Viver Feliz Lá Fora - Líricas I
Viver Feliz Lá Fora — Líricas I é o novo livro de poesia de José Gardeazabal. O autor, que foi agraciado com o Prémio INCM/Vasco Graça Moura, finalista do Prémio Oceanos e cujos romances têm recebido os melhores elogios dos críticos, traz-nos aqui a sua poesia, que foi saudada por José Tolentino de Mendonça como “um exercício notável e vertiginoso, que conduz a literatura para um lugar novo”.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Coleção | Poesia |
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Gardeazabal |
José Gardeazabal nasceu em Lisboa. O seu livro de poesia, história do século vinte, foi distinguido com o Prémio INCM/Vasco Graça Moura. O seu primeiro romance, Meio Homem Metade Baleia, foi finalista do Prémio Oceanos, e com A Melhor Máquina Viva, seu segundo romance, considerado um dos melhores livros de 2020 pelos jornais Expresso e Público, foi finalista dos prémios Fernando Namora, Correntes d´Escritas e da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2021, publicou os romances Quarentena - Uma História de Amor, finalista do Prémio Oceanos em 2022, e Quarenta e Três, assim como o volume de poesia Viver Feliz Lá Fora e, em 2022, sai Quando éramos peixes, o segundo volume da Trilogia dos Pares. A mãe e o crocodilo, que conta a história de Vladimir e do seu crocodilo, Benito, é o seu quinto romance.
-
História do Século Vinte"História do Século Vinte", obra de José Gardeazabal, foi distinguida com o Prémio INCM/Vasco Graça Moura na sua primeira edição (2015), dedicada à Poesia.José Tolentino Mendonça, presidente do júri do prémio refere que «a obra vencedora é uma obra que se destaca e que há de marcar a poesia do nosso tempo pela sua originalidade, pela sua contundência, pela qualidade, pela novidade. É uma obra que traz um modo novo de fazer poesia.»Jorge Reis-Sá, membro do júri do Prémio, destaca que «História do Século Vinte tem a seu favor o facto de ter ganho o Prémio Vasco Graça Moura, sim. Mas, mesmo sem este facto, seria — e vai ser — uma obra muito lida, quer pela imprensa, quer pelos leitores de poesia. É um livro forte, extenso mas tenso. Onde o século XX é retratado em todas as suas contradições.» -
Trilogia do Olhar - Televisão, Regras para Fotografar Animais, Cinema MudoTrilogia do Olhar é um livro composto por três pequenas peças teatrais: Televisão, Regras para Fotografar Animais e Cinema Mudo. Num olhar atento sobre o presente, mas também sobre o passado, José Gardeazabal recorre a uma panóplia vasta de personagens — soberanas de qualquer análise moralizante ou simplificadora — para nos mostrar indivíduos marcados por idiossincrasias, fraquezas, medos, desejos, sonhos e inquietações apresentando assim um grande retrato da condição humana. -
Dicionário de Ideias Feitas em LiteraturaNasceu e vive em Lisboa. Viveu, estudou e trabalhou em Luanda, Aveiro, Boston e Los Angeles. O seu primeiro livro, História do Século XX, foi publicado em 2015, tendo vencido o Prémio Imprensa Nacional Casa da Moeda/Vasco Graça Moura. Foi saudado pelo crítico José Mário Silva como «um brilhante livro de estreia» e pelo poeta José Tolentino Mendonça que o considerou «um exercício invulgar, notável e vertiginoso, que conduz a literatura para um lugar novo». -
Meio Homem Metade BaleiaUma das mais interessantes revelações da literatura portuguesa contemporânea.Com o primeiro livro venceu o Prémio Literário INCM/Vasco Graça Moura. Num mundo em que a desumanização parece irreversível, um muro divide os homens.Jonas e a sua jovem filha Aliss são conduzidos ao longo do imenso muro por um homem chamado Servantes. A missão é levar água aos menos favorecidos, talvez electricidade. Funcionário de uma organização internacional, Jonas debate-se com o ritmo hesitante da missão. O longo muro, o clima e a distância alimentam dúvidas sobre o significado de civilização, mas Jonas vai avançando, confortado pela pequena coragem das rotinas repetidas.Enquanto isto, a filha torna-se mulher, devagar, tumultuosamente.Aos desamparados, no entanto, não chegou ainda a água.Uma desconstrução dos lugares confortáveis do Ocidente, "Meio Homem, Metade Baleia" é uma narrativa notável que convida a uma poderosa e necessária reflexão -
A Melhor Máquina VivaAutor finalista do Prémio Oceanos. Uma aventura pessoal pelas ruínas da utopia, da pobreza e do capitalismo, da literatura e da natureza humana.O que têm Kopf e Eeva a oferecer um ao outro? Entre o amor e a amizade, qual a melhor máquina? A liberdade e o sexo; a pobreza e a abundância; o triângulo homem, mulher, animal, são estas as várias máquinas modernas que alimentam a literatura. -
Quarentena - Uma História de AmorUma história de amor que renasce a quatro paredesUm casal, decidido a separar-se e de malas feitas, é obrigado pelas autoridades de saúde a uma quarentena. O seu apartamento transforma-se numa arena de proximidade física e distâncias calculadas, onde os restos da vida amorosa e o trautear televisivo de uma pandemia mudam o mundo por dentro e por fora. Ali, sob o regime forçado de uma intimidade perdida, percebemos como, entre antigos amantes, vizinhos e desconhecidos, a saudade das multidões e dos sentimentos sempre estiveram à altura de nos resgatar do peso do presente.Um olhar provocador sobre uma experiência coletiva. Uma introspeção inesperada, à porta fechada, sobre o que é o amor, onde começa, acaba e recomeça. Uma história de amor em 40 dias. -
Quarenta e TrêsQuarenta e Três, de José Gardeazabal, é uma viagem pela literatura em forma de perseguição amorosa. “Trata este livro da luta entre o amor e o sexo, e a suspeita de que não será o melhor dos dois a sair vencedor. O amor, distante, e o sexo, já se sabe, perigoso e próximo. Ela, Heller e o mundo entre eles, o triângulo é amoroso e imperfeito.” -
Da Luz Para DentroDa Luz Para Dentro, novo livro de poesia de José Gardeazabal, é o segundo volume das Líricas. Trabalha a intimidade de uma perspectiva nova e muito próxima, quase complementar ao que existe. -
Penélope Está de PartidaPenélope Está de Partida é uma antologia de poemas especial, pela temática e carácter inovador, tocando o clássico com uma atitude contemporânea muito marcante. -
Quando Éramos PeixesSimone e Tomass, arquiteta e engenheiro, casal em reconstrução, terminam uma ponte nas margens da Europa, entre Oriente e Ocidente. O ambiente de fronteira, entre uma nova prosperidade e os velhos hábitos despóticos, é o palco de uma interrogação sobre o feminino e o masculino, a sexualidade e o género cujo protagonista é um verdadeiro triângulo amoroso onde cada vértice ama os outros, e Camille, a filha do autocrata, é objeto do desejo de Tomass e Simone. A inércia da ponte sobre um horizonte onde presente e futuro se confundem com a violência do passado precipita o confronto entre indivíduo e coletivo e expõe as novas máscaras do populismo autoritário. Um romance desconcertante e original que reforça a universalidade da experiência humana.
-
Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira