Uma Singular Escola Ibérica - De Salamanca a Coimbra e Évora
Garcia de Resende (1470-1536) na sua “Miscelânea” definiu o seu tempo como sendo de “novas novidades, grandes acontecimentos e desvairadas mudanças”. Um tempo de que os autores procuram dar conta a partir do contributo de mestres portugueses para a afirmação da Escola de Salamanca, acompanhando tanto os subtis jogos de poder e fé como as tensões e vicissitudes que ajudam a contextualizar e explicar a influência da epopeia lusa na criação de um universo aberto a mares e mundos que não eram seus.
| Editora | Universidade Católica |
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| Editora | Universidade Católica |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | André Azevedo Alves, José Manuel Moreira |
Licenciado e doutorado em Economia e em Filosofia, é Professor Catedrático de "Ciências Sociais e Políticas", da Universidade de Aveiro (SACSJP). É também Director do Mestrado em "Administração e Gestão Pública" da UA e do "Master in Public Administration", UCP-Porto em parceria com a UA. É ainda responsável departamental pelos Cursos de Pós-Graduação e pelo Grupo de Investigação de "Políticas Públicas" da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas.
Contribuiu para a redescoberta e divulgação em Portugal de quatro grandes temáticas: ética económica e empresarial, tradição austríaca da economia, análise económica da política e governação e políticas públicas.
Tem colaborado com entidades tais como o Instituto de Estudos Políticos (da UCP), o Instituto Nacional de Administração, a Escola de Gestão do Porto – UPBS, a Escola de Gestão Empresarial e a Ordem dos Engenheiros.
Membro do Research Board do "Center for Ethics, Business and Economics" da Universidade Católica Portuguesa e da The Mont Pelerin Society. Autor e co-autor de 40 livros e de mais de uma centena de artigos (em revistas nacionais e estrangeiras).
André Azevedo Alves é licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto, mestre em Ciência Política pelo IEP-UCP e doutorado em Government pela London School of Economics and Political Science. É atualmente professor auxiliar na Universidade Católica Portuguesa, onde é Coordenador Científico do Centro de Investigação do Instituto de Estudos Políticos, em Lisboa, docente nos programas de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais do IEP-UCP. Desde 2017 é também Reader in Economics, Political Economy and Public Policy na St. Mary's University, em Londres, onde integra adicionalmente o Benedict XVI Centre for the Study of Religion and Society. Antes, foi professor no Instituto Nacional de Administração, na Universidade de Aveiro e na Porto Business School. Foi também professor visitante na Universidade do Estado de Rio de Janeiro (2011), na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2012) e no King’s College London (2015). Foi Diretor do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP-UCP) entre 2017 e 2019. É membro do Conselho Editorial das revistas Economic Affairs (Reino Unido) e MISES: Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e Economia (Brasil) e tem atuado como referee de várias editoras e revistas científicas internacionais, entre as quais Oxford University Press; Springer; Institute of Economic Affairs; Public Administration; Journal of Business Ethics; International Review of Administrative Sciences; Journal of Religions and Business Ethics. Integra atualmente a Direção da Associação Portuguesa de Ciência Política (2016-2020) e foi membro, entre 2012 e 2015, do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde 2011, é membro da Mont Pelerin Society. É autor de dezenas de publicações nas áreas de economia política, políticas públicas, filosofia política e ética.
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Teoria Política e Geoestratégia: Desafios Contemporâneos«Teoria Política e Geoestratégia: Desafios Contemporâneos surge no seguimento de uma série de seminários dinamizados pelo Centro de Investigação do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa (CIEP – UCP) e reúne contributos dos seus investigadores na área de convergência entre Teoria Política e Geoestratégia, abordando alguns dos principais desafios contemporâneos no domínio das Relações Internacionais, com particular atenção ao posicionamento global de Portugal e da Europa.» -
Compreender para Mudar o Estado a que ChegámosPara quando o fim do nosso apoioàs elites político-estatais que, em quase todo o mundo, roubam os cidadãos e delapidam a sua riqueza via regulações e estruturas dedicadas a extrair recursos e liberdades?Não serátempo de reconhecer a justeza de quem diz que sociedades moribundas acumulam leis do mesmo modo que os homens moribundos acumulam remédios? -
A Contas com a Ética EmpresarialA 2ª edição da obra A Contas com a Ética Empresarial apresenta diversos estudos sobre a temática da Ética, que o autor foi preparando ao longo dos anos mais recentes. Pensado, inicialmente, para os seus estudantes, responde também ao interesse de muitos empresários e trabalhadores aliás, a maioria de ambos os grupos - que parecem "dispostos a correr o risco ético da honradez nos negócios". Entre os dez capítulos e anexos, destacam-se os temas da "Função Social do Empresário", da "Responsabilidade Social da Empresa", das "Doutrinas Éticas" e dos "Códigos Éticos, da "Transformação do Capitalismo." -
Escola Austríaca, Ética & Liberdade"Este livro reúne um conjunto de textos de autores nacionais e internacionais que se destacam na defesa da tradição da liberdade à luz dos princípios do Liberalismo Clássico e da Escola Austríaca.Com este volume, os seus autores pretenderam também prestar homenagem ao Professor José Manuel Moreira, pensador, mentor e referência incontornável no cruzamento da economia, ética e política, uma referência para várias gerações de liberais.Abordando um conjunto de temas complementares entre si, a obra conta com a colaboração de Mário Pinto, Alejandro Chafuen, Rui Albuquerque, Carlos Novais Gonçalves, Jesús Huerta de Soto, Ubiratan Jorge Iorio, Daniela Silva e André Azevedo Alves." -
Ética, Democracia e EstadoNum conjunto de reflexões sobre as questões fundamentais a considerar num debate necessário e urgente sobre uma verdadeira reforma da Administração Pública, o Autor, defendendo a presença constante da Ética quer na vida privada, quer na vida pública, estuda, entre outros temas, as relações entre o Estado, o Governo e a sociedade civil, a Ética Cívica e os fundamentos e razões do serviço público, sempre ciente de que "sem um questionamento profundo sobre a natureza das tarefas do Estado, assente numa concepção realista sobre o Homem e a Sociedade, corre-se o risco de que as mais sérias preocupações com a qualidade sirvam mais para adornar do que para mudar o serviço público". José Manuel Moreira é membro da The Mont Pelerin Society. Professor Associado da Universidade de Aveiro e coordenador do Mestrado em "Gestão Pública" da Secção Autónoma de Ciências Sociais, Jurídicas e Políticas da UA, é também coordenador dos seminários sobre "Ética e Humanismo" (dos cursos de Economia e de Gestão de Empresas) da Universidade Católica Portuguesa (Porto). -
O Que é a Escolha Pública? - Para uma Análise Económica da PolíticaA questão das «falhas de mercado» constitui um dos temas que mais atenção tem merecido por parte de economistas, políticos, professores e cidadãos em geral, estando a sua correcção estatal a ser crescentemente questionada. Assiste-se, por isso, a um movimento de procura de alternativas que permitam evitar intervenções de consequências nefastas e promover o eficiente desempenho das funções fundamentais do Estado a que se decidiu chamar TEORIA DA ESCOLHA PÚBLICA. Incidindo sobre esta preocupação, o presente livro propõe-se apresentar de forma tão sintética quanto rigorosa as características essenciais desta importante e inovadora abordagem que é a teoria da escolha pública, bem como servir de introdução – a estudantes e ao público em geral – à teoria da escolha pública, procurando simultaneamente fornecer referências bibliográficas que permitam aprofundar conhecimentos.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?