A Angústia da Influência - Uma Teoria da Poesia
Edições 70
2022
20,70 €
Envio previsto até
A Angústia da Influência é um marco incontornável na compreensão do fenómeno literário. A teoria revolucionária de que todo o novo poeta é uma reação aos poetas que o precederam teve um impacto duradouro na perceção de críticos, teóricos e oficiantes. Através de um estudo aprofundado dos poetas românticos, Bloom apresenta a sua visão original das relações entre a tradição e o artista individual. Escrito num estilo pessoal e comovente, ancorado em exemplos concretos, o livro de Bloom sustenta que a angústia da influência não pode ser evitada nem por poetas nem por leitores ou críticos responsáveis. Bloom afirma que a angústia da influência resulta de um ato complexo de leitura errónea, uma interpretação criativa a que ele chama «má interpretação poética», geradora de criatividade e originalidade.
Esta nova edição inclui uma nova Introdução, que explica a génese do pensamento de Bloom e a influência subsequente do livro na crítica literária dos últimos cinquenta anos.
Esta nova edição inclui uma nova Introdução, que explica a génese do pensamento de Bloom e a influência subsequente do livro na crítica literária dos últimos cinquenta anos.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Fora de Colecção |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Harold Bloom |
Harold Bloom
Harold Bloom (1930-2019) foi um influente crítico literário norte-americano. Sterling Professor de Humanidades na Universidade de Yale, ficou conhecido pela sua defesa da excelência da cultura e literatura ocidentais, pelas suas teorias únicas e controversas sobre a influência poética e pela sua abordagem estética à literatura, em oposição às abordagens feministas, marxistas ou pós-estruturalistas. O seu lugar preeminente no panteão dos críticos literários é incontestável.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
A Angústia da InfluênciaTrata-se de uma edição revista e aumentada, que inclui o prefácio "A ansiedade da contaminação" que Bloom acrescentaria ao livro original e no qual explica por que razão tinha inicialmente excluído Shakespeare deste ensaio. -
Onde Está a Sabedoria?Harold Bloom, talvez o mais reconhecido crítico literário, apaixonou-se pela leitura assim que começou a andar, quando as suas irmãs lhe levavam os livros da biblioteca para casa. É pois natural que tenha tido o projecto de escrever um livro sobre a maneira como a leitura nos ajuda a viver e a compreender as nossas vidas. No entanto, quando ia a meio teve uma experiência que o levou à beira da morte. Após a convalescença, deitou fora as páginas que escrevera e, com um novo sentimento de urgência, escreveu esta obra, recorrendo a alguns dos maiores pensadores e escritores do mundo ocidental para melhor compreender e encontrar a sabedoria. Em Onde Está a Sabedoria?, Bloom parte da Bíblia percorrendo a história até ao século XX à procura de maneiras como a literatura pode influenciar as nossas vidas. A partir de comparações entre o Livro de Job e Eclesiastes, Platão e Homero, Cervantes e Shakespeare, Montaigne e Bacon, Johnson e Goethe, Emerson e Nietzsche, Freud e Proust, e finalmente, o Evangelho de Tomé e Santo Agostinho, Bloom apresenta-nos as várias (e por vezes contraditórias) formas de sabedoria que moldaram o nosso modo de pensar.Onde Está a Sabedoria? aprofunda o nosso entendimento e leva-nos a reler com uma paixão renovada as páginas dos escritores que mais contribuíram para o nosso sentido de quem somos. -
O Cânone Ocidental: os grandes livros e os escritores essenciais de todos os tempos«Neste ponto tardio da história, que deve ler o indivíduo que pretende ler?»O Cânone Ocidental é muito mais do que uma lista de obras que devemos ler podemos descrevê-lo como uma visão. Combinando erudição com paixão, o autor defende uma cultura escrita unificadora, opõe-se com firmeza à politização da literatura e propõe-nos um guia para os grandes livros e os escritores essenciais de todos os tempos.Uma obra indispensável para redescobrir as alegrias e riquezas que a leitura dos «melhores dos melhores autores» nos pode proporcionar. -
Génio: os 100 autores mais criativos da história da literaturaO que é o génio? Como diz Harold Bloom, é a capacidade para estar acima da sua época, o princípio antigo que reconhece e exalta o que temos de divino, e o dom de dar vida àquilo que de melhor há em nós. Nesta obra monumental, um dos mais proeminentes críticos literários do mundo faz uma celebração inigualada de cem dos espíritos mais criativos da história.Da Bíblia a Sócrates, passando pelas obras-primas transcendentes de Dante, Camões e Shakespeare, até à modernidade de Pessoa, Faulkner e Hemingway, Harold Bloom expõe os numerosos paralelismos entre os génios que selecionou e as formas surpreendentes como se influenciaram mutuamente ao longo dos séculos. Acompanhada por excertos reveladores de livros que continuam a inspirar, encantar e comover os leitores, a análise viva e perspicaz de Bloom ilumina e amplia a nossa compreensão da cultura literária do Ocidente... e proporciona-nos um périplo grandioso mas íntimo pelos génios da nossa história. -
The American CanonOur foremost literary critic celebrates the American pantheon of great writers from Emerson and Whitman to Hurston and Ellison, to Ursula K. LeGuin, Philip Roth, and Thomas Pynchon.Harold Bloom is our greatest living student of literature, "a colossus among critics" (The New York Times) and a "master entertainer" (Newsweek). Over the course of a remarkable career spanning more than half a century, in such best-selling books as The Western Canon and Shakespeare: The Invention of the Human, he transformed the way we look at the masterworks of western literature. Now, in the first collection devoted to his illuminating writings specifically on American literature, Bloom reflects on the surprising ways American writers have influenced each other across more than two centuries. The American Canon gathers five decades of Bloom's essays, occasional pieces, and introductions as well as excerpts from several of his books, weaving them together into an unrivalled tour of the great American bookshelf. Always a champion of aesthetic power, Bloom tells the story of our national literature in terms of artistic struggle against powerful predecessors and the American thirst for selfhood. All of the visionary American writers who have long preoccupied Bloom--Emerson and Whitman, Hawthorne and Melville, and Dickinson, Faulkner, Crane, Frost, Stevens, and Bishop--are here, along with Hemingway, James, O'Connor, Ellison, Hurston, LeGuin, Ashbery and many others. Bloom's enthusiasm for these American geniuses is contagious, and he reminds us how these writers have shaped our sense of who we are, and how they can summon us to be yet better versions of ourselves.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.