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Sinopse

Um caderno de notas, que me foi entregue pelo capitão de marinha Jorge Magalhães, foi a razão de ser desta história, em que se fala de acontecimentos fantásticos provocados pela realidade alterada do espaço e do tempo.

Uma estranha coincidência dá origem a uma expedição à Amazónia, que reúne dois investigadores portugueses, um velho capitão de marinha mercante, cidadão do mundo, e um índio brasileiro, em busca duma lendária lagoa de água salgada, habitada por animais e plantas de outras eras, mas que nunca foi encontrada em anteriores expedições.

Tudo começa na cidade de Belém do Pará, cuja história é reflectida na descrição de acontecimentos marcantes, dos seus espaços e edifícios, e da sua relação com os índios e com o rio Amazonas.

O ponto de partida e referência é o «Museu Paraense Emílio Goeldi», onde consta terem sido feitas tentativas para trazer de novo à vida espécies já extintas. O outro centro de acção é o mercado «Ver-o-peso» onde, nas tendas dos curandeiros e vendedores de poções mágicas, são alterados os destinos através da manipulação de forças sobrenaturais.

O conhecimento científico juntou-se à sabedoria dos índios, estando, nesta aventura, sempre presente a perturbação do entendimento do tempo e do espaço, que nos transporta para além da realidade numa viagem pelo improvável.

Os fenómenos inexplicáveis, que terão acontecido na Alta Amazónia, levaram os filhos dos primeiros exploradores a novas buscas nas grandes florestas tropicais da Ásia e da África.

Questões perturbadoras são provocadas pelo contacto com a Essência Primordial desses espaços, onde o tempo parece ter existências simultâneas. O entendimento da realidade é alterado na presença de uma Luz, que tudo invade e domina e que dá origem a respostas diversas perante a vida, de acordo com a individualidade de cada ser humano.

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Autor

João Ramires

Vim ao mundo em Lisboa, no bairro de Campo de Ourique, em Março de 1936. Vivi em Goa, em 1954 e 55, onde terminei o ensino secundário. Formei-me em Arquitectura em 1963 na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Em Macau trabalhei, nos anos de 1964 a 67, para o Governo do Território, em planos de urbanização, e para as Nações Unidas em projectos de habitação para refugiados. Na actividade privada fiz projectos de habitação social para a Santa Casa da Misericórdia e a Catholic Welfare. Em Faro fui, de 1968 a 71, arquitecto municipal; entre outros trabalhos salienta-se o desenho da calçada para a Rua de Santo António. Em Goa e Diu, nos anos de 1990, dirigi levantamentos do Património Arquitectónico Indo-Português que foram apresentados em exposições em Goa e Macau.  Tenho desenvolvido actividade como Arquitecto de Interiores e Designer de Artes Gráficas e Medalhística. Dois trabalhos de Arquitectura e um de Design foram distinguidos com prémios. Entre os meus gostos e actividades estão a Música, o Cinema, o estudo da História, da Náutica e a prática da Fotografia, da Vela e da Gastronomia. Já no Séc. XXI descobri a escrita, não só como meio de realização pessoal, mas como uma actividade que me dá muito prazer, mais ainda do que aquele que encontro na leitura.

Actualmente resido e tenho atelier em Faro.


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