Após a conclusão do meu doutoramento em 1934, entrei para o Departamento de Investigação Central da DuPont Company. Tive a boa sorte de integrar o pequeno grupo chefiado pelo Dr. Wallace H. Carothers, inventor do Nylon e do Neopreno, e um cientista de extraordinário fôlego e originalidade. Foi através da minha associação com ele que comecei a interessar-me pela exploração dos fundamentos da polimerização e das substâncias poliméricas. A sua convicção de que os polímeros eram objetos merecedores de investigação científica mostrou-se contagiante. O tempo era propício, pois a hipótese de que polímeros eram de fato macromoléculas ligadas de forma covalente havia sido estabelecida pelos trabalhos de Staudinger e Carothers apenas alguns anos antes.
Quando Leo Baekeland retirou a Baquelite do seu vaso de reação, não sabia que estava a extrair o futuro do passado. Para trás ficava uma longa história de realizações empíricas; à sua frente estava uma nova ciência. A partir do conhecimento da estrutura atómica que seria desenvolvido numa única geração viriam moléculas gigantes feitas sob medida, cada uma diferente da seguinte, cada uma delas de natureza única, muitas delas úteis de maneiras que não tinham sido sonhadas pelos seus criadores.
A presente obra está ancorada num profundo conhecimento científico e na experiência pedagógica de mais de trinta anos
por parte dos autores. Partindo de uma sólida e cuidada análise da física dos fenómenos hidrológicos, os Professores João
Reis Hipólito e Álvaro Carmo Vaz desenvolvem a conceptualização e a modelação desses fenómenos até chegar à escala
das bacias hidrográficas. O rigor científico desta análise é acompanhado da preocupação de dar resposta às principais
questões colocadas pela hidrologia da engenharia.
A sistemática utilização de dados de Portugal e de Moçambique, reflectindo também nesse aspecto a experiência e
conhecimento dos autores, enriquece esta obra por permitir pôr em contraste duas regiões do mundo com características
diversas, tanto de um ponto de vista geo-físico, relevante para as disponibilidades de água, como de um ponto de vista
sócio-económico, relevante para o perfil das utilizações.
Em suma, um texto que sistematiza e consolida os conhecimentos nas áreas mais relevantes da hidrologia e dos recursos
hídricos e que se reveste de grande qualidade pedagógica.
As designadas ‘regras de nomenclatura da IUPAC’ são um conjunto diversificado de sistemas de nomenclatura que permitem atribuir nomes a compostos reais ou imaginários. Porém, a existência de vários sistemas de nomenclatura permite que, para o mesmo composto, possam ser atribuídos vários nomes, todos de acordo com as regras da IUPAC e, obviamente, todos aceites pela IUPAC. O “problema” da existência de nomes diferentes para o mesmo composto (nome trivial e nome sistemático, por exemplo) sempre existiu, mas as sucessivas atualizações das ‘regras da IUPAC’, com a adição de novas regras, têm vindo a aumentar a entropia. Esta situação levou a IUPAC a incluir nas Recomendações 2013 o conceito de ‘nome IUPAC preferido’, ou NIP, continuando, no entanto, a permitir o uso de nomes alternativos para um mesmo composto.Neste livro apresentam-se, em língua portuguesa, e de forma rigorosa e sistemática, as regras mais recentes da IUPAC para a nomenclatura dos compostos orgânicos. É uma obra de caráter didático, onde cada regra é ilustrada com muitos exemplos práticos. Para cada estrutura, são indicados o nome IUPAC preferido e os outros nomes possíveis.O livro destina-se a docentes, investigadores e a estudantes do ensino superior, em particular dos cursos de Química, Bioquímica, Engenharia Química, Ciências Farmacêuticas e Farmácia, ou de outros cursos onde sejam lecionadas unidades curriculares de Química Orgânica. Também, será muito útil para os professores do ensino secundário e para quem precise de ter um conhecimento atualizado das regras da IUPAC.