Versos
Cotovia
2018
14,00 €
Amália Rodrigues sempre escreveu versos, e cedo se cantou a si própria. Porque disso nunca se vangloriou, poucos sabem que poemas belíssimos como Estranha forma de vida, Lágrima ou Grito são da sua autoria. Mas há muitos mais. Incitada pelo seu biógrafo e amigo Vítor Pavão dos Santos, Amália publicou todos esses poemas que nos estão no ouvido e também os inéditos.
| Editora | Cotovia |
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| Categorias | |
| Editora | Cotovia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Amália Rodrigues |
Amália Rodrigues
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VersosAmália Rodrigues sempre escreveu versos, e cedo se cantou a si própria. Porque disso nunca se vangloriou, poucos sabem que poemas belíssimos como Estranha Forma de Vida , Lágrima ou Grito são da sua autoria. Mas há muitos mais. Incitada pelo seu biógrafo e amigo Vítor Pavão dos Santos, Amália publicou todos esses poemas que nos estão no ouvido e também os inéditos. -
Poems by Amália Rodrigues (Português/Inglês)Português: Amália Rodrigues (1920-1999), a mais célebre fadista de todos os tempos, foi também uma poeta notável, embora só nos últimos anos da sua extraordinária carreira tenha decidido cantar de forma sistemática os seus próprios versos e autorizado a sua publicação. Os poemas de Amália, inscrevendo-se numa tradição lírica popular mas ao mesmo tempo refletindo o seu conhecimento profundo da obra de alguns dos maiores poetas da Língua Portuguesa, que tinha cantado ao longo de toda a sua carreira, abrangem um leque muito amplo de temas e de emoções, desde exemplos de jogos de palavras habilidosos e cheios de humor, à evocação idealizada de tradições rurais multisseculares e à expressão de um profundo sentimento de desespero face à inevitabilidade de uma permanente angústia interior ditada pelo destino. Deste modo, transmitem-nos a essência da visão do mundo contida na lírica fadista e ajudam-nos a compreender melhor esta canção tão caracteristicamente portuguesa, que ao longo de dois séculos soube captar tanto da identidade cultural essencial de Portugal e foi, enquanto tal, inscrita pela UNESCO na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade. Esta edição bilingue contém todos os seus poemas já publicados, pela primeira vez traduzidos para Inglês por Jamie Rising, ilustrações originais de André Carrilho e um novo estudo crítico introdutório da autoria do mais reconhecido historiador atual do Fado, Rui Vieira Nery Amália Rodrigues (1920-1999), the most acclaimed fado singer of all time, was also a remarkable poet, even though it was only in the final years of her life that she decided to sing her own poetry consistently and authorized its publication. Amália’s poems, written in a popular vein but at the same time reflecting her deep understanding of some of the greatest poets of the Portuguese language, whose work she had sung throughout her career, cover a wide range of topics and emotions – from witty, good-humored wordplay to the idealized evocation of time-honured rural traditions, and to the dramatic expression of a profound sense of despair in the face of an unappealable sentence of constant inner anguish dictated by destiny. Thus, they capture in many ways the very essence of fado’s lyrical worldview, allowing us to better understand this uniquely Portuguese song that for the past two centuries has so captured and enshrined much of Portugal’s cultural identity and as such was inscribed by UNESCO on the Representative List of the Intangible Cultural Heritage of Humanity. The present volume contains all of her published poems, for the first time in a fully bilingual edition, with English translations by Jamie Rising, original illustrations by André Carrilho and a new critical introduction by fado’s foremost historian, Rui Vieira Nery.English: Amália Rodrigues (1920-1999), the most acclaimed fado singer of all time, was also a remarkable poet, even though it was only in the final years of her life that she decided to sing her own poetry consistently and authorized its publication. Amália’s poems, written in a popular vein but at the same time reflecting her deep understanding of some of the greatest poets of the Portuguese language, whose work she had sung throughout her career, cover a wide range of topics and emotions – from witty, good-humored wordplay to the idealized evocation of time-honured rural traditions, and to the dramatic expression of a profound sense of despair in the face of an unappealable sentence of constant inner anguish dictated by destiny. Thus, they capture in many ways the very essence of fado’s lyrical worldview, allowing us to better understand this uniquely Portuguese song that for the past two centuries has so captured and enshrined much of Portugal’s cultural identity and as such was inscribed by UNESCO on the Representative List of the Intangible Cultural Heritage of Humanity. The present volume contains all of her published poems, for the first time in a fully bilingual edition, with English translations by Jamie Rising, original illustrations by André Carrilho and a new critical introduction by fado’s foremost historian, Rui Vieira Nery.
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Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
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