Usos e Cerimónias da Nossa Ordem de Cristo - O Quotidiano dos Freires de Cristo no Convento de Tomar
Usos e Cerimónias da Nossa Ordem de Cristo é um documento inédito sobre a Ordem de Cristo – que revela com grande detalhe o dia-a-dia dos freires desta Ordem – que é pela primeira vez publicado, desde a sua edição original em 1741.
Para além da transcrição do manuscrito, esta obra contém uma breve história da Ordem de Cristo, a sua cronologia pormenorizada, um glossário, bem como um estudo dos Usos e Cerimónias da Nossa Ordem de Cristo, da autoria de José Medeiros.
«Apesar da data que nele figura, Ano de 1741, ele é sem dúvida anterior, não passando certamente de uma cópia de um documento muito mais antigo.
Mas o interessante deste documento é a minúcia com que as mais simples vivências da comunidade são definidas, regulando ao mínimo pormenor todos os actos dos habitantes do convento: as funções, as cerimónias, as refeições, a vida, a morte, as actividades, as férias, as saídas, as visitas, o que se canta, como se canta, o que se veste, o que se come, como se recebem os visitantes, tudo está descrito e previsto.»
A leitura desta obra permite-nos imaginar, com o máximo rigor, a vivência diária dos freires de Cristo, no Convento de Tomar, depois da reforma ordenada por D. João III, e que se deve ter mantido sem grandes alterações até à extinção das ordens monásticas em Portugal, ordenada por D. Pedro IV em 1834.
| Editora | Zéfiro |
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| Coleção | Arquivos da Cavalaria |
| Categorias | |
| Editora | Zéfiro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Medeiros |
José Medeiros nasceu em Mafra em 1941, tendo dedicado grande parte da sua vida ao artesanato português.
É um reconhecido investigador de Cabala e Quirologia, e desde muito cedo se interessou pelo Tarot, Astrologia e, mais recentemente, pela Espagíria Vegetal e Mineral, tendo publicado diversas obras sobre estas temáticas.
Dedica-se igualmente à pesquisa dos elementos esotéricos nos monumentos portugueses.
A Ordem do Templo e a Ordem de Cristo são dois dos seus ramos de investigação histórica, tendo-se debruçado sobre os mesmos em várias obras das quais é autor.
Na Zéfiro, é co-autor de O Perdão dos Templários, tendo igualmente publicado um estudo sobre A Regra Secreta dos Templários e outro sobre os Usos e Cerimónias da Nossa Ordem de Cristo.
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O Livro do PênduloEscrito por um autor de referência, este manual prático acompanhado por 35 tabelas (sobre 39 fichas em cartolina) de simples utilização desvenda os segredos da radiestesia, uma técnica utilizada desde a Antiguidade. Conheça a sua história, em que se baseia e como funciona, e aprenda a utilizar o pêndulo como uma ferramenta que o guiará pelas encruzilhadas da vida. «Ao longo dos anos em que venho percorrendo o meu Caminho, tenho encontrado uma ajuda constante na utilização de Pêndulos, conseguindo obter informações que me permitiram fazer opções mais correctas e não perder tempo com desvios inúteis. Mas também aprendi que não nos podemos tornar escravos do Pêndulo. Ele é apenas uma ferramenta que nos permite caminhar com mais segurança, ajudando-nos a determinar qual a opção mais indicada para um preciso momento. Mas viver é ter a capacidade de mudar, construindo, em cada dia, aquilo a que chamamos futuro. Consiga um Pêndulo, aprenda a usá-lo, utilize-o com critério, e verá que o Caminho se torna muito mais fácil de ser percorrido.» -
O Novo Livro do PênduloAtravés da utilização de pêndulos é possível obter informações de modo a fazer as opções mais corretas. Este tipo de consultas permite encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção, os dois hemisférios do nosso cérebro, sempre em confronto. José Medeiros apresenta nesta nova obra, um manual simples, prático, e completo, acompanhado de 65 tabelas auxiliares, com as instruções necessárias para que tenha acesso fácil a esta técnica de autoconhecimento. -
O Caminho do Conhecimento - A Cabala retificadaViver é ser criativo, aproveitando em cada momento todas as possibilidades que a vida põe à nossa disposição.A árvore da Vida, símbolo essencial da Cabala, através dos seus quatro mundos, as suas dez esferas e os seus vinte e dois caminhos, é a ferramenta universal do conhecimento do Universo e do ser humano, sendo uma verdadeira chave que abre a porta do conhecimento.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?