Verde - História de Uma Cor
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Notoriamente tóxico e quimicamente instável, o verde demorou a conquistar o mundo. Ausente das pinturas no Neolítico e remetido a um papel discreto na Antiguidade, o verde foi durante os séculos seguintes associado a tudo o que é volúvel, desde a juventude e o amor até à sorte e ao destino. Só na época romântica se tornou definitivamente a cor da natureza, o que lhe permitiu conquistar um lugar privilegiado na paleta de cores do Ocidente.
| Editora | Orfeu Negro |
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| Categorias | |
| Editora | Orfeu Negro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Michel Pastoureau |
Michel Pastoureau
Michel Pastoureau é um dos maiores especialistas na simbólica das cores. Responsável pela cátedra de História da Simbólica Ocidental na École Pratique des Hautes Études, recebeu, em 2010, o Prémio Médicis para ensaio, com Les Couleurs de nos Souvenirs.
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Preto - História de Uma CorO preto distingue-se das restantes cores. Ninguém lhe fica indiferente: piratas, ascetas, artistas, costureiros e fascistas elegem-na a cor por excelência. Michel Pastoureau reconstrói a longa história da cor preta, desde a Antiguidade Romana até seu triunfo na modernidade e nas artes do século XX. A simbologia ambivalente desta cor distinta acompanha as várias evoluções culturais da Europa, expondo também a história social das nossas mentalidades. -
Azul - História de Uma CorO azul gera unanimidade nos nossos dias: é a cor favorita dos Ocidentais. Mas nem sempre assim aconteceu. A cor do céu e dos mares foi, do Neolítico até à Baixa Idade Média, alvo de desinteresse ou desconfiança. Com efeito, na Roma Antiga, ter olhos azuis é quase uma deficiência física. Houve assim, ao longo dos séculos, uma completa inversão dos valores. A Orfeu Negro prossegue a publicação da obra de Michel Pastoureau, historiador francês muito estimado em Portugal e um dos maiores especialistas na simbólica das cores e em heráldica. Depois de Preto: história de uma cor , é a vez da cor azul nos contar a sua (e a nossa) multifacetada história, num tom simultaneamente erudito e pleno de curiosidades. -
Vermelho - História de Uma CorNenhuma cor se compara ao vermelho; é a cor arquetípica, a primeira a ser dominada e reproduzida pela humanidade em pinturas parietais e adornos corporais. Vinculado ao fogo e ao sangue desde épocas remotas, o vermelho desdobra-se num labirinto cromático particularmente fecundo e ambivalente: cor do Graal e do amor nos romances de cavalaria, cor do Capuchinho Vermelho, será também a cor dos proscritos, das forças do mal, indiciando perigos e interdições. Marginalizado por Newton e renegado pela Reforma Protestante, o vermelho perde o seu estatuto de primeira cor e torna-se demasiado vistoso, e até imoral. Permanecerá, no entanto, como a cor do erotismo, da alegria e da revolução.https://vimeo.com/368404853 -
Amarelo - História de Uma CorSe eu não fosse historiador mas criador – pintor, estilista, artista gráfico, designer, publicitário –, aproveitaria a oportunidade e apostaria mais no amarelo. Pugnaria pela sua reconquista, para lhe dar um lugar digno do que foi o seu na Antiguidade Grega e Romana e que perdeu em plena Idade Média, sem nunca mais o reencontrar. — Michel PastoureauO amarelo vê-se, destaca-se, chama a atenção. É alegre e revigorante. Mas a idade de ouro desta áurea cor permanece na Antiguidade. A cor dos deuses solares e da prosperidade tornou-se, na passagem à Idade Média, a do engano, da avareza, do crime e da doença. Hoje, na Europa, é rara nas fachadas das lojas e dos edifícios, no interior das casas ou nas roupas do comum dos mortais. No quinto livro da série dedicada às cores, Michel Pastoureau reconstitui a sinuosa história do amarelo, num percurso que se inicia na arte das cavernas e chega às agitações sociais dos nossos dias. Será o amarelo a cor do futuro? -
Branco - História de Uma CorPureza, inocência, sabedoria, paz, beleza. A maioria das ideias associadas ao branco são virtudes ou qualidades, embora a sua ambivalência possa também expressar o vazio, o medo e a angústia. A cor dos deuses e da encenação do sagrado, dos reis e da aristocracia atravessou, porém, um largo e determinante período de invisibilidade. O progresso técnico e científico, entre o final da Idade Média e o século XVII, relegou esta cor, bem como preto, à margem da nova ordem cromática, acabando por criar o seu próprio universo «preto-e-branco». Michel Pastoureau traça a longa e inquietante história do branco na Europa, da Antiguidade às sociedades contemporâneas, neste que é o seu sexto e último livro da série dedicada à história e simbólica das cores nas sociedades europeias.
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

