A Febre De Urbicanda
Reflexão fascinante sobre arquitectura e poder, e verdadeiro tratado sobre a narrativa sequencial, As Cidades Obscuras são uma série incontornável da banda desenhada franco-belga, que tem na Febre de Urbicanda um dos seus títulos mais representativos.
Uma das primeiras a merecer a qualificação de verdadeira novela gráfica, esta história foi vencedora do prémio de Melhor Álbum no Festival de Angoulême de 1986.
Eugen Robick, o urbitecto responsável pelo plano de urbanização que pretende restituir a simetria à cidade de Urbicanda, é confrontado com a descoberta de um misterioso cubo, feito de uma matéria desconhecida, cujo crescimento geométrico vem perturbar e transformar profundamente a imagem da própria cidade e a vida dos seus habitantes.
O que irá acontecer à utopia urbana de Robick, agora que a cidade está desestabilizada pelo cubo, e o próprio arquitecto transtornado pela irrupção do amor na sua vida tão regrada?
| Editora | Levoir |
|---|---|
| Coleção | Novela Gráfica - V Série |
| Categorias | |
| Editora | Levoir |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | François Schuiten, Benoît Peeters |
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12 - A DoceLéon conhece bem a Doce. Compreende-a melhor do que ninguém e antecipa os seus mínimos desejos. O que é muito natural, depois de tantos anos passados juntos a devorar quilómetros. Porque a Doce, ou melhor, a 12.004, é uma locomotiva a vapor. Uma rainha da velocidade, com uma mecânica sofisticada, que é o orgulho do seu maquinista. Mas os tempos mudam, os transportes eléctricos ganham terreno, e os dias da Doce estão contados. -
Terras Quiméricas - CarapaçasCarapaças é o primeiro volume de uma trilogia intitulada “Terras Quiméricas”, que explora de forma progressiva e meticulosa um vasto universo paralelo que nos é dado a conhecer ao longo de uma sucessão de pequenas histórias. Seguimos na verdade, as deambulações das “fanelles”, pequenas criaturas diáfanas e filiformes, seres voadores, invisíveis a todos os habitantes desses diferentes mundos. Desenhada e escrita pelos irmãos Schuiten, esta série remete-nos de forma única e exemplar para um mundo à parte, um mundo fora do comum. A arquitectura e o espaço urbano afirmam-se como objectos de predilecção no imaginário de Schuiten, conduzindo-nos de forma muito sedutora, de um mundo sobrevivente à invasão dos insectos, a um outro em que a bruma é esculpida com maestria, passando por aquele em que os homens dificilmente serão impedidos de se dispersarem enquanto caminham sob o vento. François Schuiten nasce em Bruxelas em Abril de 1956, no seio de uma família de arquitectos (profissão desempenhada pelo seu pai, pelo irmão e pela irmã), crescendo assim num meio fortemente impregnado pelo desenho e pelas artes plásticas. Aos 16 anos, vê as suas primeiras pranchas publicadas na edição belga da revista Pilote, ingressando pouco depois no Instituto Saint-Luc, célebre atelier de BD em Bruxelas, fortemente impulsionado pelo desenhador Claude Renard. Diversos trabalhos seus integrarão o periódico “Le Neuvième Rêve”, cujo papel será fundamental no processo de eclosão e difusão de toda uma geração de novos desenhadores belgas. Em 1977, o trabalho de Schuiten marca fortemente as páginas da consagrada “Métal Hurlant”, por intermédio de uma série de histórias curtas realizadas em parceria com o seu irmão Luc, encarregue dos textos e argumentos, intituladas “Carapaces” e que, serão mais tarde, reunidas sob o formato de álbum. Desde então, François Schuiten não mais cessou de nos espantar enquanto criador de mundos, autor-construtor de sonhos. A generalidade da obra de François SCHUITEN, Grande Prémio da Cidade de Angoulême em 2002, é fortemente marcada pela confluência de utopias e pelo gosto declarado pelos mundos de universos paralelos, numa forma muito própria de encarar o rigor e a coerência que lhe são característicos, inclusivamente em áreas fora da Banda Desenhada, dedicando-se desde a concepção gráfica para cinema, à animação de imagens computorizadas, passando pela cenografia, pela escultura, pela serigrafia, pela decoração de estações de Metropolitano, entre outras. -
O Regresso do Capitão NemoUm ser híbrido emerge das águas. Ao mesmo tempo uma criatura animal e um veículo subaquático, o “Nauti-polvo” tem um homem amnésico a bordo. Transportada por impressionantes imagens, a história faz-nos acompanhar o herói dos romances Vinte Mil Léguas Submarinas de Júlio Verne, para quem Schuiten e Peeters imaginam um novo destino. Este belíssimo livro combina a história em BD, a história ilustrada e a história do Verne, radicado emAmiens, onde em breve será erguida uma monumental escultura em bronze do “Nauti-polvo”. Os autores de Cidades Obscuras dão vida a uma personagem inesquecível que chocou a imaginação.
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Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão. -
MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
Farsa de Inês PereiraInês Pereira é uma jovem caprichosa, ambiciosa e emancipada, sabe ler e escrever, procura um marido que a faça feliz não ouvindo os concelhos que a mãe lhe dá, não quer ter uma vida submissa, acabando por se casar com o homem que quer, mas fica desencantada e desiludida, transformando-se na esposa infiel do segundo marido. A Farsa de Inês Pereira ilustra o ditado “antes quero burro que me leve que cavalo que me derrube”, de forma bastante caricata e viva. -
Quentin por Tarantino“Os filmes de Tarantino serão vistos sob uma nova luz após a leitura deste livro !”Este livro mergulha no cérebro de Quentin Tarantino que, com a sua produtora de filmes independentes durante a década de 1990, realizaram uma verdadeira revolução no cinema. Tendo ganho fama internacional logo com as suas duas primeiros longas-metragens, ""Reservoir Dogs"" (1992) e ""Pulp Fiction"" (1994), premiado com o Palma de Ouro em Cannes.Amazing Ameziane conta neste livro, e na primeira pessoa, a vida, os começos, filmes, influências e opiniões de um dos mais talentosos diretores e roteiristas contemporâneos. O estilo de Tarantino é inconfundível: diálogo elaborado, referências recorrentes à cultura pop,cenas altamente estéticas, mas extremamente violentas, inspiradas na exploração filmes de artes marciais ou westerns spaghetti...Este livro conta com os nove filmes já produzidos por Tarantino e numa altura em que se aguarda com expectativa se ele realmente irá produzir o seu décimo e ultimo filme. -
Patos: Dois Anos nas Areias PetrolíferasAntes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.