Uma Semana no Aeroporto
Se nos pedissem para levarmos um marciano a visitar um único lugar que captasse a totalidade dos temas que permeiam o mundo moderno - desde a nossa fé na tecnologia até à nossa destruição da natureza, desde a nossa interligação até ao nosso romantismo em relação ao viajar -, teríamos de o levar às áreas das partidas e das chegadas de um aeroporto. Os aeroportos, com todo o seu turbilhão, interesse e beleza, são os centros imaginários da nossa civilização.
No Verão de 2009, Alain de Botton foi convidado pela empresa proprietária do Aeroporto de Heathrow a tornar-se no seu primeiro escritor-residente. Numa decisão sem precedentes, foi-lhe dado acesso ilimitado a todas as áreas de um dos aeroportos mais movimentados do mundo, onde encontrou viajantes de todo o globo e onde falou com todo o pessoal, desde handlers de bagagem a pilotos, administradores e o capelão do aeroporto.
Baseando-se nestas conversas, produziu esta extraordinária peça de meditação sobre a natureza das viagens, do trabalho, das relações e da nossa vida quotidiana.
| Editora | Dom Quixote |
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| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alain de Botton |
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A Arte de ViajarPoucas coisas são tão excitantes como a ideia de viajar para longe de casa. Qualquer sítio com um clima melhor, com costumes mais interessantes e paisagens mais inspiradoras. Então, porque é que ficamos tantas vezes insatisfeitos com as viagens que fazemos?Em A Arte de Viajar, Alain de Botton fala dos prazeres e desilusões de viajar. Tratando, entre outras coisas, de aeroportos, tapetes exóticos, romances de férias e minibares de hotel, este livro cheio de humor, surpreendente e provocador, revela as motivações escondidas, expectativas e complicações das nossas viagens por esse mundo fora. Acompanhando-o nesta viagem encontram-se escritores, artistas e pensadores que foram inspirados pela viagem em todas as suas formas: Gustave Flaubert, Edward Hopper, Baudelaire, Wordsworth, VanGogh, Ruskin todos eles preparados para nos darem as suas visões sobre o curioso negócio de viajar.O antídoto perfeito para aqueles guias que nos dizem o que fazer quando lá chegamos, A Arte de Viajar tenta explicar porque é que escolhemos tal sítio em primeiro lugar e sugere, modestamente, como podemos aprender a ser mais felizes nas nossas viagens. -
Ensaios de AmorUm verdadeiro "ensaio" para uma tese sobre o amor.Sobre o amor nunca se terá escrito tudo, nunca se terá dito o suficiente, nunca nada será definitivo. É precisamente isto que nos demonstra Alain de Botton neste livro - um verdadeiro "ensaio" para uma tese sobre o amor. Aqui o autor analisa aquelas emoções que todos já sentimos, mas que nunca compreendemos bem, num tom tão coloquial e de uma forma tão simples e descomprometida que facilmente percebemos questões intemporais como: por que o amor coexiste com a traição, ou no desafio que se pode tornar a disparidade de gostos quanto a sapatos. -
Como Proust Pode Mudar a Sua VidaComo Proust Pode Mudar a Sua Vida é um livro prático destinado a ajudar as pessoas a serem mais felizes: como amar a vida hoje? Como exprimir as emoções? Como ser um bom amigo? são alguns dos temas tratados no livro. Botton parte do livro de Proust Em Busca do Tempo Perdido para falar sobre estes temas. -
A Arquitectura da FelicidadeAlain de Botton já escreveu sobre o amor, a viagem, o status e como a filosofia nos pode consolar. Agora chama a nossa atenção para um dos nossos mais intensos e esquecidos amores: o das nossas casas e respectivas decorações. De Botton pergunta: - O que faz verdadeiramente uma casa ser bonita? - Porque existem tantas casas feias? - Porque discutimos tão amargamente sobre sofás e quadros – e podem as diferenças de gosto alguma vez ser satisfatoriamente resolvidas? - Poderá o minimalismo fazer-nos mais felizes que os enfeites? -
Alegrias e Tristezas no TrabalhoAlegrias e Tristezas do Trabalho é um estudo exploratório que aborda as alegrias e os perigos que encontramos no local de trabalho dos tempos modernos, uma belíssima descrição da actividade profissional de outras pessoas ao longo de todo o dia - e toda a noite - a fim de que o frenético mundo contemporâneo funcione. Com uma perspectiva filosófica e a sua combinação característica de perspicácia e sabedoria, Alain de Botton conduz-nos numa jornada em que abarcaremos toda uma gama propositadamente eclética de actividades profissionais, desde a ciência aeroespacial até ao fabrico de biscoitos, da contabilidade às belas-artes - com o objectivo de explorar o que torna o nosso trabalho gratificante ou que nos destrói o ânimo. Ao longo deste percurso, de Botton, com muita perícia, aborda as grandes questões que todos temos tendência para perguntar sobre o nosso trabalho: Que rumo é que devo dar à minha vida? Como é que posso conjugar ganhar dinheiro com realização pessoal? O que é que terei conseguido realizar no final da minha carreira? -
O Consolo da FilosofiaNa Grécia e Roma antigas, os filósofos eram naturalmente considerados autoridades nos assuntos mais importantes da vida. Contudo, com o tempo, a ideia de encontrar sabedoria na Filosofia tornou-se excêntrica. Se entrar hoje numa universidade e pedir para estudar sabedoria, será delicada mas firmemente convidado a sair. O Consolo da Filosofia refuta a ideia de que a boa filosofia é irrelevante, e dá a conhecer seis importantes filósofos que estavam convencidos do poder do discernimento filosófico para resolver aspectos práticos das nossas vidas. Sócrates, Epicuro, Séneca, Montaigne, Schopenhauer e Nietzsche são chamados a resolver grandes problemas que podem afligir-nos a todos, como por exemplo a impopularidade, a falta de dinheiro, a frustração, a falta de amor e a timidez. Este livro é um guia de sabedoria - e prova a utilidade prática da Filosofia. -
Religião para AteusAlain de Botton procura em Religião para Ateus interpretar várias religiões, principalmente o cristianismo e, em menor escala, o judaísmo e o budismo, na esperança de encontrar conhecimentos coligidos que possam ser úteis na vida secular, especialmente no que respeita aos desafios colocados pela comunidade e pelo sofrimento mental e físico. -
Ensaios de AmorUm romance filosófico sobre as paixões humanas Ensaios de Amor é um romance sobre dois jovens que se conhecem durante um voo entre Paris e Londres e se apaixonam perdidamente. A história não é em si mesma incomum, mas o que confere especial interesse ao livro é a extraordinária profundidade com que as emoções dos amantes são analisadas. «Alain de Botton faz-nos pensar sobre as nossas vidas, e o que podemos fazer para as melhorar.» - The Times -
O Curso do AmorO Curso do Amor é um romance que explora o que acontece após os dias de paixão, bem como o que é necessário fazer para manter o amor vivo, e o que acontece aos nossos ideais românticos originais quando confrontados com a pressão da vida quotidiana. Através de Rabih e Kirsten, o leitor experimenta os primeiros momentos do enamoramento, a facilidade com que se cai no amor romântico, e a vida após esses momentos tumultuosos. Intercalando a história e os desafios deste casal, estão comentários filosóficos, anotações e um guia sobre o que estamos a ler. Esta é uma novela romântica no verdadeiro sentido do termo, interessada em explorar a possibilidade de o amor poder sobreviver, e mesmo florescer, com o tempo. O resultado é uma experiência sensorial - ficcional, filosófica e psicológica - que nos interpela a identificarmos profundamente com as personagens, e a reflectir sobre as experiências de Rabih e de Kirsten sobre o amor. Fresco, visceral e muito convincente, O Curso do Amor é um romance provocador e verosímil para todos os que acreditam no amor. -
Status AnsiedadeEste é um livro sobre um tipo de ansiedade que é raramente mencionado: a ansiedade que sentimos sobre o que os outros pensam de nós; sobre se os outros nos vêem como bem sucedidos ou como falhados, como vencedores ou perdedores. Este livro fala-nos do status ansiedade.
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.