A Guerra Dos Mundos - Nº23
A Guerra dos Mundos, lançado em 1898, é um livro que marcou gerações e se mantém importante até à atualidade. Escrito na primeira pessoa como um caderno de memórias, A Guerra dos Mundos mistura o relato histórico com uma dose generosa de terror, tendo Wells partido do fascínio por Marte e do desconhecimento que então tínhamos sobre este planeta que, ao longo dos anos, foi sendo associado a um possível lar de extraterrestres. A narrativa começa quando estranhos objetos, vindos do planeta Marte, vão caindo nos arredores de Londres – estamos em inícios do século XX. Trata‐se de cilindros, dos quais irão sair marcianos que, da letargia inicial, avançam para uma destruição implacável para a qual a nossa civilização mostra estar impreparada. Ao contrário das criaturas verdes, com cabeças consideráveis e tentáculos poderosos, os marcianos surgem dissimulados dentro de máquinas tecnológicas assassinas, dotadas de um poderoso raio incendiário e assentes em pernas metálicas que dão, no seu todo, a imagem de depósitos de água caminhando sobre tripés.
Curiosidade:
A 30 de Outubro de 1938, a CBS interrompeu a sua programação para noticiar uma invasão alienígena. Aquilo que não era mais do que uma dramatização de A Guerra dos Mundos, encenada pelo então jovem Orson Wells, levou a um pânico generalizado. Estima‐se que pelo menos 1,2 milhões de pessoas tenham acreditado que se tratava de uma notícia real, o que acabou por levar ao entupimento das linhas telefónicas, a aglomerações nas ruas e congestionamentos e a um caos que conseguiu paralisar três cidades.
| Editora | Levoir |
|---|---|
| Coleção | Clássicos da Literatura em Banda Desenhada (RTP) |
| Categorias | |
| Editora | Levoir |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | H. G. Wells |
Herbert George Wells (1866-1946) foi um dos mais famosos e prolíficos escritores ingleses, autor de numerosos romances, entre eles os famosos A Máquina do Tempo e O Homem Invisível. A sua obra História do Mundo e a intervenção que fez a favor da paz após a Grande Guerra tornaram-no uma figura de renome mundial.
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A Porta no MuroWells defendia que uma narrativa fantástica deveria abordar apenas um facto fantástico, opinião que corresponde a uma época de incredulidade, que não acolheria facilmente o maravilhoso. Os contos que escolhemos obedecem a esta prudente norma. A Porta no Muro, que decorre em Londres, expõe uma tonalidade alegórica que não é habitual associar ao nome de Wells. O Caso Plattner, como A Máquina do Tempo, explora as possibilidades inquietantes oferecidas pela hipótese da existência de uma quarta dimensão. Uma bela variante do tema do duplo A História do Falecido Mr. Elvesham. Encontramos dois elementos muito distintos em O Ovo de Cristal: a triste condição do protagonista e um imprevisível desenvolvimento que abarca o universo. A Loja Mágica é um sonho que se transforma em pesadelo e que Jorge Luis Borges. -
A GUERRA DOS MUNDOSA Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, é não só uma das obras fundadoras da moderna ficção científica (juntamente com alguns outros livros do mesmo autor, e com quase todos os romances de Jules Verne), como foi ainda o romance que Orson Welles utilizou para a genial criação radiofónica que lançou o pãnico nos EUA, com multidões inteiras a convencerem-se de que os marcianos tinham de facto chegado à Terra. Este livro pode ler-se como uma simples fantasia: a história de uma guerra com um final ao menos temporariamente, feliz. Ou pode pensar-se no contexto em que foi escrita (1898), numa altura em que o Mundo Ocidental pressentia que uma boa parte do que tinha sempre tido por imutável e seguro estava de facto a chegar ao fim. Em qualquer caso, e seja qual for a perspectiva do leitor, A Guerra dos Mundos não deixará de ser por todos considerada como uma narrativa verdadeiramente apaixonante. -
A Máquina do TempoA Máquina do Tempo (1895) é uma das primeiras fantasias científicas de H. G. Wells e um clássico do género, a par de A Ilha do Dr. Moreau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898). Neste relato, um viajante no tempo, depois de mergulhar mais de oitocentos mil anos no futuro, vislumbra uma trágica sociedade dividida em duas facções: os ociosos e pacíficos Eloi, à imagem das classes altas da época vitoriana, e os bárbaros e predadores Morlocks, confinados aos subterrâneos do planeta. Paralelamente, A Máquina do Tempo encerra uma filosofia da evolução humana e uma crítica à sociedade do tempo de H. G. Wells, com inevitáveis ecos no presente, alertando para as consequências do fosso crescente entre classes e para a exploração e miséria humana. Escrito na viragem do século, numa era vitoriana de progresso científico e industrial, este livro viria a conhecer um enorme êxito eperduraria como uma das principais fantasias da literatura e do cinema. -
A Ilha do Doutor MoreauEm 1887, o navio Lady Vain naufraga no Pacífico. À deriva e sem esperanças de sobreviver em alto mar, Charles Prendick é resgatado por um navio, chefiado pelo doutor Montgomery, com uma missão invulgar: levar algumas espécies de animais selvagens para uma pequena ilha do Pacífico. Ainda debilitado, Prendick é obrigado a desembarcar na ilha, onde conhece a estranha figura do Dr. Moreau, um cientista que, exilado em consequência de controversas pesquisas em Inglaterra, realiza experiências macabras com animais. -
A Guerra dos Mundos«A Guerra dos Mundos», a par de «O Homem Invisível» e «A Máquina do Tempo», foi uma obra marcante na criação da ficção científica como género literário.H. G. Wells partiu do relativo desconhecimento que então se tinha sobre Marte e dos progressos da tecnologia para criar uma obra de suspense, espanto e terror. -
O Homem InvisívelEm O Homem Invisível, H. G. Wells narra a transformação de um homem até a um estado de brutalidade, causado pelo seu fascínio pela ciência. -
A Ilha do Doutor Moreau«Na minha opinião, a precedência dos primeiros romances de Wells - «A Ilha do Doutor Moreau», por exemplo, ou «O Homem Invisível» - deve-se a uma razão mais profunda. Não só é engenhoso o que referem; é também simbólico de processos que de certo modo são inerentes a todos os destinos humanos.»Jorge Luis Borges, em «Outras Inquirições» -
A Guerra dos MundosO romance A Guerra dos Mundos foi originalmente publicado em folhetim em 1897, em Inglaterra e nos EUA, e só no ano seguinte teve a sua primeira versão em livro. Em 1906 foi feita a extraordinária edição belga com as ilustrações do pintor pré-modernista brasileiro Henrique Alvim Corrêa, que aparecem agora nesta edição portuguesa. A Guerra dos Mundos tornou-se um marco da literatura de ficção científica, uma das primeiras histórias que narra o choque do Homem com habitantes de outro planeta. Foi adaptado várias vezes para cinema e dramatizado para a rádio em 1938 por Orson Welles. -
Ficção Curta Completa - Volume IAlgumas das maiores obras-primas do conto em língua inglesa numa obra que reúne pela primeira vez um conjunto de textos essenciais do século XX.Primeiro de dois volumes que compilam toda a ficção curta (contos e novelas) de um dos escritores mais influentes do século XX (o segundo volume será publicado em 2018).H. G. Wells é essencialmente associado aos primórdios da ficção científica moderna, mas as suas obras são universais e lidas pelos mais diversos públicos. No caso dos seus contos e novelas, o leitor português terá pela primeira vez acesso a algumas obras inéditas, mas que marcaram a literatura universal. Ficará também a perceber que a maior parte da obra de Wells não se centra no universo da ficção científica e sim em temas universais: as ambições, medos, traumas e sonhos do ser humano.Textos clássicos como «O Homem que Fazia Milagres», «A Máquina do Tempo» ou «O Bacilo Roubado» revelam de que forma o final do século XIX e começo do século XX acreditava no futuro da ciência como forma de melhorar a Humanidade. Para além dos textos que envolvema ciência, Wells revela-se um excepcional retratista da sociedade da sua época, agudo observador de tipos e hábitos, das esperanças de um império britânico no começo da sua fase descendente em contraponto a um mundo moderno governado pela ciência.Dos contos e novelas incluídos no primeiro volume, mais de 20 foram alvo de adaptações cinematográficas e televisivas (e quase todos foram adaptados a teatro radiofónico pela BBC). «Os contos de Wells são pequenos retratos dos medos que guiam o ser humano e as suas ambições.» John Clute«Li o seu último livro e, como sempre, não o consegui largar. Já o disse e mantenho que é o mais original dos escritores de língua inglesa e das outras.» George Bernard Shaw (Prémio Nobel de Literatura)«Há poucos contistas de língua inglesa com tanta originalidade e pujança como H. G. Wells.» W. Somerset Maugham«Wells interessou gerações atrás de gerações de leitores pela ciência.» Brian Aldiss«Quando H. G. Wells revelou o quão universais são as paixões de um cientista, abriu as portas da ciência a todos aqueles que até então tinham tido curiosidade mas não vislumbravam por onde entrar.» J. B. S. Haldane«Se ainda existem mundos por descobrir, Wells descobri-los-á.» Joseph Conrad -
Ficção Curta Completa - Volume IIAlgumas das maiores obras-primas do conto em língua inglesa numa obra que reúne pela primeira vez um conjunto de textos essenciais do século XX.Segundo de dois volumes que compilam toda a ficção curta (contos e novelas) de um dos escritores mais influentes do século XX.H. G. Wells é essencialmente associado aos primórdios da ficção científica moderna, mas as suas obras são universais e lidas pelos mais diversos públicos. No caso dos seus contos e novelas, o leitor português terá pela primeira vez acesso a algumas obras inéditas, mas que marcaram a literatura universal. Ficará também a perceber que a maior parte da obra de Wells não se centra no universo da ficção científica e sim em temas universais: as ambições, medos, traumas e sonhos do ser humano. Textos clássicos como «O Homem que Fazia Milagres», «A Máquina do Tempo» ou «O Bacilo Roubado» revelam de que forma o final do século XIX e começo do século XX acreditava no futuro da ciência como forma de melhorar a Humanidade. Para além dos textos que envolvem a ciência, Wells revela-se um excepcional retratista da sociedade da sua época, agudo observador de tipos e hábitos, das esperanças de um império britânico no começo da sua fase descendente em contraponto a um mundo moderno governado pela ciência.Dos contos e novelas incluídos no segundo volume, mais de 15 foram alvo de adaptações cinematográficas e televisivas (e quase todos foram adaptados a teatro radiofónico pela BBC).«Os contos de Wells são pequenos retratos dos medos que guiam o ser humano e as suas ambições.»John Clute «Li o seu último livro e, como sempre, não o consegui largar. Já o disse e mantenho que é o mais original dos escritores de língua inglesa e das outras.»George Bernard Shaw (Prémio Nobel de Literatura)«Há poucos contistas de língua inglesa com tanta originalidade e pujança como H. G. Wells.»W. Somerset Maugham«Wells interessou gerações atrás de gerações de leitores pela ciência.»Brian Aldiss«Quando H. G. Wells revelou o quão universais são as paixões de um cientista, abriu as portas da ciência a todos aqueles que até então tinham tido curiosidade mas não vislumbravam por onde entrar.»J. B. S. Haldane«Se ainda existem mundos por descobrir, Wells descobri-los-á.»Joseph Conrad
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Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão. -
MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
Farsa de Inês PereiraInês Pereira é uma jovem caprichosa, ambiciosa e emancipada, sabe ler e escrever, procura um marido que a faça feliz não ouvindo os concelhos que a mãe lhe dá, não quer ter uma vida submissa, acabando por se casar com o homem que quer, mas fica desencantada e desiludida, transformando-se na esposa infiel do segundo marido. A Farsa de Inês Pereira ilustra o ditado “antes quero burro que me leve que cavalo que me derrube”, de forma bastante caricata e viva. -
Quentin por Tarantino“Os filmes de Tarantino serão vistos sob uma nova luz após a leitura deste livro !”Este livro mergulha no cérebro de Quentin Tarantino que, com a sua produtora de filmes independentes durante a década de 1990, realizaram uma verdadeira revolução no cinema. Tendo ganho fama internacional logo com as suas duas primeiros longas-metragens, ""Reservoir Dogs"" (1992) e ""Pulp Fiction"" (1994), premiado com o Palma de Ouro em Cannes.Amazing Ameziane conta neste livro, e na primeira pessoa, a vida, os começos, filmes, influências e opiniões de um dos mais talentosos diretores e roteiristas contemporâneos. O estilo de Tarantino é inconfundível: diálogo elaborado, referências recorrentes à cultura pop,cenas altamente estéticas, mas extremamente violentas, inspiradas na exploração filmes de artes marciais ou westerns spaghetti...Este livro conta com os nove filmes já produzidos por Tarantino e numa altura em que se aguarda com expectativa se ele realmente irá produzir o seu décimo e ultimo filme. -
Patos: Dois Anos nas Areias PetrolíferasAntes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.