A Clínica e a Patologia dos Sistemas
17,50 €
Envio previsto até
Um livro, um discurso sobre a clínica ou discursos vários, cada um com uma coerência própria? Um livro, uma voz autoral, um estilo chegarão a constituir-se e articular conteúdos tão diversos como os que a clínica toca, num discurso coerente? A ideia geral é a abrangência e a universalidade do pensamento clínico, portanto a sua virtual riqueza. Também a sua versatilidade.
| Editora | Companhia das Ilhas |
|---|---|
| Coleção | TERCEIRA MARGEM |
| Categorias | |
| Editora | Companhia das Ilhas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Nuno Félix da Costa |
Nuno Félix da Costa
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Estar no Sistema«O que é que se oferece, aqui, ao pensamento? Tudo e mais alguma coisa, sem hierarquias, sem que se criem distinções entre o que é digno de ser pensado e o que pertence a um território sem dignidade. A maior parte das vezes, comparecem aspectos e saliências de ordem social, política, cultural, científica, manifestações visíveis de uma lógica ou de uma ordem superior que se oferecem a uma interpretação e a uma vontade de saber avessas à disciplina, à integração num campo de saber delimitado, seja pelo objecto seja pelo método. Nuno Félix da Costa situa-se no observatório de onde acede a um saber sem nome, instalado num lugar de reflexão e observação que é apenas dele, não sujeito a constrangimentos nem a metodologias, movendo-se livremente, sem prestar contas a autoridades e figuras tutelares. Essa liberdade é também a que lhe permite dirigir a atenção, sem complexos, ao que poderíamos chamar manifestações de superfície. (...) o que se procura é o hieróglifo objectivo das coisas, onde a duplicidade de pensamento e de observação é sucintamente expressa. e o que se visa não são as verdades eternas ou as ideias sem tempo, mas uma espécie de fenomenologia - do social, do cultural, do político (...)» António Guerreiro, in "Prefácio" -
Epopeia MínimaVale a pena ler o que um poeta escreve sobre poesia?, ou mais radicalmente: vale a pena ler poesia?, ou ainda mais radicalmente: vale a pena ler qualquer coisa que um poeta escreva? Depende. Vamos partir dos seguintes pressupostos:um poeta pensa, um poeta, principalmente, sente, mas também é capaz de pensar, um poeta pensa e sente virtualmente tudo, mas com maior nitidez o que se refere à poesia, à sua poesia, a poesia do poeta filtra o que ele vê das coisas. Assim, vale a pena lê-lo? Depende. -
Salão LisboaUm livro de Lisboa e sobre a fotografia de Lisboa, sem pretender, contudo, documentar Lisboa – os seus labirintos exigiriam uma diversidade de mapeamentos. Visou uma espécie de evidência essencialmente anti-narrativa que se aproxima da leitura de um poema. As imagens não contam histórias, não se arrumam por bairros, não evocam acontecimentos o que estreitaria a sua leitura. Muitas não têm um especial valor informacional, mas, integradas no livro, pela sua aura estabelecem entre elas vínculos subtis.Tentei evitar afinidades óbvias (contrastes quer formais quer de conteúdo) para que apareçam laços sub-liminares numa leitura à medida da variedade de discursos e intuições que Lisboa solicita. Também uma variedade de mundos: séculos e gentes entrosadas com uma considerável harmonia e uma característica urbanidade. Aqui aparecem percursos, alguns repetidos ao longo de anos. Poderiam ser outros, quer os meus quer os de tantos fotógrafos de Lisboa que a estimam por alguma razão – ou por muitas. Não se pode dizer que Lisboa trate bem os que a habitam, mas não é aqui o lugar para uma sócio-antropologia da cidade.Tal como os versos sedimentam no poema, as fotografias sequenciam-se criando uma realidade de segunda ordem que é o nível em que um livro de fotografia deve ser lido, uma expressão plástica bem demarcada das artes afins, essencialmente dizendo coisas numa linguagem própria e esta forma de dizer (tal como a da poesia) atinge zonas que outras artes não tocam.Muito do que Lisboa tem de único (a luz, o fado, a culinária, as colinas, a simpatia) talvez não apareça no livro. Não procurei a beleza dos seus grandes planos, antes as configurações espontâneas dos pequenos grupos, os gestos particulares, os momentos de uma mímica desmascarada como a que reconhecemos nas pessoas da nossa intimidade que há anos nos acompanham. -
Agora NósNa carne entristecida do outono ainda sobrevive a bravura cantante das aves que arribaram Sobrevivem os heróicos despojos que ressurgiram na primavera Agora o tempo que vem arrasta a queda das letras – balas desenham no poema o inevitável nome que murcha O que silenciará os relâmpagos frios olhando coisas indistintas das lágrimas de neve com que qualquer nuvem nos recobre? -
PortulíndiaFotografias: Nuno Félix da CostaTextos: Nuno Félix da Costa e Nuno Júdice
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.