Viagem a Itália
Este livro pretende reproduzir o que foi o diário gráfico dos dois viajantes, pai e filho, a Itália. Um conjunto de textos, desenhos, pinturas e muitas recordações de uma experiência inesquecível.
| Editora | Caleidoscópio |
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| Editora | Caleidoscópio |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Manuel Castanheira, José Pedro Castanheira |
José Pedro Castanheira (Lisboa, 1952) é jornalista profissional desde 1974. Tem formação em Economia e uma pós‑ graduação em Jornalismo. Trabalhou em jornais como A Luta, O Jornal e, durante 28 anos, o Expresso. Foi presidente da direcção do Sindicato dos Jornalistas. Tem‑ se dedicado à grande reportagem e ao jornalismo de investigação, e ganhou alguns dos mais prestigiados galardões atribuídos em Portugal. É autor de uma dezena de livros, nomeadamente Quem Mandou Matar Amílcar Cabral? (1995, editado também em Itália e França); A Filha Rebelde (com Valdemar Cruz, 2003, editado também em Espanha e que deu origem a uma peça de teatro e a uma série televisiva); Os Dias Loucos do PREC (com Adelino Gomes, 2006); e Jorge Sampaio: Uma biografia (2 vols., 2012/2017). Na Tinta‑ da‑china, publicou A Queda de Salazar (com António Caeiro e Natal Vaz, 2018), Olhe Que Não, Olhe Que Não! (com José Maria Brandão de Brito, 2020) e Volta aos Açores em 15 Dias (2022), um diário de bordo que foi a sua primeira incursão fora dos quadros do jornalismo e que foi distinguido com o Grande Prémio de Literatura de Viagens APE — Maria Ondina Braga. Integrou o júri das Bolsas de Investigação Jornalística, concedidas pela Fundação Calouste Gulbenkian.
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NovidadeJorge Sampaio - Uma BiografiaEsta não é só a história de um homem especial. Através da biografia de Jorge Sampaio vai-se fazendo o retrato de uma geração que lutou contra a ditadura e ajudou a construir a democracia. É o relato do último século da vida política portuguesa.O autor, José Pedro Castanheira, teve acesso ao vastíssimo arquivo particular do ex-Presidente da República. E entrevistou uma centena e meia de pessoas: familiares e amigos, colegas de advocacia e companheiros das lides políticas, mas também vozes críticas, opositores e adversários.O resultado final é um trabalho absolutamente único. Um documento histórico impressionante e valioso. -
NovidadeJorge Sampaio - Uma Biografia - 2.º VolumeEste segundo volume da biografia de Jorge Sampaio ocupa-se dos seus 16 anos como Presidente: na II Câmara Municipal de Lisboa e no Palácio de Belém.O autor teve acesso ao vastíssimo arquivo particular de Jorge Sampaio; e às dezenas de horas de conversa com o biografado acresceram-se entrevistas com 198 pessoas que com ele se cruzaram durante a sua vida pública: colaboradores e adversários, amigos e rivais, apoiantes e críticos.O livro arranca com a vitória para a Câmara de Lisboa em 1989, contra Marcelo Rebelo de Sousa e à frente de uma inédita coligação com o PCP e outras forças de esquerda. Segue-se a gestão da capital (1990-95), marcada pela reconstrução do Chiado, a Lisboa 94, o arranque da Expo'98, a erradicação das barracas e o primeiro Plano Diretor Municipal.A Presidência da República (1996-2006) segue-se à vitória sobre Cavaco Silva. O livro revela os bastidores de anos de enorme agitação política, com cinco governos e quatro primeiros-ministros (António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates), quatro legislaturas, três presidentes da Assembleia da República, mais de uma dúzia de líderes partidários, cinco ministros dos Negócios Estrangeiros e sete da Defesa Nacional. Três grandes crises políticas levaram-no a recorrer por duas vezes à chamada "bomba atómica": a dissolução da Assembleia da República. A primeira, quando António Guterres, com o parlamento empatado, se demitiu. A segunda decorreu da ida de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia e o convite a Santana Lopes para formar Governo. A terceira crise foi provocada pela governação de Santana Lopes. O livro documenta ainda o fim de um império de 500 anos, com a transferência de Macau para a China, acompanha o milagre da independência de Timor-Leste e revela pormenores desconhecidos da cimeira das Lajes que conduziu à guerra do Iraque. -
NovidadeCastanheira Cenografia"José Manuel Castanheira é o mais importante cenógrafo português da actualidade, comemorando 40 anos de carreira. Há 20 anos atrás foi lançado um livro com a sua obra no Centro Pompidou, em Paris, acompanhado de uma exposição. Volvidos 20 anos importava mostrar de forma sistematizada o seu percurso, pelo que este livro pretende mostrar o trabalho desenvolvido, tanto em Portugal, como no estrangeiro. Para tal, o livro conta com os textos introdutórios críticos de Marcel Freydefont, Georges Banu e João Carneiro." O que é singular neste arquitecto cenógrafo é a energia pictórica que alimenta o palco sem nunca o congelar, como uma fonte que jorra, se espalha e se expande, fluxo mais do que forma. Lançar desta forma um olhar a uma distância geográfica e histórica revela esta vista atravessada que continuamente se move, avança. Para que o teatro se manifeste na sua plenitude. E sente-se os actores como peixes dentro de água." -
NovidadeViriato ReyDo trabalho cenográfico de J. Manuel Castanheira resulta uma vertente plástica consistente que o autor vem trabalhando há vários anos e que se manifesta em pinturas e estudos que foi produzindo. Como refere Pais Barroso, a sua pintura procura um destino, um caminho para além da relação com as maquetas, com a cenografia e com o espectáculo. Este é um livro de encontros entre Artes, Arquitectura e Pintura. -
NovidadeFausto"Este livro de pinturas de José Manuel Castanheira sobre os fragmentos do Fausto de Pessoa que melhor apontavam os segredos e os anseios da obra do nosso poeta maior, abre com um texto de Yvette Centeno sobre o mito de Fausto a partir de Goethe e de Fernando Pessoa e sobre a obra de Castanheira.O mito de Fausto foi ampliado com Goethe muito para lá da tentação do poder da Magia e da perseguição do Belo, oferecendo à nossa reflexão um poder maior, o da Livre Escolha entre o Bem e o Mal, e o da transformação do mundo pela crença no valor do Trabalho, no Serviço dos outros; já na segunda parte da tragédia, onde está cego e Mefisto espera vir a roubar-lhe a alma. Se nas primeiras formas, nos primeiros momentos, tudo se centra no egoísmo do desejo, na segunda parte da tragédia Goethe, bebendo nos ideais do século XVIII de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que adoptou como maçon, orienta o seu pensamento para uma esfera em que Mefisto, o demónio tentador, não poderá penetrar. E assim se salva o herói, e é Deus, que no seu alto trono ganha afinal a aposta, feita no homem e nessa qualidade só dele de querer sempre mais, numa luta incessante pelo Conhecimento.É por aqui que seguirá Fernando Pessoa, o poeta da interrogação e busca permanentes. Mas na inquietação de Pessoa há mais do que isso. Um Fausto que é seu alter-ego, e cuja busca assumirá outras formas, outros nomes (os múltiplos heterónimos) dos quais terá sempre consciência, enquanto a de si próprio se esvai. Entre os papéis que se encontravam na famosa arca, e que tanto trabalho deram a alguns estudiosos que organizaram e decifraram uma letra por vezes muito difícil, há um conjunto que nos interessa especialmente, para este caso do Fausto: ”O conjunto do drama representa a luta entre a Inteligência e a Vida em que a inteligência é sempre vencida. A Inteligência é representada por Fausto e a Vida diversamente...” (Teresa Sobral Cunha)" -
NovidadeVolta aos Açores em 15 Dias«Para ser franco, a frescura e o vigor das páginas seguintes valem sobretudo pelas agruras que atingiram estes intrépidos navegadores bissextos. Graças à lei natural implícita na célebre entrada de Tolstoi em Anna Karenina, foram os transtornos e os maus bocados a bordo, as noites quase em branco e os assaltos do mal de mer que transformaram o que seria um simpático livro de viagens para consumo gostoso de açorianos e açorianófilos num documento que se catapulta para patamares muito acima do mero jornalismo. É só entrar a bordo do Avanti pela mão do narrador e deixar que uma viagem de gozo vicário se desenrole diante de nós. Apreciemos a vantagem de entrar num universo real — nada aqui é ficção! — sem passar pelos males sofridos pelos tripulantes autênticos. Em vez de sustos e enjoos, encontraremos garantido deleite.» Onésimo Teotónio Almeida, Prefácio -
NovidadeOs Últimos do Estado NovoDo último director do Tarrafal à última entrevista de Salazar ‑‑ um livro que reúne reportagens sobre alguns dos principais derrotados do 25 de Abril e os episódios finais da longa ditadura. No seu papel de jornalista, José Pedro Castanheira teve oportunidade de conhecer e fazer vários trabalhos de investigação sobre alguns dos principais derrotados do 25 de Abril — o último director da censura, o último presidente do partido único, o último responsável do campo de concentração do Tarrafal, os membros do último Governo da ditadura, o último secretário particular de Marcello Caetano, o seu último porta-voz.Este livro reúne esses trabalhos que o autor fez ao longo de 30 anos, aumentados e melhorados, paralelamente com grandes reportagens em torno de episódios e acontecimentos marcantes, precisamente por terem sido os derradeiros do género a ocorrer durante o Estado Novo: o último deportado, os últimos presos políticos, a última entrevista concedida por Oliveira Salazar, mas também as relações que este mantinha com o último chefe da sua polícia política. «Dos fracos, mas também dos acabados, dos abatidos, dos esgotados, dos desistentes, dos covardes, dos derrotados — dos últimos. De todos eles (quase) nunca reza não apenas a história mas também o jornalismo. Quando o faz, é habitualmente para exaltar e cantar os feitos e as virtudes dos seus contrários: os fortes, os corajosos, os persistentes, os resistentes, os vencedores, os heróis — os primeiros. […] Não me canso de dizer que no mundo, na vida, na história e, portanto, no jornalismo, como relato que deve ser da realidade e do quotidiano, há muito mais cores e matizes para além do preto e do branco. E que cabe ao historiador e ao jornalista pelo menos tentar ou esforçar-se por, como se fosse um pintor, ser fiel na captação das muitas cores da vida pessoal e coletiva, relevando os muitos raios de luz e brilho, sem esquecer o eterno jogo de sombras e penumbras.»— José Pedro Castanheira, Apresentação
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NovidadeArte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
NovidadeCartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
NovidadeConstelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
NovidadeEsgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
NovidadeSiza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
NovidadeA Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

