Viajar com Luís de Camões
A coleção “Viajar com… Os Caminhos da Literatura divulga os escritores nascidos na região norte de Portugal, que aqui viveram e trabalharam, que por aqui passaram ou que abordaram este território na sua obra. É um vasto património literário, enraizado numa cultura e numa geografia, natural e sentimental, que a coleção dá a conhecer. No presente volume viajamos com Luís de Camões em diversas geografias e estabelecemos pontes para as suas eventuais origens flavienses.
| Editora | Opera Omnia |
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| Editora | Opera Omnia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Carlos Seabra Pereira |
Doutor pelas Universidades de Poitiers e de Coimbra, professor da Faculdade Letras de Coimbra e na Universidade Católica; foi professor convidado no Instituto Politécnico de Macau. Coordenador científico do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos; diretor da revista Estudos (CADC); diretor do Secretariado Nacional para a Pastoral da Cultura (Portugal); membro do Conselho Executivo da Fundação Inês de Castro e do Conselho de Patronos da Fundação Arpad Szenes — Vieira da Silva. Tem integrado os júris dos principais prémios literários de Portugal e da CPLP, nomeadamente do Prémio Camões, do Grande Prémio Leya e dos Prémios da Associação Portuguesa de Escritores. Figura de referência nos Estudos sobre Camões, Decadentismo, Simbolismo, Neo-Romantismo e Modernismo, é autor de cerca de quinhentas conferências e palestras, de numerosos ensaios e estudos monográficos, de edições críticas ou pracríticas (Obras de Gomes Leal, Raul Brandão, Florbela Espanca, etc.), de centenas de artigos em revistas especializadas e verbetes em enciclopédias, e de uma vintena de livros, com destaque para: Decadentismo e Simbolismo na Poesia Portuguesa (1975); Do Fim-de-Século ao Tempo de Orfeu (1979); Autour de la Themátique Politique et de L'Engagement dans la Litterature Portugaise (1982); L'Action Litteraire et ('Oeuvre Poetique de Joao de Barros) (1983); 0 NeoRomantismo na Poesia Portuguesa (1999), 2 vols.; vol. VII da História Critica da Literatura Portuguesa: Do Fim-De-Século ao Modernismo (1995); Antonio Nobre: Projecto e Destino (2000); 0 Essencial sobre Antonio Nobre (2001); 0 Tempo Republicano da Literatura Portuguesa (2010); Aquilino — a escrita vital (2014), Premio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários; 0 Delta Literário de Macau (Macau, 2015), Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores.
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As Literaturas em Língua PortuguesaO Português é língua de muitas culturas e muitas literaturas, pelo menos tantas quantos os países que a falam (bem mais do que eles, em boa verdade). Fiquemo-nos pela literatura. Uma obra acessível, mas rigorosa, útil a quem se limita à superfície das coisas, mas não menos instrumental para quem pretende descer mais fundo no seu conhecimento. -
Viajar com Florbela EspancaA personalidade apaixonante de Florbela Espanca tem marcado, desde o seu trágico e prematuro desaparecimento, o panorama da Literatura Portuguesa; melhor se diria: da Cultura Portuguesa, uma vez que a sua produção (em prosa e em poesia) tem servido de base para diversas realizações artísticas seja na música, seja no teatro seja no cinema. Com este livro, ilustrado por dezenas de fotografias antigas e actuais, entramos um pouco na intimidade da Poetisa, e certamente sentimo-nos tentados a relê-la e, não menos importante, a compreendê-la.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor