a mim e deixa-te estar e, em co-autoria, O melhor do mundo. -
Chega-te a Mim e Deixa-te EstarHá pessoas sem prazo de validade. E é por isso que quando escrevem, esses textos também ficam para sempre. Podemos lê-los hoje ou amanhã, duas horas antes das refeições ou deitados num sofá, e tocam-nos sempre. E alargam-nos os neurónios, e fazem melhor à alma do que as vitaminas. E às vezes dão-nos, finalmente, a autorização de que precisávamos para chorar. Outras fazem-nos desconfiar: «De onde é que este tipo me conhece?» Mas valem sempre a pena ler, porque quando se faz ginástica com a linha do horizonte e a curvamos à nossa medida encontramos o Eduardo Sá.Isabel Stilwell, Noticías MagazineNa verdade, o mundo interior não divide as pessoas entre as estranhas e as de família. Mas entre os viajantes e os aventureiros, os arquitectos do nosso coração e os alquimistas. Os viajantes e os aventureiros são pessoas que nos surpreendem, de passagem. Os arquitectos do nosso coração rasgam avenidas ou desvendam planaltos. Os alquimistas transformam-nos sempre que nos dizem: «Chega-te a mim e deixa-te estar». -
Crianças para Sempre - É bom crescer com os pés na Terra e com a cabeça na LuaSe a infância fosse cor-de-rosa ou azul-bebé, não seria necessário desperdiçar muitos anos, várias relações e diversos casamentos para cicatrizar muitos sofrimentos infantis. Se alguns governantes, diversas autoridades e muitos técnicos tivessem tido uma infância feliz, davam outras oportunidades às crianças. Se a infância de muitos pais tivesse sido um bem de primeira necessidade, os seus filhos seriam crianças para sempre. Crianças para sempre foi pensado para as pessoas que parecem perder, com o crescimento, a irreverência, a curiosidade e a criatividade das crianças, e que parecem ter sido de tal forma condicionadas pela educação que adormeceram a sua capacidade de brincar, de sonhar, de crescer e de pensar. -
Más Maneiras de Sermos Bons PaisNão é verdade que a infância seja o melhor dos mundos. Se a infância de todos os pais tivesse sido feliz talvez eles não precisassem de a idealizar. Simplesmente, porque sempre que somos felizes o melhor do mundo é o futuro. -
Nunca Se Perde Uma PaixãoHistórias e ensaios sobre o amor. Um livro que nos faz descobrir que «a segunda prioridade de toda a vida é conquistar um grande amor. A primeira, nunca o perder.» «Todo o amor é tímido. E excêntrico, talvez. Não se previne nem se explica. Por tudo isso, não sei se deva escrever sobre o amor. (...) Este livro apanhou-me desprevenido. E talvez só isso tenha feito, tomado por hesitações, aventurar-me nele. Porque é assim - suponho eu - que, em todos nós, se vive qualquer amor: de forma singular e com a descontracção que só se tem diante dos gestos com qualquer coisa de banal. Por isso mesmo, não há como escrever sobre o amor. Será mais ele que nos escreve a nós.»Ver por dentro:
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet