A Divina Comédia
Longo poema épico e teológico, A Divina Comédia divide-se
em três partes: o Inferno, o Purgatório e o Paraíso.
Não há uma datação exacta da obra, mas presume-se que tenha
sido escrita entre 1304 e 1321, ano da morte de Dante.
A Divina Comédia foi escrita em língua toscana - muito
próxima do que hoje se designa por italiano num registo
vulgar, portanto, por oposição ao uso generalizado do latim na
escrita erudita. Assim se tornou a obra fundadora da língua
italiana moderna.
Em Portugal A Divina Comédia chegou a um universo de
leitores alargado através da inexcedível tradução de Vasco
Graça Moura. Com mais de seis edições desde a sua primeira
publicação, A Divina Comédia conheceu em Portugal um
sucesso e uma popularidade extraordinários.
| Editora | Quetzal |
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| Categorias | |
| Editora | Quetzal |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Dante Alighieri |
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Divina Comédia - 3 Volumes (edição bilingue - português/italiano)Texto fundador da língua italiana, súmula da cosmovisão de toda uma época, monumento poético de rigor e beleza, obra magna da literatura universal. É fato que a "Comédia" merece esses e muitos outros adjetivos de louvor, incluindo o "divina" que Boccaccio lhe deu já no século XIV. Mas também é certo que, como bom clássico, este livro reserva a cada novo leitor a prazerosa surpresa de renascer revigorado, como vem fazendo de geração em geração há quase setecentos anos. A longa jornada dantesca através do Inferno, Purgatório e Paraíso é aqui oferecida na íntegra - com seus mais de 14 mil decassílabos divididos em cem cantos e três partes - na rigorosa tradução de Italo Eugenio Mauro, vencedora do Prêmio Jabuti e celebrada por sua fidelidade à métrica e à rima originais. A edição traz ainda, como prefácio, um inspirado ensaio de Otto Maria Carpeaux. -
PurgatoryAlasdair Gray's remarkable interpretation of Dante's La Divina Commedia continues, translated and decorated. In part two of La Divina Commedia, one of the masterpieces of world literature, Dante and his guide, the poet Virgil, must enter and traverse Purgatory and the seven deadly sins in their quest to reach Heaven. In this sublime version of Dante's masterpiece, Alasdair Gray offers an original translation in his own unique idiom. Lyrical, modern and illuminatingly illustrated, this remarkable edition yokes two great literary minds, seven hundred years apart, and brings the classic text alive for the twenty-first century. -
A Vida Nova de Dante AlighieriAssinalando os 700 anos da morte de Dante, a reedição de um clássico (em edição bilingue, italiano e português) com tradução de Vasco Graça Moura.Considerado um dos seus escritos de juventude, Vita Nova terá sido escrito entre 1291 e 1293 em Florença, terra natal de Dante Alighieri. Autobiográfica, a obra intercala verso e prosa, narração e contemplação, lirismo e memória, soneto e balada, alegoria e sensualidade, erotismo e religiosidade, muito ao sabor do dolce stil nuovo – e será uma das obras mais influentes no lirismo posterior. O motivo central do livro é a paixão do autor por Beatriz Portinari, desde os nove anos – e o reencontro nove anos depois, aos dezoito –, até que a vida os separa prematuramente. A linguagem é inovadora para a época, a forma como Dante celebra o amor e os seus mistérios e tragédias é uma nova forma de tratar o mais nobre dos temas da poesia, e a figura de Beatriz é simultaneamente símbolo metafísico, sexual e místico.No ano em que se assinalam os 700 anos da morte de Dante Alighieri, o maior dos poetas italianos e um dos nomes centrais do cânone ocidental e da nossa tradição literária, a Quetzal reedita a premiada tradução de Vasco Graça Moura, há muito esgotada – e em versão bilingue. -
Divina ComédiaA Divina Comédia de Dante Alighieri, escrita nas duas décadas iniciais do século XIV, é dos poemas que bem podemos canonizar como uma criação intemporal do génio humano. A viagem que narra pelas três condições da eternidade cristã, Inferno, Purgatório e Paraíso, é uma maravilhosa aventura de história e profecia, pensamento, sentimentos e emoções, a que raramente, ou talvez nunca, a poesia soube ascender. O tradutor procurou transparecer fielmente as riquíssimas virtudes e valores expressivos da terza rima original, supondo o texto que Dante escreveria tendo usado a língua portuguesa.» (Da contracapa.) Direção literária de António Mega Ferreira. -
A Divina Comédia - O InfernoA mais extraordinária criação daquele que foi o maior poeta italiano de todos os tempos e um dos espíritos mais brilhantes de que a Humanidade se pode orgulhar.Pelo seu carácter ardente e reflectido, pela sua imaginação criadora e visionária e pelo seu profundo realismo, pelo equilíbrio entre o sentimento religioso e o sentimento cívico e político, pela sua altivez indomável.Dante é um dos espíritos mais completos e mais universais de todos os tempos.Foi sobretudo em O Inferno que Dante soube dar livre curso à sua imaginação descritiva. -
PurgatorioA new translation of Dante's Purgatorio that celebrates the human elements of the second part of The Divine Comedy. This is a bilingual edition with an illuminating introduction from the translator. Purgatorio, the middle section of Dante’s great poem about losing, and subsequently finding, one’s way in the middle of one’s life is, unsurprisingly, the beating heart of The Divine Comedy, as this powerful and lucid new translation by the poet D. M. Black makes wonderfully clear. After days spent plumbing the depths of hell, the pilgrim staggers back to the clear light of day in a state of shock, the sense of pervasive dread and deep bewilderment with which he began his pilgrimage as intensified as it is alleviated by his terminal vision of evil. The slow and initially arduous climb up the mount of Purgatory that ensues, guided as always by Virgil, his poetic model and mentor, is simultaneously a reckoning with human limits and a rediscovery of human potential in the light of divine promise. Dante’s Purgatorio, which has been an inspiration to poets as varied as Shelley and T. S. Eliot, is a book full of human stories and philosophical inquiry; it is also a tale of individual reintegration and healing. Black, a distinguished psychoanalyst as well as a poet, provides an introduction and commentary to this masterpiece by Dante from a contemporary point of view in this bilingual edition.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira

